Pergunta
O que significa o fato de o conhecimento inchar (1 Coríntios 8:1)?
Resposta
Em 1 Coríntios 8:1-13, o apóstolo Paulo responde a uma pergunta dos coríntios sobre a carne que havia sido sacrificada a ídolos. Ele começa: "Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos conhecimento. O conhecimento incha, mas o amor edifica" (1 Coríntios 8:1, ACF).
Na cultura grega do primeiro século, os pagãos que participavam da adoração ritualística de ídolos ofereciam carne de animais para ser queimada nos sacrifícios do templo. Apenas uma parte da carne era usada, e as sobras eram normalmente vendidas no mercado. O Conselho de Jerusalém proibiu os cristãos de comer esses alimentos (Atos 15:29). No entanto, surgiu uma controvérsia na igreja com base no entendimento de cada crente sobre a liberdade cristã. Muitos sabiam que a carne não poderia estar contaminada pelo simples fato de ter sido usada em um ritual pagão. Os ídolos do templo eram falsos deuses e não tinham poder para contaminar a carne. Esses cristãos sentiam liberdade de consciência para comer a carne, que provavelmente estava disponível para compra a um preço de mercado reduzido.
Quando Paulo escreve: "Todos nós possuímos conhecimento" e "Um ídolo não é nada no mundo", ele parece estar citando linhas de uma carta anterior escrita pelos líderes de Corinto (veja 1 Coríntios 8:1, 4). Esses líderes estavam buscando o conselho de Paulo para acabar com a divisão. Alguns dos crentes da igreja - provavelmente aqueles que haviam sido libertados da idolatria pagã - estavam ofendidos por irmãos e irmãs em Cristo que estavam comendo carne sacrificada a ídolos. Paulo aborda uma questão semelhante em Romanos 14 e 15. A liberdade dos crentes fortes em relação às leis dietéticas e aos dias santos estava ofendendo os cristãos mais fracos.
Paulo começa seu conselho aos coríntios com esta declaração: "O conhecimento incha, mas o amor edifica." "Incha" é uma tradução em português do verbo grego physioō, que significa "tornar orgulhoso, fazer com que se torne presunçoso, como se estivesse inflando algo com ar". A Nova Almeida Atualizada traduz essa declaração: "O conhecimento leva ao orgulho, mas o amor edifica."
Anteriormente, Paulo comentou sobre o conhecimento superior dos coríntios: "Porque em tudo vocês foram enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento" (1 Coríntios 1:5). Parece que os coríntios podem ter se orgulhado um pouco demais de suas proezas intelectuais. Paulo indica que o conhecimento em si não era a resposta para a divisão sobre os alimentos sacrificados aos ídolos. Os coríntios poderiam aplicar todo o aprendizado sofisticado que haviam adquirido à situação, mas isso não ajudaria. Eles precisavam de amor.
Warren Wiersbe escreve: "O conhecimento pode ser uma arma para lutar ou uma ferramenta para construir, dependendo de como é usado. Se ele 'incha', então não pode 'construir [edificar]'" (Comentário da Exposição Bíblica, vol. 1, Victor Books, 1996, p. 595 em inglês). Se nosso conhecimento não for temperado com amor, seremos simplesmente sabichões inchados e orgulhosos. Mais tarde, Paulo expõe a ideia: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, isso de nada me adiantará" (1 Coríntios 13:1-3).
O conhecimento deve ser contrabalançado com o amor para ser poderoso e eficaz (Efésios 4:15; Filipenses 1:9-11). Os crentes fortes, aqueles que tinham a liberdade de comer carne, não conseguiram aplicar seu conhecimento em amor (1 Coríntios 16:14; Colossenses 3:14). Em vez de fortalecer os santos fracos e edificar a igreja, os cristãos fortes estavam apenas inflando seus egos e criando discórdia.
A liberdade cristã deve sempre ser acompanhada de amor e preocupação com nossos irmãos e irmãs em Cristo. É bom lembrar que o conhecimento incha, enquanto o amor edifica. Um crente genuinamente maduro deixará de lado o seu orgulho intelectual e se humilhará com amor (Romanos 14:1). Em vez de humilhar ou derrotar alguém fraco na fé com argumentos lógicos, estaremos ao lado dele para ajudar nosso irmão ou irmã a andar em liberdade (1 Tessalonicenses 5:14). Talvez precisemos até sacrificar nossas liberdades cristãs para ajudar a evitar que um irmão mais fraco tropece e caia (1 Coríntios 8:9-12; Romanos 15:1-3; 1 Coríntios 10:24; Filipenses 2:4).
Na cultura grega do primeiro século, os pagãos que participavam da adoração ritualística de ídolos ofereciam carne de animais para ser queimada nos sacrifícios do templo. Apenas uma parte da carne era usada, e as sobras eram normalmente vendidas no mercado. O Conselho de Jerusalém proibiu os cristãos de comer esses alimentos (Atos 15:29). No entanto, surgiu uma controvérsia na igreja com base no entendimento de cada crente sobre a liberdade cristã. Muitos sabiam que a carne não poderia estar contaminada pelo simples fato de ter sido usada em um ritual pagão. Os ídolos do templo eram falsos deuses e não tinham poder para contaminar a carne. Esses cristãos sentiam liberdade de consciência para comer a carne, que provavelmente estava disponível para compra a um preço de mercado reduzido.
Quando Paulo escreve: "Todos nós possuímos conhecimento" e "Um ídolo não é nada no mundo", ele parece estar citando linhas de uma carta anterior escrita pelos líderes de Corinto (veja 1 Coríntios 8:1, 4). Esses líderes estavam buscando o conselho de Paulo para acabar com a divisão. Alguns dos crentes da igreja - provavelmente aqueles que haviam sido libertados da idolatria pagã - estavam ofendidos por irmãos e irmãs em Cristo que estavam comendo carne sacrificada a ídolos. Paulo aborda uma questão semelhante em Romanos 14 e 15. A liberdade dos crentes fortes em relação às leis dietéticas e aos dias santos estava ofendendo os cristãos mais fracos.
Paulo começa seu conselho aos coríntios com esta declaração: "O conhecimento incha, mas o amor edifica." "Incha" é uma tradução em português do verbo grego physioō, que significa "tornar orgulhoso, fazer com que se torne presunçoso, como se estivesse inflando algo com ar". A Nova Almeida Atualizada traduz essa declaração: "O conhecimento leva ao orgulho, mas o amor edifica."
Anteriormente, Paulo comentou sobre o conhecimento superior dos coríntios: "Porque em tudo vocês foram enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento" (1 Coríntios 1:5). Parece que os coríntios podem ter se orgulhado um pouco demais de suas proezas intelectuais. Paulo indica que o conhecimento em si não era a resposta para a divisão sobre os alimentos sacrificados aos ídolos. Os coríntios poderiam aplicar todo o aprendizado sofisticado que haviam adquirido à situação, mas isso não ajudaria. Eles precisavam de amor.
Warren Wiersbe escreve: "O conhecimento pode ser uma arma para lutar ou uma ferramenta para construir, dependendo de como é usado. Se ele 'incha', então não pode 'construir [edificar]'" (Comentário da Exposição Bíblica, vol. 1, Victor Books, 1996, p. 595 em inglês). Se nosso conhecimento não for temperado com amor, seremos simplesmente sabichões inchados e orgulhosos. Mais tarde, Paulo expõe a ideia: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, isso de nada me adiantará" (1 Coríntios 13:1-3).
O conhecimento deve ser contrabalançado com o amor para ser poderoso e eficaz (Efésios 4:15; Filipenses 1:9-11). Os crentes fortes, aqueles que tinham a liberdade de comer carne, não conseguiram aplicar seu conhecimento em amor (1 Coríntios 16:14; Colossenses 3:14). Em vez de fortalecer os santos fracos e edificar a igreja, os cristãos fortes estavam apenas inflando seus egos e criando discórdia.
A liberdade cristã deve sempre ser acompanhada de amor e preocupação com nossos irmãos e irmãs em Cristo. É bom lembrar que o conhecimento incha, enquanto o amor edifica. Um crente genuinamente maduro deixará de lado o seu orgulho intelectual e se humilhará com amor (Romanos 14:1). Em vez de humilhar ou derrotar alguém fraco na fé com argumentos lógicos, estaremos ao lado dele para ajudar nosso irmão ou irmã a andar em liberdade (1 Tessalonicenses 5:14). Talvez precisemos até sacrificar nossas liberdades cristãs para ajudar a evitar que um irmão mais fraco tropece e caia (1 Coríntios 8:9-12; Romanos 15:1-3; 1 Coríntios 10:24; Filipenses 2:4).