Pergunta
Qual é o significado da repetição de Jesus "Eu, porém, lhes digo" em Mateus 5?
Resposta
Seis vezes em Mateus 5, Jesus introduz afirmações com "Eu, porém, lhes digo" (NAA). Em cada uma dessas declarações no Sermão da Montanha, Jesus afirma ter uma autoridade maior do que a dos escribas. O Senhor, como o doador original da lei, estava expondo a lei e revelando o seu significado completo.
Jesus primeiro diz: "Eu, porém, lhes digo", depois de citar a proibição de assassinato da Lei Mosaica (Mateus 5:21). Em seguida, Jesus contrasta o conhecido ditado "não cometerás homicídio" (Êxodo 20:13) com uma explicação de que uma pessoa não precisa cometer homicídio fisicamente para ser culpada de homicídio. Uma pessoa é culpada de assassinato em seu coração mesmo que esteja apenas com raiva de seu irmão (Mateus 5:22). A raiva injusta torna a pessoa culpada e digna do inferno. Outros mestres da lei ensinavam que, desde que você não cometesse literalmente um assassinato, estava tudo bem; Jesus disse: "Não, você não está livre tão facilmente, porque Deus vê o coração".
Jesus então relata a exigência mosaica de não cometer adultério (Mateus 5:27; cf. Êxodo 20:14). Ele acrescenta: "Eu, porém, lhes digo" que, se um homem olhar para uma mulher com luxúria, esse homem é culpado de adultério em seu coração (Mateus 5:28). Jesus, então, lembra os Seus ouvintes da lei que permite o divórcio (Mateus 5:31) e, em seguida, dá uma guinada: "Eu, porém, lhes digo" que, se uma pessoa se divorciar de sua esposa por qualquer outro motivo que não seja imoralidade, ela a fará cometer adultério e cometerá adultério se se casar novamente com outra pessoa (Mateus 5:32).
Jesus cita a lei que proíbe fazer votos falsos (Mateus 5:33; cf. Levítico 19:12). Ele então acrescenta: "Eu, porém, lhes digo: Não jurem de modo nenhum" (Mateus 5:34). Jesus observa o padrão punitivo de olho por olho e dente por dente (Mateus 5:38; cf. Êxodo 21:24) e acrescenta: "Eu, porém, lhes digo", que não se deve resistir a uma pessoa má, mas ser generoso com ela (Mateus 5:39). Por fim, Jesus lembra os Seus ouvintes da responsabilidade de amar o próximo (Mateus 5:43) e os desafia a ir além: "Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês" (Mateus 5:44).
Em cada um desses casos, Jesus está desafiando a percepção de Seus ouvintes sobre como uma pessoa se torna justa. Muitos pensavam que poderiam simplesmente ser externamente obedientes à Lei Mosaica e, se fizessem isso, seriam justos aos olhos de Deus. Anteriormente, Jesus havia instruído as multidões de que precisavam se arrepender ou mudar de ideia sobre como poderiam se tornar justos e como poderiam entrar no reino, e precisavam fazer isso rapidamente porque o reino estava próximo (Mateus 4:17). A obediência externa não equivale à retidão. No Sermão da Montanha, Jesus explicou que eles precisavam ter uma retidão interna - um tipo de retidão que nem eles nem os fariseus tinham (Mateus 5:20). Como Jesus explicaria mais tarde, a justiça, a vida eterna e a entrada no reino vêm por meio da crença nEle (João 3:16; 6:47) e não pela obediência à lei.
As declarações de Jesus "Eu, porém, lhes digo" contrastam o entendimento do povo sobre os requisitos legais para a justiça por meio da obediência à lei e a necessidade real do povo de justiça por meio da crença em Jesus. Antes de Jesus lhes oferecer a solução (Ele mesmo como a água da vida, o pão da vida, etc.), Ele lhes mostra a necessidade deles. Embora muitas pessoas tenham acreditado nEle para obter a vida eterna, a liderança da nação se recusou a mudar de ideia sobre como poderiam obter a justiça, optando por depender de seus próprios esforços em vez de confiar no Messias. Dessa forma, eles perderam o reino (veja Mateus 21:31, 43).
Jesus primeiro diz: "Eu, porém, lhes digo", depois de citar a proibição de assassinato da Lei Mosaica (Mateus 5:21). Em seguida, Jesus contrasta o conhecido ditado "não cometerás homicídio" (Êxodo 20:13) com uma explicação de que uma pessoa não precisa cometer homicídio fisicamente para ser culpada de homicídio. Uma pessoa é culpada de assassinato em seu coração mesmo que esteja apenas com raiva de seu irmão (Mateus 5:22). A raiva injusta torna a pessoa culpada e digna do inferno. Outros mestres da lei ensinavam que, desde que você não cometesse literalmente um assassinato, estava tudo bem; Jesus disse: "Não, você não está livre tão facilmente, porque Deus vê o coração".
Jesus então relata a exigência mosaica de não cometer adultério (Mateus 5:27; cf. Êxodo 20:14). Ele acrescenta: "Eu, porém, lhes digo" que, se um homem olhar para uma mulher com luxúria, esse homem é culpado de adultério em seu coração (Mateus 5:28). Jesus, então, lembra os Seus ouvintes da lei que permite o divórcio (Mateus 5:31) e, em seguida, dá uma guinada: "Eu, porém, lhes digo" que, se uma pessoa se divorciar de sua esposa por qualquer outro motivo que não seja imoralidade, ela a fará cometer adultério e cometerá adultério se se casar novamente com outra pessoa (Mateus 5:32).
Jesus cita a lei que proíbe fazer votos falsos (Mateus 5:33; cf. Levítico 19:12). Ele então acrescenta: "Eu, porém, lhes digo: Não jurem de modo nenhum" (Mateus 5:34). Jesus observa o padrão punitivo de olho por olho e dente por dente (Mateus 5:38; cf. Êxodo 21:24) e acrescenta: "Eu, porém, lhes digo", que não se deve resistir a uma pessoa má, mas ser generoso com ela (Mateus 5:39). Por fim, Jesus lembra os Seus ouvintes da responsabilidade de amar o próximo (Mateus 5:43) e os desafia a ir além: "Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês" (Mateus 5:44).
Em cada um desses casos, Jesus está desafiando a percepção de Seus ouvintes sobre como uma pessoa se torna justa. Muitos pensavam que poderiam simplesmente ser externamente obedientes à Lei Mosaica e, se fizessem isso, seriam justos aos olhos de Deus. Anteriormente, Jesus havia instruído as multidões de que precisavam se arrepender ou mudar de ideia sobre como poderiam se tornar justos e como poderiam entrar no reino, e precisavam fazer isso rapidamente porque o reino estava próximo (Mateus 4:17). A obediência externa não equivale à retidão. No Sermão da Montanha, Jesus explicou que eles precisavam ter uma retidão interna - um tipo de retidão que nem eles nem os fariseus tinham (Mateus 5:20). Como Jesus explicaria mais tarde, a justiça, a vida eterna e a entrada no reino vêm por meio da crença nEle (João 3:16; 6:47) e não pela obediência à lei.
As declarações de Jesus "Eu, porém, lhes digo" contrastam o entendimento do povo sobre os requisitos legais para a justiça por meio da obediência à lei e a necessidade real do povo de justiça por meio da crença em Jesus. Antes de Jesus lhes oferecer a solução (Ele mesmo como a água da vida, o pão da vida, etc.), Ele lhes mostra a necessidade deles. Embora muitas pessoas tenham acreditado nEle para obter a vida eterna, a liderança da nação se recusou a mudar de ideia sobre como poderiam obter a justiça, optando por depender de seus próprios esforços em vez de confiar no Messias. Dessa forma, eles perderam o reino (veja Mateus 21:31, 43).