Pergunta
O que é teopatia?
Resposta
A teopatia é uma resposta emocional à contemplação e adoração a Deus ou a um fervor de fé religiosa. A palavra teopatia é uma combinação de duas palavras gregas, theos ("Deus") e pathos ("paixão" ou "emoção").
Talvez seja útil observar as diferenças entre teologia e religião. Há muitos anos, a teologia era conhecida como "a rainha das ciências". O pressuposto entre todos os estudiosos era que Deus existia de fato e que poderia ser estudado e conhecido, pelo menos em parte, com base em como Ele se revelou na Bíblia e no que fez na história.
Nos últimos anos, muitas instituições de ensino superior, inclusive seminários, mudaram seu "Departamento de Teologia" para um "Departamento de Religião". A religião é a resposta da humanidade a Deus ou o que ela pensa sobre Deus. A mudança pode parecer sutil, mas é significativa. A teologia estudava Deus; o estudo da religião é a investigação dos pensamentos do homem sobre Deus. Nos tempos modernos, o foco mudou da teologia para a teopatia, de conhecer Deus objetivamente para analisar os sentimentos da humanidade sobre Deus.
Os seres humanos são religiosos por natureza. Desejamos adorar e, como explica Romanos 1:21-23, se nos recusarmos a adorar o Criador, começaremos a adorar as criaturas. Em épocas passadas, essa adoração pode ter sido direcionada a árvores ou animais. Nas sociedades "modernas", adoramos celebridades, status, dinheiro, carros, casas e, talvez o mais devotado, a nós mesmos. Alguns negariam que isso seja devoção religiosa, mas não deixa de ser adoração. Os seres humanos anseiam por algo "maior" fora de si mesmos para adorar e servir.
Como a palavra teopatia é usada atualmente, ela pode se referir a algo como a resposta de Isaías à sua visão de Deus:
No ano em que morreu o rei Uzias, vi o Senhor, alto e sublime, assentado sobre um trono, e a orla do seu manto enchia o templo. Acima dele estavam os serafins, cada um com seis asas: Com duas asas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E chamavam uns aos outros:
"No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele. Cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: 'Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.' Os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e o templo se encheu de fumaça. Então eu disse: — Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma pinça. Com a brasa tocou a minha boca e disse: — Eis que esta brasa tocou os seus lábios. A sua iniquidade foi tirada, e o seu pecado, perdoado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: — A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Eu respondi: — Eis-me aqui, envia-me a mim" (Isaías 6:1-8).
A teopatia também pode ser usada para se referir ao estado de consciência alterado e extático experimentado em outras religiões. E pode se referir aos sentimentos de uma pessoa que acha que Deus lhe diz para fazer algo contrário ao que a Bíblia ensina. Mesmo nos círculos evangélicos, onde se fala da Bíblia, muitas vezes é a emoção, a experiência e a revelação pessoal ("Deus me disse" ou "o Espírito me guiou") que é o árbitro final da verdade e do comportamento apropriado.
Teopatia é a capacidade de adorar e de se emocionar com Deus (ou "o divino"). Entretanto, uma experiência de êxtase, excitação ou emoção, não importa o quanto seja "genuína" ou sincera, não é garantia de que a experiência tenha sido um encontro genuíno com Deus. Não se pode permitir que a teopatia governe a teologia. Somente quando a teopatia é dirigida por uma teologia sólida é que podemos ter certeza de que realmente experimentamos Deus. Deus não prometeu se revelar em nenhuma experiência, mas Ele se revelou em Sua Palavra, a Bíblia, que deve ser a fonte de nossa teologia e o juiz de nossa experiência.
Talvez seja útil observar as diferenças entre teologia e religião. Há muitos anos, a teologia era conhecida como "a rainha das ciências". O pressuposto entre todos os estudiosos era que Deus existia de fato e que poderia ser estudado e conhecido, pelo menos em parte, com base em como Ele se revelou na Bíblia e no que fez na história.
Nos últimos anos, muitas instituições de ensino superior, inclusive seminários, mudaram seu "Departamento de Teologia" para um "Departamento de Religião". A religião é a resposta da humanidade a Deus ou o que ela pensa sobre Deus. A mudança pode parecer sutil, mas é significativa. A teologia estudava Deus; o estudo da religião é a investigação dos pensamentos do homem sobre Deus. Nos tempos modernos, o foco mudou da teologia para a teopatia, de conhecer Deus objetivamente para analisar os sentimentos da humanidade sobre Deus.
Os seres humanos são religiosos por natureza. Desejamos adorar e, como explica Romanos 1:21-23, se nos recusarmos a adorar o Criador, começaremos a adorar as criaturas. Em épocas passadas, essa adoração pode ter sido direcionada a árvores ou animais. Nas sociedades "modernas", adoramos celebridades, status, dinheiro, carros, casas e, talvez o mais devotado, a nós mesmos. Alguns negariam que isso seja devoção religiosa, mas não deixa de ser adoração. Os seres humanos anseiam por algo "maior" fora de si mesmos para adorar e servir.
Como a palavra teopatia é usada atualmente, ela pode se referir a algo como a resposta de Isaías à sua visão de Deus:
No ano em que morreu o rei Uzias, vi o Senhor, alto e sublime, assentado sobre um trono, e a orla do seu manto enchia o templo. Acima dele estavam os serafins, cada um com seis asas: Com duas asas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E chamavam uns aos outros:
"No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele. Cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: 'Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.' Os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e o templo se encheu de fumaça. Então eu disse: — Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma pinça. Com a brasa tocou a minha boca e disse: — Eis que esta brasa tocou os seus lábios. A sua iniquidade foi tirada, e o seu pecado, perdoado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: — A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Eu respondi: — Eis-me aqui, envia-me a mim" (Isaías 6:1-8).
A teopatia também pode ser usada para se referir ao estado de consciência alterado e extático experimentado em outras religiões. E pode se referir aos sentimentos de uma pessoa que acha que Deus lhe diz para fazer algo contrário ao que a Bíblia ensina. Mesmo nos círculos evangélicos, onde se fala da Bíblia, muitas vezes é a emoção, a experiência e a revelação pessoal ("Deus me disse" ou "o Espírito me guiou") que é o árbitro final da verdade e do comportamento apropriado.
Teopatia é a capacidade de adorar e de se emocionar com Deus (ou "o divino"). Entretanto, uma experiência de êxtase, excitação ou emoção, não importa o quanto seja "genuína" ou sincera, não é garantia de que a experiência tenha sido um encontro genuíno com Deus. Não se pode permitir que a teopatia governe a teologia. Somente quando a teopatia é dirigida por uma teologia sólida é que podemos ter certeza de que realmente experimentamos Deus. Deus não prometeu se revelar em nenhuma experiência, mas Ele se revelou em Sua Palavra, a Bíblia, que deve ser a fonte de nossa teologia e o juiz de nossa experiência.