Pergunta
Como falar em línguas de homens e de anjos sem amor é como um gongo barulhento (1 Coríntios 13:1)?
Resposta
O amor é fundamental para o cristianismo porque Deus é amor (1 João 4:16). De acordo com Jesus, amar a Deus é o maior mandamento, e amar os outros é o segundo (Mateus 22:39). O mandamento de amar os outros é o que o apóstolo Paulo está se referindo em 1 Coríntios 13:1 quando escreve: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine" (NAA). Especificamente, sua analogia com um bronze que soa transmite que a capacidade individual de falar não produzirá nada além de ruído se faltar amor.
Essa frase, as línguas dos homens e dos anjos, é a maneira poética de Paulo descrever um discurso eloquente e emocionante. Ele não está se referindo a línguas no sentido de discurso extático. As línguas dos homens e dos anjos se referiam à capacidade de falar de forma poderosa e persuasiva. Mesmo que uma pessoa pudesse falar todas as línguas conhecidas pela humanidade e fazê-lo com a eloquência de um anjo, ela seria apenas um fazedor de barulho se não tivesse o amor de Deus motivando-a e dirigindo-a.
Em 1 Coríntios 13:1, Paulo enfatiza que a fluência e a persuasão não podem compensar a falta de amor pelos outros. Paulo reforça esse princípio em outro lugar, afirmando: "O conhecimento leva ao orgulho, mas o amor edifica" (1 Coríntios 8:1). O amor temperará o ego e o manterá sob controle. Quando uma pessoa ama os outros, ela edifica os que estão ao seu redor com suas palavras e glorifica a Deus. Uma pessoa pode ter pouca habilidade para falar, tropeçar em suas palavras e não ter nenhuma presença no palco, mas, se essa pessoa realmente amar os outros, ela poderá ter um impacto maior do que o do orador mais grandioso do planeta.
Paulo compara um orador eloquente que não ama os outros como um "gongo barulhento". Um gongo é um grande disco metálico, geralmente posicionado verticalmente, que, quando tocado com um martelo, cria um som profundo e ressonante. Paulo também menciona um címbalo, um disco menor, geralmente posicionado horizontalmente, que, quando tocado com uma vara, produz um som agudo e penetrante. Ambos os instrumentos podem produzir sons agradáveis no contexto certo. No entanto, Paulo se refere ao uso caótico deles - quando produzem um ruído desorientador e estridente - para mostrar seu ponto de vista. Grande habilidade sem o amor de Deus é mero barulho.
Assim como um gongo ou um címbalo, tocado fora do contexto, cria um ruído esmagador e sem sentido, o mesmo acontece com o discurso eloquente sem amor. A excelente elocução é impressionante para a maioria das pessoas, mas mesmo essa grande habilidade se torna um mero ruído sem amor. Jesus também advertiu contra o discurso que pode impressionar as pessoas, mas que não tem sentido diante de Deus: "E, orando, não usem vãs repetições, como os gentios; porque eles pensam que por muito falar serão ouvidos" (Mateus 6:7).
Possuir a habilidade de juntar palavras de forma agradável não tem significado final no plano de Deus se essa habilidade for exercida sem amor. Ela se torna nada mais do que uma fonte de orgulho para o orador e não oferece nenhum benefício aos outros. Deus rejeitou até mesmo as canções de adoração que os israelitas produziam quando a música vinha de corações impuros: "Afastem de mim o barulho dos seus cânticos, porque não ouvirei as melodias das suas liras" (Amós 5:23).
Se o Espírito Santo realmente dotou um orador eloquente, o seu discurso será marcado pelo amor, o primeiro fruto do Espírito que Paulo menciona em Gálatas 5:22-23. Independentemente dos dons ou talentos que tenhamos, o amor pelos outros deve vir em primeiro lugar. O amor dá sentido a todos os outros dons.
Essa frase, as línguas dos homens e dos anjos, é a maneira poética de Paulo descrever um discurso eloquente e emocionante. Ele não está se referindo a línguas no sentido de discurso extático. As línguas dos homens e dos anjos se referiam à capacidade de falar de forma poderosa e persuasiva. Mesmo que uma pessoa pudesse falar todas as línguas conhecidas pela humanidade e fazê-lo com a eloquência de um anjo, ela seria apenas um fazedor de barulho se não tivesse o amor de Deus motivando-a e dirigindo-a.
Em 1 Coríntios 13:1, Paulo enfatiza que a fluência e a persuasão não podem compensar a falta de amor pelos outros. Paulo reforça esse princípio em outro lugar, afirmando: "O conhecimento leva ao orgulho, mas o amor edifica" (1 Coríntios 8:1). O amor temperará o ego e o manterá sob controle. Quando uma pessoa ama os outros, ela edifica os que estão ao seu redor com suas palavras e glorifica a Deus. Uma pessoa pode ter pouca habilidade para falar, tropeçar em suas palavras e não ter nenhuma presença no palco, mas, se essa pessoa realmente amar os outros, ela poderá ter um impacto maior do que o do orador mais grandioso do planeta.
Paulo compara um orador eloquente que não ama os outros como um "gongo barulhento". Um gongo é um grande disco metálico, geralmente posicionado verticalmente, que, quando tocado com um martelo, cria um som profundo e ressonante. Paulo também menciona um címbalo, um disco menor, geralmente posicionado horizontalmente, que, quando tocado com uma vara, produz um som agudo e penetrante. Ambos os instrumentos podem produzir sons agradáveis no contexto certo. No entanto, Paulo se refere ao uso caótico deles - quando produzem um ruído desorientador e estridente - para mostrar seu ponto de vista. Grande habilidade sem o amor de Deus é mero barulho.
Assim como um gongo ou um címbalo, tocado fora do contexto, cria um ruído esmagador e sem sentido, o mesmo acontece com o discurso eloquente sem amor. A excelente elocução é impressionante para a maioria das pessoas, mas mesmo essa grande habilidade se torna um mero ruído sem amor. Jesus também advertiu contra o discurso que pode impressionar as pessoas, mas que não tem sentido diante de Deus: "E, orando, não usem vãs repetições, como os gentios; porque eles pensam que por muito falar serão ouvidos" (Mateus 6:7).
Possuir a habilidade de juntar palavras de forma agradável não tem significado final no plano de Deus se essa habilidade for exercida sem amor. Ela se torna nada mais do que uma fonte de orgulho para o orador e não oferece nenhum benefício aos outros. Deus rejeitou até mesmo as canções de adoração que os israelitas produziam quando a música vinha de corações impuros: "Afastem de mim o barulho dos seus cânticos, porque não ouvirei as melodias das suas liras" (Amós 5:23).
Se o Espírito Santo realmente dotou um orador eloquente, o seu discurso será marcado pelo amor, o primeiro fruto do Espírito que Paulo menciona em Gálatas 5:22-23. Independentemente dos dons ou talentos que tenhamos, o amor pelos outros deve vir em primeiro lugar. O amor dá sentido a todos os outros dons.