Pergunta
Quem escreveu o livro de Jonas? Quem foi o autor de Jonas?
Resposta
O livro de Jonas está entre os doze Profetas Menores do Antigo Testamento. Ele se distingue de outras literaturas proféticas por seu estilo único. Jonas se desenvolve principalmente em um formato de narrativa em terceira pessoa, exceto por um poema no segundo capítulo, e parece um conto.
O livro de Jonas narra a jornada de Jonas, um profeta relutante que tentou fugir da ordem explícita de Deus para avisar o povo de Nínive, na Assíria. Desde embarcar em um navio até passar três dias no ventre de um peixe, Jonas experimentou as repercussões de sua desobediência, o que o levou a se arrepender e a cumprir seu dever avisando os assírios. O restante da narrativa ilustra como a misericórdia de Deus pode ser tão incômoda para os seres humanos quanto a Sua justiça. Quantas vezes nos irritamos com a misericórdia de Deus para com aqueles que consideramos não merecedores? Muitas vezes nos encontramos no lugar de Jonas, o que torna essa pequena história relevante para nós. Mas quem escreveu esse livro?
A visão tradicional coloca o próprio Jonas como o autor, com o apoio da inscrição: "A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai" (Jonas 1:1). Entretanto, alguns comentaristas, apontando para a perspectiva da terceira pessoa, concluem que o livro de Jonas foi escrito por um autor desconhecido. Como diz um comentarista: "O livro de Jonas é anônimo. Nós realmente não temos nenhuma ideia de quem o escreveu e o livro não oferece nenhuma pista sobre quem poderia tê-lo escrito" (https://zondervanacademic.com/blog/who-wrote-jonah, 13/08/19, acessado em 26/03/24). No entanto, a opção de que o próprio Jonas o tenha escrito ainda é plausível. O poema quiasmático no segundo capítulo, escrito na primeira pessoa, é, sem dúvida, de Jonas.
Alguns estudiosos modernos consideram o livro de Jonas uma obra de ficção devido a seus elementos sobrenaturais. No entanto, 2 Reis 14:25 retrata Jonas como uma figura histórica que viveu durante o reinado do rei Jeroboão II, e o próprio Jesus faz referência a Jonas e aos eventos do livro como factuais (Mateus 12:39-41). Negar a historicidade de Jonas equivaleria a questionar o conhecimento ou a honestidade de Jesus, o que os cristãos não farão. Sabendo que Jonas foi uma pessoa histórica real e que Deus pode de fato realizar milagres, podemos afirmar com segurança que o livro de Jonas relata eventos reais. É preciso ter um viés naturalista contra as Escrituras para argumentar o contrário.
Além de suas lições sobre obediência e a misericórdia de Deus, a narrativa de Jonas oferece inúmeras conexões com Jesus. O tempo que Jonas passou no ventre do peixe prefigura o sepultamento de Jesus, e sua mensagem de arrependimento para Nínive é semelhante à de Jesus. Até mesmo a reclamação de Jonas após o arrependimento de Nínive fornece uma visão sobre Jesus (Jonas 4:1-3). Como Jonas reclamou: "Ah! Senhor! Não foi isso que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que tu és Deus bondoso e compassivo, tardio em irar-se e grande em misericórdia, e que mudas de ideia quanto ao mal que anunciaste" (Jonas 4:2). A misericórdia e a compaixão de Deus são, em última análise, cumpridas em Jesus, o Cordeiro sacrificado por nossos pecados.
O livro de Jonas narra a jornada de Jonas, um profeta relutante que tentou fugir da ordem explícita de Deus para avisar o povo de Nínive, na Assíria. Desde embarcar em um navio até passar três dias no ventre de um peixe, Jonas experimentou as repercussões de sua desobediência, o que o levou a se arrepender e a cumprir seu dever avisando os assírios. O restante da narrativa ilustra como a misericórdia de Deus pode ser tão incômoda para os seres humanos quanto a Sua justiça. Quantas vezes nos irritamos com a misericórdia de Deus para com aqueles que consideramos não merecedores? Muitas vezes nos encontramos no lugar de Jonas, o que torna essa pequena história relevante para nós. Mas quem escreveu esse livro?
A visão tradicional coloca o próprio Jonas como o autor, com o apoio da inscrição: "A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai" (Jonas 1:1). Entretanto, alguns comentaristas, apontando para a perspectiva da terceira pessoa, concluem que o livro de Jonas foi escrito por um autor desconhecido. Como diz um comentarista: "O livro de Jonas é anônimo. Nós realmente não temos nenhuma ideia de quem o escreveu e o livro não oferece nenhuma pista sobre quem poderia tê-lo escrito" (https://zondervanacademic.com/blog/who-wrote-jonah, 13/08/19, acessado em 26/03/24). No entanto, a opção de que o próprio Jonas o tenha escrito ainda é plausível. O poema quiasmático no segundo capítulo, escrito na primeira pessoa, é, sem dúvida, de Jonas.
Alguns estudiosos modernos consideram o livro de Jonas uma obra de ficção devido a seus elementos sobrenaturais. No entanto, 2 Reis 14:25 retrata Jonas como uma figura histórica que viveu durante o reinado do rei Jeroboão II, e o próprio Jesus faz referência a Jonas e aos eventos do livro como factuais (Mateus 12:39-41). Negar a historicidade de Jonas equivaleria a questionar o conhecimento ou a honestidade de Jesus, o que os cristãos não farão. Sabendo que Jonas foi uma pessoa histórica real e que Deus pode de fato realizar milagres, podemos afirmar com segurança que o livro de Jonas relata eventos reais. É preciso ter um viés naturalista contra as Escrituras para argumentar o contrário.
Além de suas lições sobre obediência e a misericórdia de Deus, a narrativa de Jonas oferece inúmeras conexões com Jesus. O tempo que Jonas passou no ventre do peixe prefigura o sepultamento de Jesus, e sua mensagem de arrependimento para Nínive é semelhante à de Jesus. Até mesmo a reclamação de Jonas após o arrependimento de Nínive fornece uma visão sobre Jesus (Jonas 4:1-3). Como Jonas reclamou: "Ah! Senhor! Não foi isso que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que tu és Deus bondoso e compassivo, tardio em irar-se e grande em misericórdia, e que mudas de ideia quanto ao mal que anunciaste" (Jonas 4:2). A misericórdia e a compaixão de Deus são, em última análise, cumpridas em Jesus, o Cordeiro sacrificado por nossos pecados.