Pergunta
O que significa que o amor do Pai não está nele (1 João 2:15)?
Resposta
Um tema presente nas cartas de João é o amor. Em 1 João 2:7-11, o apóstolo incentiva os crentes a exercerem o amor fraternal, que Jesus exemplificou. Em seguida, em 1 João 2:12-17, ele adverte os crentes sobre um tipo diferente de amor que é contrário a tudo o que Deus representa, um amor que Deus despreza: "Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo" (versículos 15-16).
Por que amar "o mundo" e "as coisas do mundo" é um sinal de que o amor de Deus não está em nós? Na Bíblia, o mundo é usado em vários sentidos. Ele pode se referir à criação de Deus (o mundo da natureza) e à humanidade (o mundo das pessoas). Mas em 1 João 2:15 o mundo não se refere a nenhum desses dois.
"O mundo" em 1 João 2:15 é o sistema do mundo caído que compreende os valores, as crenças e as atitudes do coração que estão em franca oposição a Deus. Em um estado de pecado e rebelião contra Deus, "o mundo" e aqueles que são governados por ele estão sob o controle de Satanás (João 14:30; 1 João 5:19; Efésios 6:12), que é "o príncipe deste mundo" (João 12:31).
O amor do Pai não está naqueles que amam o mundo porque eles ainda não foram redimidos. Eles não conhecem Deus, que é amor, nem O amam (1 João 4:8-11). Eles estão separados dEle pelo pecado. Eles não conseguem ver a sua necessidade, porque "o deus deste mundo cegou o entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus" (2 Coríntios 4:4).
Em Efésios 2:1-5, o apóstolo Paulo descreve a experiência de amar o mundo antes da salvação: "Ele lhes deu vida, quando vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais vocês andaram noutro tempo, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também nós todos andamos no passado, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça vocês são salvos" (Efésios 2:1-5).
Antes da salvação, não tínhamos o amor do Pai em nós; em vez disso, desejávamos as coisas más deste mundo e seguíamos as paixões de nossa natureza pecaminosa. Nós "amávamos mais as trevas do que a luz" (João 3:19-20). Mas, graças a Deus, "Jesus entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos livrar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" (Gálatas 1:4). Nosso Salvador nos escolheu para sairmos do mundo (João 15:18-19).
Após a salvação, com o amor do Pai vivendo em nós por meio do Espírito de Cristo, não mais nos "conformamos com o padrão deste mundo", mas somos "transformados pela renovação da [nossa] mente" (Romanos 12:2). Começamos a entender que a "amizade com o mundo" nos torna "inimigos de Deus" (Tiago 4:4). Por fim, "nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos" (1 João 3:16). Só podemos possuir o amor de Deus e amar como Ele ama se o amor de Jesus estiver em nós (1 João 3:11-17; 4:20; João 14:19-24).
Não podemos amar a Deus e amar o mundo ao mesmo tempo. "Porque tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo" (1 João 2:16). Jesus disse: "Nenhum servo pode servira dois senhores; porque irá odiar um e amar o outro ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não podem servir a Deus e à riqueza" (Lucas 16:13).
O mundo representa nossa vida egocêntrica sem Jesus. O mundo está separado de Deus e busca seu próprio caminho. Quando vivemos para nós mesmos, não vivemos para Deus. Se amamos o mundo, não amamos a Deus - o amor do Pai não está em nós. Em última análise, esse caminho leva ao sofrimento e ao julgamento (consulte 1 Coríntios 3:12-15; 11:27-34). Um dia, este mundo desaparecerá, "bem como os seus desejos; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (1 João 2:17).
Por que amar "o mundo" e "as coisas do mundo" é um sinal de que o amor de Deus não está em nós? Na Bíblia, o mundo é usado em vários sentidos. Ele pode se referir à criação de Deus (o mundo da natureza) e à humanidade (o mundo das pessoas). Mas em 1 João 2:15 o mundo não se refere a nenhum desses dois.
"O mundo" em 1 João 2:15 é o sistema do mundo caído que compreende os valores, as crenças e as atitudes do coração que estão em franca oposição a Deus. Em um estado de pecado e rebelião contra Deus, "o mundo" e aqueles que são governados por ele estão sob o controle de Satanás (João 14:30; 1 João 5:19; Efésios 6:12), que é "o príncipe deste mundo" (João 12:31).
O amor do Pai não está naqueles que amam o mundo porque eles ainda não foram redimidos. Eles não conhecem Deus, que é amor, nem O amam (1 João 4:8-11). Eles estão separados dEle pelo pecado. Eles não conseguem ver a sua necessidade, porque "o deus deste mundo cegou o entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus" (2 Coríntios 4:4).
Em Efésios 2:1-5, o apóstolo Paulo descreve a experiência de amar o mundo antes da salvação: "Ele lhes deu vida, quando vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais vocês andaram noutro tempo, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Entre eles também nós todos andamos no passado, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossas transgressões, nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça vocês são salvos" (Efésios 2:1-5).
Antes da salvação, não tínhamos o amor do Pai em nós; em vez disso, desejávamos as coisas más deste mundo e seguíamos as paixões de nossa natureza pecaminosa. Nós "amávamos mais as trevas do que a luz" (João 3:19-20). Mas, graças a Deus, "Jesus entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos livrar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" (Gálatas 1:4). Nosso Salvador nos escolheu para sairmos do mundo (João 15:18-19).
Após a salvação, com o amor do Pai vivendo em nós por meio do Espírito de Cristo, não mais nos "conformamos com o padrão deste mundo", mas somos "transformados pela renovação da [nossa] mente" (Romanos 12:2). Começamos a entender que a "amizade com o mundo" nos torna "inimigos de Deus" (Tiago 4:4). Por fim, "nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; portanto, também nós devemos dar a nossa vida pelos irmãos" (1 João 3:16). Só podemos possuir o amor de Deus e amar como Ele ama se o amor de Jesus estiver em nós (1 João 3:11-17; 4:20; João 14:19-24).
Não podemos amar a Deus e amar o mundo ao mesmo tempo. "Porque tudo o que há no mundo — os desejos da carne, os desejos dos olhos e a soberba da vida — não procede do Pai, mas procede do mundo" (1 João 2:16). Jesus disse: "Nenhum servo pode servira dois senhores; porque irá odiar um e amar o outro ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não podem servir a Deus e à riqueza" (Lucas 16:13).
O mundo representa nossa vida egocêntrica sem Jesus. O mundo está separado de Deus e busca seu próprio caminho. Quando vivemos para nós mesmos, não vivemos para Deus. Se amamos o mundo, não amamos a Deus - o amor do Pai não está em nós. Em última análise, esse caminho leva ao sofrimento e ao julgamento (consulte 1 Coríntios 3:12-15; 11:27-34). Um dia, este mundo desaparecerá, "bem como os seus desejos; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" (1 João 2:17).