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Pergunta

Quem escreveu o livro de Malaquias? Quem foi o autor de Malaquias?

Resposta


O livro de Malaquias foi escrito pelo profeta Malaquias. É o último livro do Antigo Testamento cristão e é frequentemente citado em conversas sobre divórcio e dízimo. No Tanakh, ele conclui a seção Neviim ("Profetas") e a coleção dos Profetas Menores, embora não seja o último livro do Tanakh. Os temas de Malaquias vão além do divórcio e do dízimo, oferecendo uma visão do estado espiritual dos israelitas após seu retorno da Babilônia. O zelo inicial durante os dias de Neemias e Esdras deu lugar à apatia, à corrupção e a práticas detestáveis entre o povo de Deus. Os israelitas também questionaram o amor de Deus por não terem recebido as promessas que esperavam receber (Malaquias 1:2-3). Nesse cenário desafiador, Malaquias pronunciou julgamento, pediu arrependimento e proclamou esperança futura. É significativo que seu nome signifique "mensageiro", pois ele foi o último profeta antes do período intertestamental.

A inscrição atribui as palavras a Malaquias, mas pouco se sabe sobre o próprio profeta. Ao contrário de outros profetas, Malaquias não fornece laços familiares, localização geográfica ou líder governante. Devido a essa falta de informações, os estudiosos debatem a identidade de Malaquias. Alguns argumentam que Malaquias é um pseudônimo ou um título, já que o nome significa "mensageiro". A tradição judaica sugere que Esdras, o escriba, escreveu o livro com esse pseudônimo. Se isso for correto, então o livro foi escrito logo após a reconstrução do templo ou mais tarde, quando Esdras envelheceu. Há semelhanças entre as questões abordadas em Esdras e Malaquias que contribuem para essa visão.

Entretanto, quando comparada a outras literaturas proféticas, a inscrição parece indicar que Malaquias é um nome real, pois o uso de pseudônimos era raro em obras proféticas. Esdras, em sua obra homônima, não usou um pseudônimo. Portanto, é mais provável que Malaquias tenha sido uma figura histórica, embora as informações sobre ele sejam limitadas.

Malaquias emprega um estilo retórico único, apresentando suas mensagens como uma série de disputas e respostas. O profeta faz uma declaração, prevê uma objeção e responde de acordo. A primeira disputa (Malaquias 1:2-5) aborda o ceticismo de Israel em relação ao amor de Deus. A segunda confronta práticas religiosas impróprias (Malaquias 1:6-9). A terceira disputa (Malaquias 2:10-16) trata dos homens que maltratavam suas esposas e daqueles que se casavam com mulheres idólatras. O padrão de disputa e resposta continua quando Malaquias aborda o fato de Israel acusar Deus de negligência (Malaquias 2:17-3:5), seu egoísmo refletido na recusa de dar o dízimo (Malaquias 3:6-12) e suas reclamações sobre o aparente sucesso de pessoas más (Malaquias 3:13-18).

Nas passagens finais, Malaquias fala sobre o dia do Senhor, um tema consistente com outros profetas. Esse dia é aterrorizante para os malfeitores, mas uma fonte de alegria para o remanescente fiel. À medida que o livro de Malaquias se aproxima do fim, Deus promete: "Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor" (Malaquias 4:5). Jesus identifica esse profeta como João Batista, que preparou o caminho para o Messias (Mateus 11:13-14; 17:10-13; Marcos 9:11-13).

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