Pergunta
Quem escreveu o livro de Filemom? Quem foi o autor de Filemom?
Resposta
O livro de Filemom é uma carta curta que o apóstolo Paulo escreveu a um proprietário de escravos chamado Filemom a respeito de um escravo fugitivo, Onésimo. A saudação sugere que Paulo estava com Timóteo no momento em que a carta foi escrita - Paulo estava na prisão na época - e havia mais destinatários além de Filemom (Filemom 1:1-2).
O livro de Filemom gira em torno de Onésimo. O escravo havia fugido de seu senhor, um crime grave, mas um encontro com Paulo colocou Onésimo frente a frente com o evangelho. O escravo fugitivo tornou-se um crente em Cristo. Posteriormente, Paulo enviou Onésimo de volta a Colossos, para seu senhor, Filemom, e essa foi a ocasião para a carta. Paulo escreveu para pedir a reconciliação entre Filemom e Onésimo. O escravo pode ter cometido roubo, e Paulo assume a dívida do pagamento: "E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta" (Filemom 1:18).
Paulo visava à paz, alavancando seu relacionamento com Filemom e apelando para a fé compartilhada por todas as partes envolvidas. Paulo exemplificou a bem-aventurança de Jesus: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9).
A maioria dos estudiosos aceita Paulo como o autor de Filemom. No século XIX, surgiram objeções à autenticidade da carta, mas elas foram rapidamente descartadas. Os estudiosos modernos concordam com a autoria paulina de Filemom.
O livro de Filemom aparece com frequência em conversas sobre escravidão. Alguns argumentam que a Bíblia justifica a escravidão, apontando para a falta de condenação explícita de Paulo à escravidão na carta a Filemom. No entanto, essa objeção ignora o contexto histórico da escravidão no mundo greco-romano, diferente da escravidão transatlântica, que era baseada em raça e etnia. Na época de Paulo, quase metade da população era escrava, e a escravidão estava enraizada na cultura como uma forma aceita de trabalho. Passagens como 1 Coríntios 7:21 indicam o desejo de Paulo de que os escravos alcançassem a liberdade, e em 1 Timóteo 1:10 ele condena os comerciantes de escravos. Em outros lugares, Paulo coloca senhores e escravos no mesmo nível (Efésios 6:9), enfatiza a unidade independentemente do status terreno (Gálatas 3:28) e aconselha a justiça em relação aos escravos (Colossenses 4:1).
De fato, o livro de Filemom planta as sementes da abolição. Paulo escreve que enviou Onésimo de volta a Filemom "não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor" (Filemom 1:16, ênfase adicionada). Assim, Paulo trabalha dentro do sistema vigente para obedecer às leis e fazer a restituição, mas, ao mesmo tempo, enfatiza que o senhor e o escravo são seres humanos semelhantes e, no caso de Filemom e Onésimo, irmãos espirituais.
O livro de Filemom gira em torno de Onésimo. O escravo havia fugido de seu senhor, um crime grave, mas um encontro com Paulo colocou Onésimo frente a frente com o evangelho. O escravo fugitivo tornou-se um crente em Cristo. Posteriormente, Paulo enviou Onésimo de volta a Colossos, para seu senhor, Filemom, e essa foi a ocasião para a carta. Paulo escreveu para pedir a reconciliação entre Filemom e Onésimo. O escravo pode ter cometido roubo, e Paulo assume a dívida do pagamento: "E, se algum dano te fez ou se te deve alguma coisa, lança tudo em minha conta" (Filemom 1:18).
Paulo visava à paz, alavancando seu relacionamento com Filemom e apelando para a fé compartilhada por todas as partes envolvidas. Paulo exemplificou a bem-aventurança de Jesus: "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9).
A maioria dos estudiosos aceita Paulo como o autor de Filemom. No século XIX, surgiram objeções à autenticidade da carta, mas elas foram rapidamente descartadas. Os estudiosos modernos concordam com a autoria paulina de Filemom.
O livro de Filemom aparece com frequência em conversas sobre escravidão. Alguns argumentam que a Bíblia justifica a escravidão, apontando para a falta de condenação explícita de Paulo à escravidão na carta a Filemom. No entanto, essa objeção ignora o contexto histórico da escravidão no mundo greco-romano, diferente da escravidão transatlântica, que era baseada em raça e etnia. Na época de Paulo, quase metade da população era escrava, e a escravidão estava enraizada na cultura como uma forma aceita de trabalho. Passagens como 1 Coríntios 7:21 indicam o desejo de Paulo de que os escravos alcançassem a liberdade, e em 1 Timóteo 1:10 ele condena os comerciantes de escravos. Em outros lugares, Paulo coloca senhores e escravos no mesmo nível (Efésios 6:9), enfatiza a unidade independentemente do status terreno (Gálatas 3:28) e aconselha a justiça em relação aos escravos (Colossenses 4:1).
De fato, o livro de Filemom planta as sementes da abolição. Paulo escreve que enviou Onésimo de volta a Filemom "não como escravo; antes, muito acima de escravo, como irmão caríssimo, especialmente de mim e, com maior razão, de ti, quer na carne, quer no Senhor" (Filemom 1:16, ênfase adicionada). Assim, Paulo trabalha dentro do sistema vigente para obedecer às leis e fazer a restituição, mas, ao mesmo tempo, enfatiza que o senhor e o escravo são seres humanos semelhantes e, no caso de Filemom e Onésimo, irmãos espirituais.