Pergunta
O que é a Igreja Ortodoxa Etíope?
Resposta
A Igreja Ortodoxa Etíope é a maior das Igrejas Ortodoxas Orientais na Etiópia. A Igreja Ortodoxa Etíope se separou da cristandade principal muito antes do Grande Cisma e reconhece apenas os três primeiros concílios ecumênicos: Nicéia, Constantinopla e Éfeso. As igrejas ortodoxas etíopes são únicas por enfatizarem fortemente certas leis do Antigo Testamento, como restrições alimentares, por realizarem exorcismos e por usarem um idioma agora extinto, o Ge'ez, para fins litúrgicos oficiais. Eles também prescrevem regras específicas para quem pode receber a comunhão e dedicam os prédios de suas igrejas aos santos padroeiros. O número de membros dessa denominação é estimado em mais de 40 milhões.
A Igreja Ortodoxa Oriental se separou da linha principal do cristianismo após o Concílio de Calcedônia. Antes de Calcedônia, concílios como os de Nicéia, Constantinopla e Éfeso definiram a visão ortodoxa da divindade de Cristo. O nestorianismo, que enfatizava que as naturezas humana e divina de Jesus Cristo eram duas entidades completamente diferentes, havia sido rejeitado. O Concílio de Calcedônia declarou que Cristo era uma única pessoa com duas naturezas unificadas, humana e divina. Alguns achavam que isso estava muito próximo do nestorianismo e rejeitaram a decisão do concílio.
A política também teve um papel importante nessa divisão, pois o imperador pró-calcedônia Justiniano I tentou substituir todos os bispos cristãos por crentes com a mesma opinião. Os grupos que viriam a formar a Igreja Ortodoxa Oriental se recusaram a cooperar com essa medida. Nos últimos anos, especialmente entre as igrejas ortodoxa oriental e católica romana, tem havido muita discussão sobre se a divisão entre as duas foi realmente uma questão de teologia ou mera terminologia.
A Igreja Ortodoxa Etíope é a maior seita dentro da Ortodoxia Oriental, que por sua vez é distinta da Igreja Ortodoxa Oriental. As outras seitas da Ortodoxia Oriental são a Copta, a Siríaca, a Eritreia, a Apostólica Armênia e a Síria Malankara. Como resultado da divisão entre as igrejas calcedonianas e não calcedonianas, esses grupos às vezes são chamados de igrejas "monofisitas". Entretanto, eles geralmente preferem o termo miafisita, pois rejeitam o nestorianismo.
As Igrejas Ortodoxas Etíopes são notáveis por sua forte adesão a muitas práticas do Antigo Testamento, incluindo restrições à carne de porco e a outros alimentos não kosher. Elas também enfatizam muito certos dias de festa e jejum. Espera-se que os fiéis tirem os sapatos antes de entrar no prédio da igreja. As mulheres sentam-se separadamente dos homens e não podem entrar durante o período menstrual. As igrejas ortodoxas etíopes são dedicadas a um santo padroeiro e rezam frequentemente para ele ou ela, bem como para Maria. O exorcismo também é uma prática comum. As igrejas ortodoxas etíopes geralmente usam o dialeto local para sermões e outras formas de comunicação, mas toda a liturgia é realizada no idioma Ge'ez, que atualmente não é usado para nenhum outro propósito.
A Igreja Ortodoxa Oriental se separou da linha principal do cristianismo após o Concílio de Calcedônia. Antes de Calcedônia, concílios como os de Nicéia, Constantinopla e Éfeso definiram a visão ortodoxa da divindade de Cristo. O nestorianismo, que enfatizava que as naturezas humana e divina de Jesus Cristo eram duas entidades completamente diferentes, havia sido rejeitado. O Concílio de Calcedônia declarou que Cristo era uma única pessoa com duas naturezas unificadas, humana e divina. Alguns achavam que isso estava muito próximo do nestorianismo e rejeitaram a decisão do concílio.
A política também teve um papel importante nessa divisão, pois o imperador pró-calcedônia Justiniano I tentou substituir todos os bispos cristãos por crentes com a mesma opinião. Os grupos que viriam a formar a Igreja Ortodoxa Oriental se recusaram a cooperar com essa medida. Nos últimos anos, especialmente entre as igrejas ortodoxa oriental e católica romana, tem havido muita discussão sobre se a divisão entre as duas foi realmente uma questão de teologia ou mera terminologia.
A Igreja Ortodoxa Etíope é a maior seita dentro da Ortodoxia Oriental, que por sua vez é distinta da Igreja Ortodoxa Oriental. As outras seitas da Ortodoxia Oriental são a Copta, a Siríaca, a Eritreia, a Apostólica Armênia e a Síria Malankara. Como resultado da divisão entre as igrejas calcedonianas e não calcedonianas, esses grupos às vezes são chamados de igrejas "monofisitas". Entretanto, eles geralmente preferem o termo miafisita, pois rejeitam o nestorianismo.
As Igrejas Ortodoxas Etíopes são notáveis por sua forte adesão a muitas práticas do Antigo Testamento, incluindo restrições à carne de porco e a outros alimentos não kosher. Elas também enfatizam muito certos dias de festa e jejum. Espera-se que os fiéis tirem os sapatos antes de entrar no prédio da igreja. As mulheres sentam-se separadamente dos homens e não podem entrar durante o período menstrual. As igrejas ortodoxas etíopes são dedicadas a um santo padroeiro e rezam frequentemente para ele ou ela, bem como para Maria. O exorcismo também é uma prática comum. As igrejas ortodoxas etíopes geralmente usam o dialeto local para sermões e outras formas de comunicação, mas toda a liturgia é realizada no idioma Ge'ez, que atualmente não é usado para nenhum outro propósito.