Pergunta
O que é o livro de Siraque?
Resposta
O livro de Siraque (também conhecido como Livro do Eclesiástico) faz parte do que é considerado a escritura apócrifa/deuterocanônica e aparece no Antigo Testamento da Bíblia católica. Ele é considerado um dos livros de "sabedoria". Com exceção de algumas Bíblias episcopais ou luteranas, Siraque e outros livros dos apócrifos não aparecem nas Bíblias protestantes. Apócrifo significa "oculto", e deuterocanônico significa "segundo na lista". Os livros apócrifos foram geralmente escritos nos cerca de 400 anos entre a composição dos livros do Antigo e do Novo Testamento, o período intertestamental. Siraque, também conhecido como "Eccelesiasticus" ou "Sabedoria de Siraque", é um dos 12-15 livros geralmente reconhecidos como parte dos apócrifos.
Há controvérsias em torno dos apócrifos sobre se esses livros são de Deus e divinamente inspirados. Por exemplo, alguns estudiosos da Bíblia apontam que Jesus nunca citou nenhum versículo dos apócrifos, embora tenha citado com grande frequência muitos livros do Antigo Testamento. Muitos livros dos apócrifos contêm imprecisões históricas ou geográficas e ensinam doutrinas falsas (por exemplo, o livro de Tobias afirma que as boas obras levam à salvação). Além disso, as Escrituras judaicas nunca incluíram nenhum desses documentos como escritos sagrados.
Acredita-se que Jesus, filho de Eleazar, filho de Siraque, tenha escrito esse livro entre 200 e 175 a.C. O livro de Siraque possui uma riqueza de expressões variadas de comportamentos sábios e tolos que lembram o livro de Provérbios. Muitos de seus versículos têm antecedentes no Antigo Testamento, especialmente no livro de Provérbios (dezenas de versículos relacionados) e no Pentateuco, que é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia. Partes de Siraque são usadas atualmente na liturgia da Igreja Católica.
Embora a maior parte desse livro esteja de acordo com a doutrina bíblica sólida e de longa data, há vários princípios que entram em conflito significativo com as crenças cristãs. Em vários lugares, Siraque insinua que nossas ações podem trazer favor a nós mesmos, mitigar nosso pecado aos olhos de Deus e antecipar respostas recíprocas daqueles que ajudamos em seus momentos de necessidade (capítulos 3, 7, 12, 17 e 22). Isso contrasta fortemente com o ensinamento bíblico de ser um doador alegre (2 Coríntios 9:7), com a salvação pela fé e não pelas obras (Efésios 2:8-9) e com a exortação de Jesus de dar sem esperar nada em troca (Mateus 6:3).
Fornecer aos leitores citações precisas do Livro do Eclesiástico (indicando capítulo e versículo, como se faz com a Bíblia) é altamente problemático, uma vez que aparentemente não existe uma padronização firme na numeração. Por exemplo, na Bíblia de Jerusalém (Edições Loyola, 2002) e na edição dos Livros Deuterocanônicos da Bíblia Sagrada - Tradução Brasileira (Sociedade Bíblica do Brasil, 2010), existem vários casos em que a numeração dos versículos e o número total de versículos por capítulo diferem.
O livro de Siraque não faz parte do cânone reconhecido das Escrituras e não é a Palavra inspirada de Deus. Como tal, embora possa ter algum significado histórico/cultural, não é inspirado por Deus e não possui as qualidades da Escritura divinamente inspirada (2 Timóteo 3:16).
Há controvérsias em torno dos apócrifos sobre se esses livros são de Deus e divinamente inspirados. Por exemplo, alguns estudiosos da Bíblia apontam que Jesus nunca citou nenhum versículo dos apócrifos, embora tenha citado com grande frequência muitos livros do Antigo Testamento. Muitos livros dos apócrifos contêm imprecisões históricas ou geográficas e ensinam doutrinas falsas (por exemplo, o livro de Tobias afirma que as boas obras levam à salvação). Além disso, as Escrituras judaicas nunca incluíram nenhum desses documentos como escritos sagrados.
Acredita-se que Jesus, filho de Eleazar, filho de Siraque, tenha escrito esse livro entre 200 e 175 a.C. O livro de Siraque possui uma riqueza de expressões variadas de comportamentos sábios e tolos que lembram o livro de Provérbios. Muitos de seus versículos têm antecedentes no Antigo Testamento, especialmente no livro de Provérbios (dezenas de versículos relacionados) e no Pentateuco, que é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia. Partes de Siraque são usadas atualmente na liturgia da Igreja Católica.
Embora a maior parte desse livro esteja de acordo com a doutrina bíblica sólida e de longa data, há vários princípios que entram em conflito significativo com as crenças cristãs. Em vários lugares, Siraque insinua que nossas ações podem trazer favor a nós mesmos, mitigar nosso pecado aos olhos de Deus e antecipar respostas recíprocas daqueles que ajudamos em seus momentos de necessidade (capítulos 3, 7, 12, 17 e 22). Isso contrasta fortemente com o ensinamento bíblico de ser um doador alegre (2 Coríntios 9:7), com a salvação pela fé e não pelas obras (Efésios 2:8-9) e com a exortação de Jesus de dar sem esperar nada em troca (Mateus 6:3).
Fornecer aos leitores citações precisas do Livro do Eclesiástico (indicando capítulo e versículo, como se faz com a Bíblia) é altamente problemático, uma vez que aparentemente não existe uma padronização firme na numeração. Por exemplo, na Bíblia de Jerusalém (Edições Loyola, 2002) e na edição dos Livros Deuterocanônicos da Bíblia Sagrada - Tradução Brasileira (Sociedade Bíblica do Brasil, 2010), existem vários casos em que a numeração dos versículos e o número total de versículos por capítulo diferem.
O livro de Siraque não faz parte do cânone reconhecido das Escrituras e não é a Palavra inspirada de Deus. Como tal, embora possa ter algum significado histórico/cultural, não é inspirado por Deus e não possui as qualidades da Escritura divinamente inspirada (2 Timóteo 3:16).