Pergunta
Por que Himeneu e Alexandre foram entregues a Satanás (1 Timóteo 1:20)?
Resposta
Em 1 Timóteo 1:20, o apóstolo Paulo deu estas instruções a seu estagiário pastoral, Timóteo, que era líder da igreja em Éfeso: "Esta é a admoestação que faço a você, meu filho Timóteo, segundo as profecias que anteriormente foram feitas a seu respeito: que, firmado nelas, você combata o bom combate, mantendo a fé e a boa consciência, porque alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé. Entre esses estão Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás para serem castigados, a fim de que aprendam a não blasfemar" (1 Timóteo 1:18-20).
Himeneu e Alexandre eram crentes que haviam se afastado da verdade, opondo-se a Paulo e destruindo a fé de outros. Himeneu estava alinhado com falsos mestres que "se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e estão pervertendo alguns em sua fé" (2 Timóteo 2:17-18). Alexandre pode ter sido o metalúrgico que "fez muito mal a [Paulo]" (2 Timóteo 4:14-15).
Paulo disse que entregou Himeneu e Alexandre a Satanás "a fim de que aprendam a não blasfemar" (1 Timóteo 1:20). A Bíblia registra um outro caso em que Paulo entregou um membro da igreja a Satanás. Um certo homem em Corinto dizia ser um crente, mas estava abertamente envolvido em imoralidade sexual. Portanto, Paulo aconselhou: "Em nome de nosso Senhor Jesus, reunidos vocês e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor, que esse tal seja entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor" (1 Coríntios 5:4-5).
Ser "entregue a Satanás" significava que Paulo expulsou Himeneu e Alexandre (e o homem imoral de Corinto) da igreja local. Ele cortou suas associações com a comunidade de crentes e os entregou nas mãos de Satanás, o inimigo de Deus. A frase "entregue a Satanás" passou a ser associada à disciplina da igreja. Os estudiosos sugerem que a terminologia remonta à visão do Antigo Testamento de que o mundo (exceto a nação de Israel) foi deserdado por Deus e, portanto, estava sob o controle das forças de Satanás (veja Deuteronômio 32:8-9; cf. Efésios 6:12). Israel, por outro lado, era o território sagrado de Deus, e o seu povo estava sob a Sua proteção divina.
No Novo Testamento, a igreja é o povo de Deus. Ser expulso da comunidade da igreja e "entregue a Satanás" significava uma remoção forçada da proteção de Deus e a colocação no reino das trevas de Satanás (consulte 2 Coríntios 4:4; Efésios 2:2). As pessoas ou fazem parte do reino de Deus ou fazem parte do sistema mundial maligno sob o controle de Satanás (1 João 5:19; Colossenses 1:13).
Himeneu e Alexandre foram entregues a Satanás para o bem de todos os envolvidos. O propósito de Paulo para esse julgamento severo e ação disciplinar severa era trazer restauração, não condenação. Ele esperava corrigir o comportamento dos homens e, ao mesmo tempo, poupar a igreja de sua influência prejudicial. Ao enfrentarem as consequências de suas ações fora da comunidade protetora da igreja, eles esperavam reconhecer seus erros, arrepender-se e ser restaurados em sua fé. A igreja seria mantida pura, e Himeneu e Alexandre seriam "ensinados a não blasfemar" (1 Timóteo 1:20).
Às vezes, o "amor duro" é a única ação disciplinar apropriada em casos de rebelião grave contra Deus. O próprio Jesus ensinou o princípio de entregar um pecador rebelde a Satanás em Mateus 18:15-20. Esse tratamento pode parecer extremo, mas não se o pecador tiver sido repetidamente confrontado e advertido. Se ainda assim ele se recusar a mudar, não resta nada além de ser entregue a Satanás. Afinal de contas, a pessoa já adotou um estilo de vida oposto a Deus e prejudicou a fé de outros crentes. Ela fez sua própria escolha, lançando-se sob o domínio de Satanás. Ele não deve mais ter comunhão com a igreja até que se converta de sua rebelião e retome o caminho da verdade.
Himeneu e Alexandre eram crentes que haviam se afastado da verdade, opondo-se a Paulo e destruindo a fé de outros. Himeneu estava alinhado com falsos mestres que "se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e estão pervertendo alguns em sua fé" (2 Timóteo 2:17-18). Alexandre pode ter sido o metalúrgico que "fez muito mal a [Paulo]" (2 Timóteo 4:14-15).
Paulo disse que entregou Himeneu e Alexandre a Satanás "a fim de que aprendam a não blasfemar" (1 Timóteo 1:20). A Bíblia registra um outro caso em que Paulo entregou um membro da igreja a Satanás. Um certo homem em Corinto dizia ser um crente, mas estava abertamente envolvido em imoralidade sexual. Portanto, Paulo aconselhou: "Em nome de nosso Senhor Jesus, reunidos vocês e o meu espírito, com o poder de Jesus, nosso Senhor, que esse tal seja entregue a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor" (1 Coríntios 5:4-5).
Ser "entregue a Satanás" significava que Paulo expulsou Himeneu e Alexandre (e o homem imoral de Corinto) da igreja local. Ele cortou suas associações com a comunidade de crentes e os entregou nas mãos de Satanás, o inimigo de Deus. A frase "entregue a Satanás" passou a ser associada à disciplina da igreja. Os estudiosos sugerem que a terminologia remonta à visão do Antigo Testamento de que o mundo (exceto a nação de Israel) foi deserdado por Deus e, portanto, estava sob o controle das forças de Satanás (veja Deuteronômio 32:8-9; cf. Efésios 6:12). Israel, por outro lado, era o território sagrado de Deus, e o seu povo estava sob a Sua proteção divina.
No Novo Testamento, a igreja é o povo de Deus. Ser expulso da comunidade da igreja e "entregue a Satanás" significava uma remoção forçada da proteção de Deus e a colocação no reino das trevas de Satanás (consulte 2 Coríntios 4:4; Efésios 2:2). As pessoas ou fazem parte do reino de Deus ou fazem parte do sistema mundial maligno sob o controle de Satanás (1 João 5:19; Colossenses 1:13).
Himeneu e Alexandre foram entregues a Satanás para o bem de todos os envolvidos. O propósito de Paulo para esse julgamento severo e ação disciplinar severa era trazer restauração, não condenação. Ele esperava corrigir o comportamento dos homens e, ao mesmo tempo, poupar a igreja de sua influência prejudicial. Ao enfrentarem as consequências de suas ações fora da comunidade protetora da igreja, eles esperavam reconhecer seus erros, arrepender-se e ser restaurados em sua fé. A igreja seria mantida pura, e Himeneu e Alexandre seriam "ensinados a não blasfemar" (1 Timóteo 1:20).
Às vezes, o "amor duro" é a única ação disciplinar apropriada em casos de rebelião grave contra Deus. O próprio Jesus ensinou o princípio de entregar um pecador rebelde a Satanás em Mateus 18:15-20. Esse tratamento pode parecer extremo, mas não se o pecador tiver sido repetidamente confrontado e advertido. Se ainda assim ele se recusar a mudar, não resta nada além de ser entregue a Satanás. Afinal de contas, a pessoa já adotou um estilo de vida oposto a Deus e prejudicou a fé de outros crentes. Ela fez sua própria escolha, lançando-se sob o domínio de Satanás. Ele não deve mais ter comunhão com a igreja até que se converta de sua rebelião e retome o caminho da verdade.