Pergunta
O que é o Livro de Noé?
Resposta
Não existe nenhum "Livro de Noé" atualmente. Entretanto, o material escrito atribuído a Noé é mencionado em dois livros de pseudepígrafes do Antigo Testamento (livros que falsamente afirmam ter sido escritos por personagens conhecidos do Antigo Testamento), bem como em alguns fragmentos dos Manuscritos do Mar Morto.
No livro não canônico de Jubileus, Abraão chama Isaque e lhe dá algumas instruções sobre sacrifícios e o consumo de animais sacrificados. Ele diz que está repetindo essas instruções porque "achei isso escrito nos livros dos meus antepassados, nas palavras de Enoque e nas palavras de Noé" (Jubileus 21:10). Como essas instruções não são encontradas na Bíblia em relação a Noé, muitos acham que isso se refere a alguma outra fonte escrita que tinha o nome de Noé associado a ela. No início de Jubileus, esse "livro" é descrito de forma mais completa. Um dos espíritos bons descreve seu conflito com espíritos malignos que estão tentando desviar os descendentes de Noé. A maioria dos espíritos é amarrada e condenada, mas alguns são deixados como teste. Deus ordena a um dos espíritos bons que instrua Noé para que ele e seus descendentes possam evitar armadilhas:
"E ordenou a um de nós que ensinássemos a Noé todos os seus remédios; porque sabia que não andariam em retidão, nem se esforçariam em justiça.
"E fizemos de acordo com todas as Suas palavras: prendemos todos os malignos no lugar da condenação e deixamos uma décima parte deles para que se sujeitassem a Satanás na Terra.
"E explicamos a Noé todos os remédios para as suas doenças, juntamente com as suas seduções, para que ele os curasse com ervas da terra.
"E Noé anotou tudo em um livro, conforme lhe instruímos a respeito de todo tipo de remédio. Assim, os espíritos malignos foram impedidos de (ferir) os filhos de Noé.
"E deu tudo o que tinha escrito a Sem, seu filho mais velho, porque o amava mais do que a todos os seus filhos" (Jubileus 10:10-14).
Portanto, Jubileus se refere ao material que foi escrito por Noé. O autor pode ter de fato citado alguma obra existente, um "Livro de Noé", ou pode ter simplesmente atribuído coisas a Noé sem nenhuma fonte escrita.
No Livro de Enoque (outro livro pseudepigráfico), capítulos 50 a 59, há uma seção extensa que se refere a Noé. Muitas vezes, supõe-se que esse seja um fragmento do Livro de Noé. Enoque, o avô de Noé, é o narrador. Ele revela a Noé o que acontecerá, bem como alguns conhecimentos ocultos que ele precisará saber. O capítulo 106 apresenta uma "profecia" sobre Noé e a destruição que virá sobre a Terra. Mais uma vez, o autor de Enoque pode ter citado alguma obra existente ou pode ter simplesmente usado sua imaginação para transmitir uma mensagem.
O Livro de Noé é objeto de muitos estudos e especulações acadêmicas, mas as evidências de que se trata de uma obra separada são escassas. No entanto, os estudiosos estão sempre em busca de novos ângulos para estudar. Há também um esforço para colocar a Bíblia e os livros pseudepígrafos (e todos os outros escritos religiosos antigos) em pé de igualdade. Ambos são vistos simplesmente como um registro de pensamentos e experiências religiosas antigas. Se a Bíblia não é nada mais do que isso, então ela não merece mais atenção do que qualquer outro documento religioso antigo. Entretanto, se a Bíblia é a Palavra revelada de Deus, então ela é mais do que meras reflexões religiosas e, como tal, merece ser tratada de forma diferente. O Livro de Noé pode ser um tópico interessante de estudo acadêmico, mas a Bíblia explica a maneira de viver e o caminho para a vida eterna.
No livro não canônico de Jubileus, Abraão chama Isaque e lhe dá algumas instruções sobre sacrifícios e o consumo de animais sacrificados. Ele diz que está repetindo essas instruções porque "achei isso escrito nos livros dos meus antepassados, nas palavras de Enoque e nas palavras de Noé" (Jubileus 21:10). Como essas instruções não são encontradas na Bíblia em relação a Noé, muitos acham que isso se refere a alguma outra fonte escrita que tinha o nome de Noé associado a ela. No início de Jubileus, esse "livro" é descrito de forma mais completa. Um dos espíritos bons descreve seu conflito com espíritos malignos que estão tentando desviar os descendentes de Noé. A maioria dos espíritos é amarrada e condenada, mas alguns são deixados como teste. Deus ordena a um dos espíritos bons que instrua Noé para que ele e seus descendentes possam evitar armadilhas:
"E ordenou a um de nós que ensinássemos a Noé todos os seus remédios; porque sabia que não andariam em retidão, nem se esforçariam em justiça.
"E fizemos de acordo com todas as Suas palavras: prendemos todos os malignos no lugar da condenação e deixamos uma décima parte deles para que se sujeitassem a Satanás na Terra.
"E explicamos a Noé todos os remédios para as suas doenças, juntamente com as suas seduções, para que ele os curasse com ervas da terra.
"E Noé anotou tudo em um livro, conforme lhe instruímos a respeito de todo tipo de remédio. Assim, os espíritos malignos foram impedidos de (ferir) os filhos de Noé.
"E deu tudo o que tinha escrito a Sem, seu filho mais velho, porque o amava mais do que a todos os seus filhos" (Jubileus 10:10-14).
Portanto, Jubileus se refere ao material que foi escrito por Noé. O autor pode ter de fato citado alguma obra existente, um "Livro de Noé", ou pode ter simplesmente atribuído coisas a Noé sem nenhuma fonte escrita.
No Livro de Enoque (outro livro pseudepigráfico), capítulos 50 a 59, há uma seção extensa que se refere a Noé. Muitas vezes, supõe-se que esse seja um fragmento do Livro de Noé. Enoque, o avô de Noé, é o narrador. Ele revela a Noé o que acontecerá, bem como alguns conhecimentos ocultos que ele precisará saber. O capítulo 106 apresenta uma "profecia" sobre Noé e a destruição que virá sobre a Terra. Mais uma vez, o autor de Enoque pode ter citado alguma obra existente ou pode ter simplesmente usado sua imaginação para transmitir uma mensagem.
O Livro de Noé é objeto de muitos estudos e especulações acadêmicas, mas as evidências de que se trata de uma obra separada são escassas. No entanto, os estudiosos estão sempre em busca de novos ângulos para estudar. Há também um esforço para colocar a Bíblia e os livros pseudepígrafos (e todos os outros escritos religiosos antigos) em pé de igualdade. Ambos são vistos simplesmente como um registro de pensamentos e experiências religiosas antigas. Se a Bíblia não é nada mais do que isso, então ela não merece mais atenção do que qualquer outro documento religioso antigo. Entretanto, se a Bíblia é a Palavra revelada de Deus, então ela é mais do que meras reflexões religiosas e, como tal, merece ser tratada de forma diferente. O Livro de Noé pode ser um tópico interessante de estudo acadêmico, mas a Bíblia explica a maneira de viver e o caminho para a vida eterna.