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Pergunta

Como a décima praga, que causou a morte dos primogênitos do Egito, foi justa aos olhos de Deus?

Resposta


Em Êxodo 11:5-6, Deus declarou por meio de Moisés: "E todo primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta no seu trono, até o primogênito da escrava que mói a farinha, e todo primogênito dos animais. Haverá grande clamor em toda a terra do Egito, como nunca houve antes, nem haverá jamais." Essa terrível profecia foi cumprida em Êxodo 12:29-30: "Aconteceu que, à meia-noite, o Senhor matou todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até o primogênito do prisioneiro que estava na cadeia, e todos os primogênitos dos animais. Faraó levantou-se de noite, ele, todos os seus oficiais e todos os egípcios; e houve grande clamor no Egito, pois não havia casa em que não houvesse um morto."

Essa praga sobre os primogênitos do Egito foi a décima e última praga que Deus enviou sobre a nação egípcia, e foi a que finalmente pôs fim à brutal escravidão do povo de Israel. As outras pragas foram terríveis (veja Êxodo, capítulos 7 a 10), mas a décima praga foi particularmente dura. Como foi justo que Deus causasse a morte de todos os filhos primogênitos do Egito? Há pelo menos duas coisas principais a serem lembradas.

Primeiro, Deus deu ao Faraó e aos egípcios nove avisos, na forma de nove pragas, antes de enviar a praga que causou a morte dos primogênitos. A cada praga, os egípcios tinham a oportunidade de se arrepender e libertar os israelitas da escravidão. Todas as vezes, os egípcios se recusaram. Por três vezes, o Faraó disse que deixaria os israelitas irem embora, mas mudou de ideia quando Deus acabou com uma praga (Êxodo 8:15; 9:35; 10:20). Além disso, em Êxodo 11:4-8, Deus avisou antecipadamente ao Faraó que todos os filhos primogênitos do Egito morreriam. Mesmo depois desse aviso direto e de todas as outras pragas, o Faraó ainda não libertou os israelitas da escravidão.

Em segundo lugar, o Faraó e os egípcios trouxeram essa praga sobre si mesmos por suas próprias ações. Êxodo 1:22 registra um decreto sombrio do rei do Egito: "Então Faraó deu ordem a todo o seu povo, dizendo: — Joguem no rio Nilo todos os meninos hebreus que nascerem; quanto às meninas, deixem viver." Essa ordem foi dada antes do nascimento de Moisés. Oitenta anos depois, Moisés foi até o Faraó e pediu que ele libertasse os israelitas da escravidão. Não há nenhuma indicação de que o assassinato de meninos hebreus tenha cessado. Quantos milhares de filhos israelitas foram assassinados pelos egípcios? Quantos homens e mulheres israelitas foram assassinados durante o período de escravidão no Egito? De certa forma, a décima praga e a morte do primogênito no Egito foi uma justiça poética para a matança dos meninos hebreus.

Não há como negar que a décima praga que causou a morte dos primogênitos do Egito foi severa. Mas, com a escravidão brutal e os inúmeros israelitas assassinados pelos egípcios, fossem adultos ou bebês, os egípcios trouxeram o julgamento brutal de Deus sobre si mesmos. Deus havia prometido a Abraão: "Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar" (Gênesis 12:3). Os egípcios, ao escolherem amaldiçoar os filhos de Abraão, trouxeram uma maldição sobre si mesmos.

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