Pergunta
Quem matou Jesus?
Resposta
Quem matou Jesus? Quem é responsável pela morte de Cristo? Foram os judeus que condenaram Jesus por blasfêmia e o prenderam? Ou foram os romanos que O torturaram fisicamente e O crucificaram? E quanto a Deus, o Pai, ou toda a humanidade pecadora? A resposta a essa pergunta é multifacetada e envolve mais do que apenas um grupo específico que assume a responsabilidade pela morte de Cristo.
Sem dúvida, os judeus, especialmente os escribas, saduceus e fariseus, se opuseram muito a Jesus (Mateus 21:15; Lucas 11:53; João 5:18; 7:45-52; 12:37). Eles O acusaram de blasfêmia em várias ocasiões e tentaram apedrejá-Lo por isso (Mateus 9:3; Marcos 2:6-7; João 8:52-58; 10:31-33). Os chefes dos sacerdotes e os anciãos acusaram Jesus (Mateus 27:12), zombaram dEle (Mateus 27:41) e fizeram um conselho para prendê-Lo e condená-Lo à morte (Marcos 15:1). Judas, um judeu, o traiu (João 18:2). Os judeus gritaram: "'Crucifica-o! Crucifica-o!" quando Ele foi julgado por Pilatos (Lucas 23:21) e pediram que Barrabás, um ladrão, fosse solto em vez de Jesus (Mateus 27:21). Os judeus queriam matar Jesus (Mateus 12:14).
Paulo escreve que os judeus têm parte da culpa por terem matado Jesus: "Tanto é assim, irmãos, que vocês se tornaram imitadores das igrejas de Deus que se encontram na Judeia e que estão em Cristo Jesus; porque também vocês sofreram, da parte de seus patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus, os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, não agradam a Deus e são adversários de todos" (1 Tessalonicenses 2:14-15, ênfase adicionada). Quem matou Jesus? Parte da culpa recai sobre os judeus que conspiraram contra Ele.
Entretanto, a culpa não recai apenas sobre os judeus. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro indica que não foram somente os judeus que mataram Jesus: "Israelitas, escutem o que vou dizer: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus diante de vocês com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou entre vocês por meio dele, como vocês mesmos sabem, a este, conforme o plano determinado e a presciência de Deus, vocês mataram, crucificando-o por meio de homens maus" (Atos 2:22-23, ênfase adicionada). Os romanos foram os "homens maus" pelos quais Jesus foi morto. Os romanos também compartilham a culpa pela morte de Jesus.
Embora os romanos não tenham inventado a crucificação, eles a aperfeiçoaram, assim como a tortura que a acompanhava. Pôncio Pilatos foi o governador romano que condenou Jesus a ser açoitado e crucificado (Mateus 27:26; João 19:1). Os soldados romanos "tiraram a roupa de Jesus e o vestiram com um manto escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça dele, e colocaram um caniço na sua mão direita. E, ajoelhando-se diante dele, zombavam, dizendo: — Salve, rei dos judeus!" (Mateus 27:28-29). Os soldados romanos cravaram os pregos nas mãos e nos pés de Jesus na cruz (João 19:23) e perfuraram Seu lado com uma lança para ter certeza de que Ele estava morto (João 19:34). Os romanos mataram Jesus.
Qual foi o papel de Deus, o Pai, na morte de Jesus? Romanos 3:25 diz que "Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé. Deus fez isso para manifestar a sua justiça, por ter ele, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos". Isaías 53:10 também revela que era a vontade de Deus que Cristo morresse: "Era a vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e ... o Senhor faz da sua alma uma oferta pelo pecado". Não é que Deus realmente tenha colocado Jesus na cruz ou batido os pregos, mas a cruz era o plano de Deus para redimir a humanidade. Pedro pregou que a traição e a morte de Jesus estavam de acordo com "o plano deliberado e a presciência de Deus" (Atos 2:23). A morte de Jesus foi a vontade de Deus (veja Lucas 22:42).
Deus desejava salvar Seu povo, e a salvação exigia um pagamento pelo pecado. Jesus teve de morrer. Deus não poderia poupá-Lo. Em Gênesis 22, Abraão, em obediência à ordem de Deus, estava prestes a sacrificar seu amado filho Isaque. O anjo do Senhor impediu Abraão e providenciou um carneiro como sacrifício substituto. Na morte de Jesus na cruz, Deus, o Pai, não O poupou porque Jesus era o substituto. A morte de Jesus em nosso lugar como nosso substituto foi a única maneira de Deus nos poupar (Romanos 3:25-26). A morte de Jesus satisfez a ira santa de Deus contra o pecado e permitiu que Deus levasse os pecadores para o céu sem violar Sua justiça.
Jesus voluntariamente entregou Sua vida para nos salvar de nossos pecados (João 10:17-19), recebeu o castigo que merecíamos por nossos pecados e nos reconciliou com Deus (2 Coríntios 5:21). A expiação de Cristo foi profetizada em Isaías 53:5: "Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados." Devido ao grande amor de Deus, Ele providenciou a única maneira de redimir todos os que acreditassem nEle. No entanto, Deus não permitiu que a morte tivesse a palavra final, mas ressuscitou Jesus dentre os mortos (Atos 2:24; Salmo 16:10). Em última análise, toda a humanidade é culpada por matar Jesus. Foi o nosso pecado que O colocou na cruz. Por causa do nosso pecado, Deus enviou Jesus para nos salvar. A humanidade é tanto a causa quanto a beneficiária da morte de Jesus. Deus pode usar até mesmo a mais perversa das ações para realizar Seu plano perfeito (veja Gênesis 50:20). Pessoas pecadoras mataram Jesus, mas Deus usou essa morte ilegal como meio de nossa salvação. A resposta de Deus ao mal é redentora e mostra Seu grande amor por nós: "Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente alguém morreria por um justo, embora por uma pessoa boa alguém talvez tenha coragem para morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores" (Romanos 5:6-8).
Sem dúvida, os judeus, especialmente os escribas, saduceus e fariseus, se opuseram muito a Jesus (Mateus 21:15; Lucas 11:53; João 5:18; 7:45-52; 12:37). Eles O acusaram de blasfêmia em várias ocasiões e tentaram apedrejá-Lo por isso (Mateus 9:3; Marcos 2:6-7; João 8:52-58; 10:31-33). Os chefes dos sacerdotes e os anciãos acusaram Jesus (Mateus 27:12), zombaram dEle (Mateus 27:41) e fizeram um conselho para prendê-Lo e condená-Lo à morte (Marcos 15:1). Judas, um judeu, o traiu (João 18:2). Os judeus gritaram: "'Crucifica-o! Crucifica-o!" quando Ele foi julgado por Pilatos (Lucas 23:21) e pediram que Barrabás, um ladrão, fosse solto em vez de Jesus (Mateus 27:21). Os judeus queriam matar Jesus (Mateus 12:14).
Paulo escreve que os judeus têm parte da culpa por terem matado Jesus: "Tanto é assim, irmãos, que vocês se tornaram imitadores das igrejas de Deus que se encontram na Judeia e que estão em Cristo Jesus; porque também vocês sofreram, da parte de seus patrícios, as mesmas coisas que eles, por sua vez, sofreram dos judeus, os quais não somente mataram o Senhor Jesus e os profetas, como também nos perseguiram, não agradam a Deus e são adversários de todos" (1 Tessalonicenses 2:14-15, ênfase adicionada). Quem matou Jesus? Parte da culpa recai sobre os judeus que conspiraram contra Ele.
Entretanto, a culpa não recai apenas sobre os judeus. Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro indica que não foram somente os judeus que mataram Jesus: "Israelitas, escutem o que vou dizer: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus diante de vocês com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou entre vocês por meio dele, como vocês mesmos sabem, a este, conforme o plano determinado e a presciência de Deus, vocês mataram, crucificando-o por meio de homens maus" (Atos 2:22-23, ênfase adicionada). Os romanos foram os "homens maus" pelos quais Jesus foi morto. Os romanos também compartilham a culpa pela morte de Jesus.
Embora os romanos não tenham inventado a crucificação, eles a aperfeiçoaram, assim como a tortura que a acompanhava. Pôncio Pilatos foi o governador romano que condenou Jesus a ser açoitado e crucificado (Mateus 27:26; João 19:1). Os soldados romanos "tiraram a roupa de Jesus e o vestiram com um manto escarlate. E, tecendo uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça dele, e colocaram um caniço na sua mão direita. E, ajoelhando-se diante dele, zombavam, dizendo: — Salve, rei dos judeus!" (Mateus 27:28-29). Os soldados romanos cravaram os pregos nas mãos e nos pés de Jesus na cruz (João 19:23) e perfuraram Seu lado com uma lança para ter certeza de que Ele estava morto (João 19:34). Os romanos mataram Jesus.
Qual foi o papel de Deus, o Pai, na morte de Jesus? Romanos 3:25 diz que "Deus apresentou como propiciação, no seu sangue, mediante a fé. Deus fez isso para manifestar a sua justiça, por ter ele, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos". Isaías 53:10 também revela que era a vontade de Deus que Cristo morresse: "Era a vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e ... o Senhor faz da sua alma uma oferta pelo pecado". Não é que Deus realmente tenha colocado Jesus na cruz ou batido os pregos, mas a cruz era o plano de Deus para redimir a humanidade. Pedro pregou que a traição e a morte de Jesus estavam de acordo com "o plano deliberado e a presciência de Deus" (Atos 2:23). A morte de Jesus foi a vontade de Deus (veja Lucas 22:42).
Deus desejava salvar Seu povo, e a salvação exigia um pagamento pelo pecado. Jesus teve de morrer. Deus não poderia poupá-Lo. Em Gênesis 22, Abraão, em obediência à ordem de Deus, estava prestes a sacrificar seu amado filho Isaque. O anjo do Senhor impediu Abraão e providenciou um carneiro como sacrifício substituto. Na morte de Jesus na cruz, Deus, o Pai, não O poupou porque Jesus era o substituto. A morte de Jesus em nosso lugar como nosso substituto foi a única maneira de Deus nos poupar (Romanos 3:25-26). A morte de Jesus satisfez a ira santa de Deus contra o pecado e permitiu que Deus levasse os pecadores para o céu sem violar Sua justiça.
Jesus voluntariamente entregou Sua vida para nos salvar de nossos pecados (João 10:17-19), recebeu o castigo que merecíamos por nossos pecados e nos reconciliou com Deus (2 Coríntios 5:21). A expiação de Cristo foi profetizada em Isaías 53:5: "Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados." Devido ao grande amor de Deus, Ele providenciou a única maneira de redimir todos os que acreditassem nEle. No entanto, Deus não permitiu que a morte tivesse a palavra final, mas ressuscitou Jesus dentre os mortos (Atos 2:24; Salmo 16:10). Em última análise, toda a humanidade é culpada por matar Jesus. Foi o nosso pecado que O colocou na cruz. Por causa do nosso pecado, Deus enviou Jesus para nos salvar. A humanidade é tanto a causa quanto a beneficiária da morte de Jesus. Deus pode usar até mesmo a mais perversa das ações para realizar Seu plano perfeito (veja Gênesis 50:20). Pessoas pecadoras mataram Jesus, mas Deus usou essa morte ilegal como meio de nossa salvação. A resposta de Deus ao mal é redentora e mostra Seu grande amor por nós: "Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente alguém morreria por um justo, embora por uma pessoa boa alguém talvez tenha coragem para morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores" (Romanos 5:6-8).