Pergunta
O que significa o fato de o Filho não poder fazer nada por si mesmo (João 5:19)?
Resposta
Falando a um grupo de judeus incrédulos, Jesus diz: "Em verdade, em verdade lhes digo que o Filho nada pode fazer por si mesmo, senão somente aquilo que vê o Pai fazer; porque tudo o que este fizer, o Filho também faz" (João 5:19). Em outras palavras, Jesus sempre age de acordo com a natureza e a vontade de Deus.
O contexto da declaração de Jesus de que Ele não pode fazer nada por Sua própria vontade foi uma cura que Ele realizou no sábado (João 5:1-9). O homem que foi curado era coxo, mas agora estava carregando sua esteira pelas ruas. Os líderes judeus confrontaram o homem e disseram: "É sábado, e neste dia você não tem permissão para carregar o seu leito" (versículo 10). A Lei Mosaica, entretanto, não proibia que alguém carregasse o seu leito no sábado (veja Êxodo 20:8-11).
Em resposta, o homem disse: "O mesmo que me curou me disse: 'Pegue o seu leito e ande'" (João 5:11). Então, os judeus lhe perguntaram: "Quem é o homem que disse a você: 'Pegue o seu leito e ande'?" (versículo 12). O homem havia sido curado, mas não conseguiu identificar quem o havia curado (versículo 13).
Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e disse: "Olhe, você foi curado. Não peque mais, para que não lhe aconteça coisa pior" (João 5:14). A ordem de Jesus para que o homem "pare de pecar" implica que, nesse caso, a condição do homem era uma consequência do pecado pessoal.
Se o homem disse algo a Jesus, João não registrou. Mas sabemos que o homem denunciou Jesus às autoridades (João 5:15). Ao saberem que foi Jesus quem curou o homem, os judeus começaram a perseguir Jesus, "porque fazia essas coisas no sábado" (versículo 16). É vergonhoso que as autoridades judaicas se preocupassem mais em manter a tradição humana do que em demonstrar amor e compaixão genuínos pelos outros.
Em resposta à perseguição, Jesus disse: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (João 5:17). A expressão meu Pai significa um relacionamento próximo e íntimo (cf. João 20:17), um relacionamento que os judeus descrentes não tinham (veja João 8:42-47). As autoridades religiosas interpretaram corretamente as palavras de Jesus como uma reivindicação de divindade: "Por isso, os judeus cada vez mais queriam matá-lo, porque além de desrespeitar o sábado, também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (João 5:18). O título Filho de Deus, portanto, é um título divino.
Em João 5:19, Jesus explica como Ele é o Filho de Deus. Divindade não significa que Ele age independentemente do Pai. Pelo contrário, significa que "o Filho nada pode fazer por si mesmo, senão somente aquilo que vê o Pai fazer; porque tudo o que este fizer, o Filho também faz".
Embora Jesus possa reivindicar títulos e direitos divinos para Si mesmo, Ele é sempre obediente à vontade do Pai. Essa é a marca da verdadeira filiação: "Embora fosse Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5:8-9).
A natureza de Jesus era una com a do Pai. A unidade que existe entre Deus, o Pai, e Deus, o Filho, é tal que a vontade do Filho corresponde exatamente à vontade do Pai. Tudo o que Jesus faz, Ele o faz à maneira do Pai, exercendo o mesmo poder e a mesma autoridade. O fato de que "o Filho nada pode fazer por si mesmo" mostra que Ele é igual ao Pai em todos os sentidos.
O contexto da declaração de Jesus de que Ele não pode fazer nada por Sua própria vontade foi uma cura que Ele realizou no sábado (João 5:1-9). O homem que foi curado era coxo, mas agora estava carregando sua esteira pelas ruas. Os líderes judeus confrontaram o homem e disseram: "É sábado, e neste dia você não tem permissão para carregar o seu leito" (versículo 10). A Lei Mosaica, entretanto, não proibia que alguém carregasse o seu leito no sábado (veja Êxodo 20:8-11).
Em resposta, o homem disse: "O mesmo que me curou me disse: 'Pegue o seu leito e ande'" (João 5:11). Então, os judeus lhe perguntaram: "Quem é o homem que disse a você: 'Pegue o seu leito e ande'?" (versículo 12). O homem havia sido curado, mas não conseguiu identificar quem o havia curado (versículo 13).
Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e disse: "Olhe, você foi curado. Não peque mais, para que não lhe aconteça coisa pior" (João 5:14). A ordem de Jesus para que o homem "pare de pecar" implica que, nesse caso, a condição do homem era uma consequência do pecado pessoal.
Se o homem disse algo a Jesus, João não registrou. Mas sabemos que o homem denunciou Jesus às autoridades (João 5:15). Ao saberem que foi Jesus quem curou o homem, os judeus começaram a perseguir Jesus, "porque fazia essas coisas no sábado" (versículo 16). É vergonhoso que as autoridades judaicas se preocupassem mais em manter a tradição humana do que em demonstrar amor e compaixão genuínos pelos outros.
Em resposta à perseguição, Jesus disse: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (João 5:17). A expressão meu Pai significa um relacionamento próximo e íntimo (cf. João 20:17), um relacionamento que os judeus descrentes não tinham (veja João 8:42-47). As autoridades religiosas interpretaram corretamente as palavras de Jesus como uma reivindicação de divindade: "Por isso, os judeus cada vez mais queriam matá-lo, porque além de desrespeitar o sábado, também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (João 5:18). O título Filho de Deus, portanto, é um título divino.
Em João 5:19, Jesus explica como Ele é o Filho de Deus. Divindade não significa que Ele age independentemente do Pai. Pelo contrário, significa que "o Filho nada pode fazer por si mesmo, senão somente aquilo que vê o Pai fazer; porque tudo o que este fizer, o Filho também faz".
Embora Jesus possa reivindicar títulos e direitos divinos para Si mesmo, Ele é sempre obediente à vontade do Pai. Essa é a marca da verdadeira filiação: "Embora fosse Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5:8-9).
A natureza de Jesus era una com a do Pai. A unidade que existe entre Deus, o Pai, e Deus, o Filho, é tal que a vontade do Filho corresponde exatamente à vontade do Pai. Tudo o que Jesus faz, Ele o faz à maneira do Pai, exercendo o mesmo poder e a mesma autoridade. O fato de que "o Filho nada pode fazer por si mesmo" mostra que Ele é igual ao Pai em todos os sentidos.