Pergunta
Existe um idioma celestial? Que idioma falaremos no céu?
Resposta
Há algumas conjecturas sobre a existência de um "idioma celestial". Existe um idioma desconhecido na Terra, mas falado fluentemente no céu? Em caso afirmativo, é possível que alguém aprenda a falar essa língua esotérica? É possível que seja um dom do Espírito Santo?
Primeiro, devemos observar que a expressão "língua celestial" não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras. Além disso, a frase "línguas dos anjos" é usada apenas uma vez, em 1 Coríntios 13:1: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine."
Alguns sugeriram que a referência de Paulo às "línguas dos anjos" é prova de que existe uma linguagem celestial que somente os anjos - e alguns crentes cheios do Espírito - podem falar. Vamos dar uma olhada mais de perto no versículo e em seu contexto.
Quando Paulo fala de "línguas dos homens", ele provavelmente está se referindo ao dom concedido no Dia de Pentecostes, quando os apóstolos foram imbuídos pelo Espírito Santo para falar línguas praticamente desconhecidas para eles (Atos 2:4-12). "Línguas dos homens" é uma referência às várias línguas humanas em uso na época. Os irmãos de Corinto valorizavam tanto esse dom milagroso que ele passou a ser muito abusado e falsificado. Paulo abordou esse problema em sua epístola. Os coríntios precisavam saber que Deus concedeu a capacidade de falar uma língua estrangeira como um sinal, e que o dom tinha algumas restrições (1 Coríntios 14:1-33).
Quando Paulo fala das "línguas dos anjos", ele não está falando literalmente de uma "língua celestial", como alguns querem acreditar, mas está usando uma expressão hiperbólica. A hipérbole é um exagero para mostrar um ponto de vista. Paulo está dizendo que, por mais talentoso que alguém possa ser, seja em sua própria língua, em línguas estrangeiras ou até mesmo na hipotética fala dos anjos, tudo isso é inútil sem amor. De fato, sem amor, a fala da pessoa não é melhor do que o balbucio inútil das religiões pagãs. A cultura pagã de Corinto honrava seus deuses em cerimônias ritualísticas acompanhadas de instrumentos musicais barulhentos, como gongos, címbalos e trombetas. Sua adoração era uma cacofonia caótica.
Falar em "línguas de anjos" é provavelmente melhor entendido como a capacidade de falar com "eloquência divina". Como disse um conhecido estudioso da Bíblia: "Paulo está simplesmente dizendo que, se ele tivesse a capacidade de falar com a habilidade e a eloquência dos maiores homens, até mesmo com a eloquência angelical, ele se tornaria apenas um gongo barulhento..."
O fato é que Paulo usou uma linguagem hiperbólica em outros lugares, inclusive no versículo seguinte, com sua menção à fé "para remover montanhas". Seus exageros servem para enfatizar a necessidade do amor. Demonstrar amor é mais importante do que a ação mais grandiosa e milagrosa que se possa imaginar.
Sugerir que Paulo insinua que as "línguas dos anjos" são um tipo de "linguagem celestial" é ir além do que as Escrituras realmente ensinam. É tirar a expressão completamente do contexto em uma tentativa de ensinar algo diferente do que Paulo realmente disse.
Primeiro, devemos observar que a expressão "língua celestial" não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras. Além disso, a frase "línguas dos anjos" é usada apenas uma vez, em 1 Coríntios 13:1: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine."
Alguns sugeriram que a referência de Paulo às "línguas dos anjos" é prova de que existe uma linguagem celestial que somente os anjos - e alguns crentes cheios do Espírito - podem falar. Vamos dar uma olhada mais de perto no versículo e em seu contexto.
Quando Paulo fala de "línguas dos homens", ele provavelmente está se referindo ao dom concedido no Dia de Pentecostes, quando os apóstolos foram imbuídos pelo Espírito Santo para falar línguas praticamente desconhecidas para eles (Atos 2:4-12). "Línguas dos homens" é uma referência às várias línguas humanas em uso na época. Os irmãos de Corinto valorizavam tanto esse dom milagroso que ele passou a ser muito abusado e falsificado. Paulo abordou esse problema em sua epístola. Os coríntios precisavam saber que Deus concedeu a capacidade de falar uma língua estrangeira como um sinal, e que o dom tinha algumas restrições (1 Coríntios 14:1-33).
Quando Paulo fala das "línguas dos anjos", ele não está falando literalmente de uma "língua celestial", como alguns querem acreditar, mas está usando uma expressão hiperbólica. A hipérbole é um exagero para mostrar um ponto de vista. Paulo está dizendo que, por mais talentoso que alguém possa ser, seja em sua própria língua, em línguas estrangeiras ou até mesmo na hipotética fala dos anjos, tudo isso é inútil sem amor. De fato, sem amor, a fala da pessoa não é melhor do que o balbucio inútil das religiões pagãs. A cultura pagã de Corinto honrava seus deuses em cerimônias ritualísticas acompanhadas de instrumentos musicais barulhentos, como gongos, címbalos e trombetas. Sua adoração era uma cacofonia caótica.
Falar em "línguas de anjos" é provavelmente melhor entendido como a capacidade de falar com "eloquência divina". Como disse um conhecido estudioso da Bíblia: "Paulo está simplesmente dizendo que, se ele tivesse a capacidade de falar com a habilidade e a eloquência dos maiores homens, até mesmo com a eloquência angelical, ele se tornaria apenas um gongo barulhento..."
O fato é que Paulo usou uma linguagem hiperbólica em outros lugares, inclusive no versículo seguinte, com sua menção à fé "para remover montanhas". Seus exageros servem para enfatizar a necessidade do amor. Demonstrar amor é mais importante do que a ação mais grandiosa e milagrosa que se possa imaginar.
Sugerir que Paulo insinua que as "línguas dos anjos" são um tipo de "linguagem celestial" é ir além do que as Escrituras realmente ensinam. É tirar a expressão completamente do contexto em uma tentativa de ensinar algo diferente do que Paulo realmente disse.