Pergunta
O que significa que a fé é a convicção de fatos que não se veem (Hebreus 11:1)?
Resposta
O escritor de Hebreus escreve para encorajar os leitores de que Jesus é supremo e para desafiar os leitores a caminharem concentrados nEle (Hebreus 12:1-2). No capítulo 11, o autor destaca vários retratos da fé para ilustrar que, embora todos eles tenham obtido aprovação (justificação) por meio de sua fé, as promessas de Deus a eles incluiriam melhorias para nós também (Hebreus 11:39-40). O escritor começa o "Salão da Fé", como o capítulo 11 às vezes é conhecido, afirmando que a fé é a certeza das coisas que se esperam, "a convicção de fatos que não se veem" (Hebreus 11:1). Mas o que significa o fato de a fé ser a convicção das "coisas que não se veem"?
Em Romanos 8:23, Paulo ilustra um princípio de esperança no sentido de que esperamos ansiosamente pela redenção de nosso corpo - algo que não vemos atualmente como uma realidade. Ele acrescenta que, na esperança, fomos salvos e que a esperança que se vê não é esperança - pois, se fosse vista, não haveria mais necessidade de esperança, porque o que estávamos esperando seria realidade (Romanos 8:24). Como ainda não a vemos, ela continua sendo esperança, e esperamos ansiosamente com perseverança para vê-la (Romanos 8:25). Da mesma forma, Paulo sugere que podemos suportar aflições leves e momentâneas por causa do peso da glória que elas produzem em nós (2 Coríntios 4:17). Antecipando esse resultado futuro, estamos olhando para coisas que não são vistas atualmente porque as coisas que não são vistas são coisas futuras - coisas eternas, nesse caso (2 Coríntios 4:18). Trabalhando com o mesmo princípio essencial, o escritor de Hebreus lembra aos leitores que a fé é "a convicção das coisas que não se veem" (Hebreus 11:1). O termo traduzido como "convicção" é a palavra grega elengchos, que geralmente se refere a um argumento ou a um caso que está sendo apresentado. A fé é um argumento para aquilo que ainda não se vê. É claro que a fé não prova algo que ainda não foi visto - somente Aquele que fez a promessa pode provar a promessa ao cumpri-la. A fé, porém, é a certeza de algo que não se vê e um argumento para a sua validade.
Em outro lugar, Paulo argumenta a favor da superioridade do amor sobre a fé e a esperança (1 Coríntios 13:13). O amor nunca falha (1 Coríntios 13:8), mas a fé um dia será desnecessária, pois será transformada em visão, e a esperança se realizará e será desnecessária depois disso. O amor, por outro lado, se manterá por toda a eternidade. O autor de Hebreus argumenta de forma semelhante que a fé é de vital importância, pois por meio dela vem a justificação (Hebreus 11:1), mas o autor também é rápido em apontar que a fé é tão boa quanto o objeto dessa fé. Nesse caso, o autor nos orienta a fixar nossos olhos em Jesus, que é o Autor e Aperfeiçoador da fé (Hebreus 12:2). Desse modo, podemos correr a corrida que temos pela frente sem nos cansarmos (Hebreus 12:1). O poder da fé, portanto, não está em seus próprios méritos, pois a fé é temporária. Em vez disso, o poder da fé está nAquele que iniciou a fé e que a completará. Como Ele é digno de confiança, a própria fé é uma garantia, um argumento e a evidência de coisas que não se veem (Hebreus 11:1).
Por causa da nuvem de testemunhas que nos precedeu e que serviu de modelo para colocar a fé em ação, podemos ser encorajados em nossa própria vida a acreditar que, assim como Deus cumprirá a Sua promessa a eles, Ele cumprirá as Suas promessas a nós. Até vermos isso acontecer, nossa fé nEle é uma evidência de coisas que não se veem.
Em Romanos 8:23, Paulo ilustra um princípio de esperança no sentido de que esperamos ansiosamente pela redenção de nosso corpo - algo que não vemos atualmente como uma realidade. Ele acrescenta que, na esperança, fomos salvos e que a esperança que se vê não é esperança - pois, se fosse vista, não haveria mais necessidade de esperança, porque o que estávamos esperando seria realidade (Romanos 8:24). Como ainda não a vemos, ela continua sendo esperança, e esperamos ansiosamente com perseverança para vê-la (Romanos 8:25). Da mesma forma, Paulo sugere que podemos suportar aflições leves e momentâneas por causa do peso da glória que elas produzem em nós (2 Coríntios 4:17). Antecipando esse resultado futuro, estamos olhando para coisas que não são vistas atualmente porque as coisas que não são vistas são coisas futuras - coisas eternas, nesse caso (2 Coríntios 4:18). Trabalhando com o mesmo princípio essencial, o escritor de Hebreus lembra aos leitores que a fé é "a convicção das coisas que não se veem" (Hebreus 11:1). O termo traduzido como "convicção" é a palavra grega elengchos, que geralmente se refere a um argumento ou a um caso que está sendo apresentado. A fé é um argumento para aquilo que ainda não se vê. É claro que a fé não prova algo que ainda não foi visto - somente Aquele que fez a promessa pode provar a promessa ao cumpri-la. A fé, porém, é a certeza de algo que não se vê e um argumento para a sua validade.
Em outro lugar, Paulo argumenta a favor da superioridade do amor sobre a fé e a esperança (1 Coríntios 13:13). O amor nunca falha (1 Coríntios 13:8), mas a fé um dia será desnecessária, pois será transformada em visão, e a esperança se realizará e será desnecessária depois disso. O amor, por outro lado, se manterá por toda a eternidade. O autor de Hebreus argumenta de forma semelhante que a fé é de vital importância, pois por meio dela vem a justificação (Hebreus 11:1), mas o autor também é rápido em apontar que a fé é tão boa quanto o objeto dessa fé. Nesse caso, o autor nos orienta a fixar nossos olhos em Jesus, que é o Autor e Aperfeiçoador da fé (Hebreus 12:2). Desse modo, podemos correr a corrida que temos pela frente sem nos cansarmos (Hebreus 12:1). O poder da fé, portanto, não está em seus próprios méritos, pois a fé é temporária. Em vez disso, o poder da fé está nAquele que iniciou a fé e que a completará. Como Ele é digno de confiança, a própria fé é uma garantia, um argumento e a evidência de coisas que não se veem (Hebreus 11:1).
Por causa da nuvem de testemunhas que nos precedeu e que serviu de modelo para colocar a fé em ação, podemos ser encorajados em nossa própria vida a acreditar que, assim como Deus cumprirá a Sua promessa a eles, Ele cumprirá as Suas promessas a nós. Até vermos isso acontecer, nossa fé nEle é uma evidência de coisas que não se veem.