Pergunta
Por que Jesus pergunta: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" em Mateus 12:48?
Resposta
Ficamos sabendo quem são a mãe e os irmãos de Jesus em algumas passagens diferentes. É claro que Jesus era o Filho de Deus (Mateus 16:16), e os Seus pais terrenos eram José e Maria (Mateus 1:16). Os irmãos de Jesus são mencionados em Mateus 13:55: Tiago, José, Simão e Judas (também conhecido como Judas). Ele também tinha irmãs, mas seus nomes não são mencionados (Mateus 13:55). Não apenas Jesus sabia quem era Sua família, mas também aqueles com quem Ele estava conversando em Mateus 12. À primeira vista, é curioso que Ele tenha perguntado: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" em Mateus 12:48.
No contexto, Jesus havia curado um homem cego e mudo (Mateus 12:22). As multidões ficaram maravilhadas (Mateus 12:23), mas os fariseus ficaram furiosos e atribuíram a obra de Jesus ao poder demoníaco (Mateus 12:24). Os fariseus e outros líderes haviam rejeitado continuamente Jesus e o evangelho que Ele estava proclamando, e essa atribuição da obra de Jesus ao poder de Satanás foi o ponto de ruptura. Jesus pronunciou julgamento sobre aquela geração (Mateus 12:39-45) e, a partir daquele momento, parou de ensinar as multidões de forma clara. Em vez disso, começou a se concentrar na preparação de Seus discípulos para a tarefa evangelística, enquanto iniciava a marcha rumo ao Seu sacrifício na cruz.
Enquanto Jesus estava explicando a gravidade do fracasso e da responsabilidade daquela geração, a mãe e os irmãos de Jesus estavam do lado de fora, tentando encontrar uma maneira de falar com Ele (Mateus 12:46). Alguém disse a Jesus que a Sua mãe e os Seus irmãos estavam tentando falar com Ele (Mateus 12:47), e Ele respondeu perguntando: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" (Mateus 12:48).
É claro que Jesus sabia quem eram a Sua mãe e os Seus irmãos, mas Ele aproveitou a oportunidade para apresentar uma verdade importante aos Seus ouvintes. Aqueles que O rejeitaram se consideravam dignos de entrar em Seu reino por causa de suas ações, que eles presumiam ser justas. Mas, desde o início, Jesus explicou que eles precisavam mudar de ideia (arrepender-se) sobre como poderiam entrar em Seu reino (Mateus 4:17). Em vez de confiar em suas próprias obras ou em sua linhagem, eles precisavam confiar em Jesus para obter a justiça (Mateus 5-7). Muitos presumiam que, por serem de Abraão, estavam automaticamente qualificados para entrar no reino (Mateus 3:7-9). Mas Jesus ensinou que nem a sua linhagem nem as suas ações eram suficientes para que entrassem no reino. Suas relações familiares não eram o bilhete de entrada para o reino. Depois de Jesus ter sido rejeitado de forma definitiva pelos líderes, e depois de ter pronunciado o julgamento sobre aquela geração, Jesus pergunta: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" Com essa pergunta, Ele desafia mais uma vez a visão de que os relacionamentos familiares são suficientes para permitir a entrada no reino de Deus.
Ao fazer a pergunta: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" Jesus responde, apontando para os Seus discípulos e dizendo à multidão que os Seus discípulos eram a Sua mãe e os Seus irmãos (Mateus 12:49). Embora isso inicialmente possa ter confundido Seus ouvintes, Ele esclareceu imediatamente: "Portanto, aquele que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe" (Mateus 12:50). Em outras palavras, os relacionamentos que realmente importam no esquema eterno das coisas são aqueles baseados no relacionamento correto com Deus.
Os relacionamentos familiares humanos são bênçãos belas e necessárias, e foi Deus quem criou e proporcionou esses relacionamentos. Jesus não está minimizando a importância dos relacionamentos familiares; ao contrário, Ele está enfatizando que ter um relacionamento correto com Deus, obedecendo à Sua vontade, é o mais importante.
Como, então, alguém obedece à Sua vontade? Como Jesus explicou a Nicodemos em João 3, a vontade de Deus é crer no Filho (a palavra crer ocorre 8 vezes em João 3). Mais tarde, Jesus explicou a Seus discípulos que eles deveriam crer nEle, até mesmo em Deus (João 14:1), porque Ele é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai senão por Ele (João 14:6). Essa era a essência do que Jesus também havia explicado em Seu Sermão da Montanha (Mateus 5-7) - que as associações das pessoas não as tornam justas, mas sim a forma como elas se relacionam com Deus. Ao perguntar: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" e com a resposta à Sua própria pergunta, Jesus deixou claro esse ponto.
No contexto, Jesus havia curado um homem cego e mudo (Mateus 12:22). As multidões ficaram maravilhadas (Mateus 12:23), mas os fariseus ficaram furiosos e atribuíram a obra de Jesus ao poder demoníaco (Mateus 12:24). Os fariseus e outros líderes haviam rejeitado continuamente Jesus e o evangelho que Ele estava proclamando, e essa atribuição da obra de Jesus ao poder de Satanás foi o ponto de ruptura. Jesus pronunciou julgamento sobre aquela geração (Mateus 12:39-45) e, a partir daquele momento, parou de ensinar as multidões de forma clara. Em vez disso, começou a se concentrar na preparação de Seus discípulos para a tarefa evangelística, enquanto iniciava a marcha rumo ao Seu sacrifício na cruz.
Enquanto Jesus estava explicando a gravidade do fracasso e da responsabilidade daquela geração, a mãe e os irmãos de Jesus estavam do lado de fora, tentando encontrar uma maneira de falar com Ele (Mateus 12:46). Alguém disse a Jesus que a Sua mãe e os Seus irmãos estavam tentando falar com Ele (Mateus 12:47), e Ele respondeu perguntando: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" (Mateus 12:48).
É claro que Jesus sabia quem eram a Sua mãe e os Seus irmãos, mas Ele aproveitou a oportunidade para apresentar uma verdade importante aos Seus ouvintes. Aqueles que O rejeitaram se consideravam dignos de entrar em Seu reino por causa de suas ações, que eles presumiam ser justas. Mas, desde o início, Jesus explicou que eles precisavam mudar de ideia (arrepender-se) sobre como poderiam entrar em Seu reino (Mateus 4:17). Em vez de confiar em suas próprias obras ou em sua linhagem, eles precisavam confiar em Jesus para obter a justiça (Mateus 5-7). Muitos presumiam que, por serem de Abraão, estavam automaticamente qualificados para entrar no reino (Mateus 3:7-9). Mas Jesus ensinou que nem a sua linhagem nem as suas ações eram suficientes para que entrassem no reino. Suas relações familiares não eram o bilhete de entrada para o reino. Depois de Jesus ter sido rejeitado de forma definitiva pelos líderes, e depois de ter pronunciado o julgamento sobre aquela geração, Jesus pergunta: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" Com essa pergunta, Ele desafia mais uma vez a visão de que os relacionamentos familiares são suficientes para permitir a entrada no reino de Deus.
Ao fazer a pergunta: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" Jesus responde, apontando para os Seus discípulos e dizendo à multidão que os Seus discípulos eram a Sua mãe e os Seus irmãos (Mateus 12:49). Embora isso inicialmente possa ter confundido Seus ouvintes, Ele esclareceu imediatamente: "Portanto, aquele que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe" (Mateus 12:50). Em outras palavras, os relacionamentos que realmente importam no esquema eterno das coisas são aqueles baseados no relacionamento correto com Deus.
Os relacionamentos familiares humanos são bênçãos belas e necessárias, e foi Deus quem criou e proporcionou esses relacionamentos. Jesus não está minimizando a importância dos relacionamentos familiares; ao contrário, Ele está enfatizando que ter um relacionamento correto com Deus, obedecendo à Sua vontade, é o mais importante.
Como, então, alguém obedece à Sua vontade? Como Jesus explicou a Nicodemos em João 3, a vontade de Deus é crer no Filho (a palavra crer ocorre 8 vezes em João 3). Mais tarde, Jesus explicou a Seus discípulos que eles deveriam crer nEle, até mesmo em Deus (João 14:1), porque Ele é o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai senão por Ele (João 14:6). Essa era a essência do que Jesus também havia explicado em Seu Sermão da Montanha (Mateus 5-7) - que as associações das pessoas não as tornam justas, mas sim a forma como elas se relacionam com Deus. Ao perguntar: "Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?" e com a resposta à Sua própria pergunta, Jesus deixou claro esse ponto.