Pergunta
O que é a Igreja Ortodoxa Romena?
Resposta
A Igreja Ortodoxa Romena é uma igreja autocéfala (ou autogovernada) dentro da Ortodoxia Oriental. Por ser independente, a Igreja Ortodoxa Romena tem seu próprio patriarcado (jurisdição eclesiástica). A sede da Igreja Ortodoxa Romena fica em Bucareste, Romênia. De acordo com o Conselho Mundial de Igrejas, a Igreja Ortodoxa Romena tem quase 19 milhões de membros em todo o mundo.
A grande maioria dos romenos pertence à Igreja Ortodoxa Romena. Outros países com dioceses ortodoxas romenas incluem Moldávia, Hungria, Sérvia-Montenegro, Nova Zelândia, Austrália, França, Alemanha, Suécia, Suíça, Canadá e EUA.
A Igreja Ortodoxa Romena remonta sua história ao apóstolo André, que, segundo eles, pregou na região entre o rio Danúbio e a costa oeste do Mar Negro. A Romênia conquistou a sua independência política em 1877, e a Igreja Ortodoxa Oriental concedeu à Igreja Ortodoxa da Romênia autogoverno em 1885. Durante a era comunista, os soviéticos reprimiram a Igreja Ortodoxa Romena, assumindo as escolas da igreja, confiscando as propriedades da igreja e matando ou prendendo centenas de padres, monges e freiras. O Partido Comunista Romeno removeu metodicamente todo o clero anticomunista e infiltrou o sacerdócio na polícia secreta. Por fim, a comprometida Igreja Ortodoxa Romena começou a promover o apoio ativo ao regime comunista, afirmando que a igreja devia fidelidade ao governo secular da mesma forma que devia fidelidade a Deus. Após a queda da URSS, a Romênia adotou a democracia, embora o governo ainda controle vários aspectos da administração da igreja e o clero seja pago pelo Estado.
As relações entre a Igreja Ortodoxa Romena e a Igreja Ortodoxa Russa têm sido tensas em alguns momentos, principalmente por causa das jurisdições concorrentes das igrejas na Moldávia, o país entre a Romênia e a Ucrânia. A Igreja Ortodoxa da Moldávia responde ao Patriarcado de Moscou, mas a Metrópole da Bessarábia (a região da Moldávia) faz parte da Igreja Ortodoxa Romena. Os líderes da Igreja Ortodoxa Russa às vezes acusam a Igreja Ortodoxa Romena de fazer proselitismo na Moldávia, tentando aumentar a Metrópole da Bessarábia "roubando" membros da Igreja da Moldávia. Nessa disputa religiosa, as igrejas romena e russa estão se alinhando com as antigas disputas políticas sobre a Moldávia.
A doutrina e a prática da Igreja Ortodoxa Romena seguem as de outras igrejas da Ortodoxia Oriental. A Igreja Ortodoxa Romena observa sete sacramentos; venera ícones; reza para Maria, a "Mãe de Deus", e outros santos; reza pelos mortos; e ensina que a salvação é baseada em obras. Esses ensinamentos contradizem a doutrina bíblica. A Bíblia ensina que a oração deve ser dirigida somente a Deus, e está claro que a salvação é toda pela graça, independentemente das obras humanas (Romanos 4:5). A mensagem ortodoxa de salvação é "outro" evangelho que deve ser evitado (veja Gálatas 1:6-9).
A grande maioria dos romenos pertence à Igreja Ortodoxa Romena. Outros países com dioceses ortodoxas romenas incluem Moldávia, Hungria, Sérvia-Montenegro, Nova Zelândia, Austrália, França, Alemanha, Suécia, Suíça, Canadá e EUA.
A Igreja Ortodoxa Romena remonta sua história ao apóstolo André, que, segundo eles, pregou na região entre o rio Danúbio e a costa oeste do Mar Negro. A Romênia conquistou a sua independência política em 1877, e a Igreja Ortodoxa Oriental concedeu à Igreja Ortodoxa da Romênia autogoverno em 1885. Durante a era comunista, os soviéticos reprimiram a Igreja Ortodoxa Romena, assumindo as escolas da igreja, confiscando as propriedades da igreja e matando ou prendendo centenas de padres, monges e freiras. O Partido Comunista Romeno removeu metodicamente todo o clero anticomunista e infiltrou o sacerdócio na polícia secreta. Por fim, a comprometida Igreja Ortodoxa Romena começou a promover o apoio ativo ao regime comunista, afirmando que a igreja devia fidelidade ao governo secular da mesma forma que devia fidelidade a Deus. Após a queda da URSS, a Romênia adotou a democracia, embora o governo ainda controle vários aspectos da administração da igreja e o clero seja pago pelo Estado.
As relações entre a Igreja Ortodoxa Romena e a Igreja Ortodoxa Russa têm sido tensas em alguns momentos, principalmente por causa das jurisdições concorrentes das igrejas na Moldávia, o país entre a Romênia e a Ucrânia. A Igreja Ortodoxa da Moldávia responde ao Patriarcado de Moscou, mas a Metrópole da Bessarábia (a região da Moldávia) faz parte da Igreja Ortodoxa Romena. Os líderes da Igreja Ortodoxa Russa às vezes acusam a Igreja Ortodoxa Romena de fazer proselitismo na Moldávia, tentando aumentar a Metrópole da Bessarábia "roubando" membros da Igreja da Moldávia. Nessa disputa religiosa, as igrejas romena e russa estão se alinhando com as antigas disputas políticas sobre a Moldávia.
A doutrina e a prática da Igreja Ortodoxa Romena seguem as de outras igrejas da Ortodoxia Oriental. A Igreja Ortodoxa Romena observa sete sacramentos; venera ícones; reza para Maria, a "Mãe de Deus", e outros santos; reza pelos mortos; e ensina que a salvação é baseada em obras. Esses ensinamentos contradizem a doutrina bíblica. A Bíblia ensina que a oração deve ser dirigida somente a Deus, e está claro que a salvação é toda pela graça, independentemente das obras humanas (Romanos 4:5). A mensagem ortodoxa de salvação é "outro" evangelho que deve ser evitado (veja Gálatas 1:6-9).