Pergunta
O que são os Atos Apócrifos dos Apóstolos?
Resposta
No final do século II e início do século III, escritores gnósticos escreveram histórias sobre os apóstolos. Essas histórias são chamadas hoje de Atos Apócrifos dos Apóstolos e incluem obras como Atos de Pedro, Atos de Tomé e Atos de Paulo e Tecla. Outros textos supostamente contêm informações sobre apóstolos como Barnabé, Matias, André e João. Nenhum desses relatos foi aceito como válido pela igreja primitiva, principalmente por causa de seu conteúdo falso, sem mencionar suas datas de composição extremamente tardias.
Os Atos Apócrifos dos Apóstolos geralmente seguem os padrões estabelecidos da escrita gnóstica. Suas representações da espiritualidade condenam todas as coisas materiais, especialmente o corpo e, mais particularmente, todas as formas de sexualidade. Convencer os outros da necessidade do celibato total é um tema recorrente nesses escritos, mas essa postura contradiz o ensinamento do Novo Testamento.
Os milagres que ocorrem nos Atos Apócrifos dos Apóstolos são ostensivos: exagerados, chamativos e quase cômicos. Nos Atos de Tomé, por exemplo, os burros não apenas falam, mas também realizam exorcismos. Os Atos de Pedro descrevem uma batalha contra um mágico voador e outras ações mais adequadas a um romance de Harry Potter. Nos Atos de André, um apóstolo é crucificado e ainda assim prega por três dias inteiros enquanto está pendurado na cruz. Os Atos de João descrevem o colapso vingativo e sobrenatural de um templo pagão. Em contraste, os milagres registrados nos evangelhos e no livro bíblico de Atos são relativamente moderados. Os milagres "reais" não têm como objetivo principal o espetáculo ou a vingança mesquinha.
Além disso, os milagres nos Atos Apócrifos dos Apóstolos muitas vezes contradizem flagrantemente os princípios das escrituras; por exemplo, um milagre incluído nos Atos Apócrifos envolve um assassino trazendo sua própria vítima de volta à vida - do inferno - por meio de oração. Em outro, André milagrosamente faz com que um feto concebido ilegitimamente seja abortado. Ou a destruição de um templo pagão nos Atos de João, um milagre destinado a matar um sacerdote hostil. As ressurreições também são comuns nessas histórias, às vezes realizadas simplesmente para fazer perguntas à pessoa morta.
Um aspecto útil dos Atos Apócrifos dos Apóstolos é sua conexão com outras tradições cristãs primitivas. Pontos amplos, como a viagem de Tomé à Índia e a crucificação de Pedro de cabeça para baixo, encontram eco nesses escritos gnósticos. Essas histórias são consideradas pelo que são: tradições, mas não histórias infalíveis. Na melhor das hipóteses, os Atos Apócrifos oferecem uma perspectiva das histórias lendárias atribuídas aos apóstolos. Mas como eles também estão repletos de palavras de falsos mestres, nunca devem ser considerados com a mesma estima que a verdadeira e inspirada Palavra de Deus.
Os Atos Apócrifos dos Apóstolos geralmente seguem os padrões estabelecidos da escrita gnóstica. Suas representações da espiritualidade condenam todas as coisas materiais, especialmente o corpo e, mais particularmente, todas as formas de sexualidade. Convencer os outros da necessidade do celibato total é um tema recorrente nesses escritos, mas essa postura contradiz o ensinamento do Novo Testamento.
Os milagres que ocorrem nos Atos Apócrifos dos Apóstolos são ostensivos: exagerados, chamativos e quase cômicos. Nos Atos de Tomé, por exemplo, os burros não apenas falam, mas também realizam exorcismos. Os Atos de Pedro descrevem uma batalha contra um mágico voador e outras ações mais adequadas a um romance de Harry Potter. Nos Atos de André, um apóstolo é crucificado e ainda assim prega por três dias inteiros enquanto está pendurado na cruz. Os Atos de João descrevem o colapso vingativo e sobrenatural de um templo pagão. Em contraste, os milagres registrados nos evangelhos e no livro bíblico de Atos são relativamente moderados. Os milagres "reais" não têm como objetivo principal o espetáculo ou a vingança mesquinha.
Além disso, os milagres nos Atos Apócrifos dos Apóstolos muitas vezes contradizem flagrantemente os princípios das escrituras; por exemplo, um milagre incluído nos Atos Apócrifos envolve um assassino trazendo sua própria vítima de volta à vida - do inferno - por meio de oração. Em outro, André milagrosamente faz com que um feto concebido ilegitimamente seja abortado. Ou a destruição de um templo pagão nos Atos de João, um milagre destinado a matar um sacerdote hostil. As ressurreições também são comuns nessas histórias, às vezes realizadas simplesmente para fazer perguntas à pessoa morta.
Um aspecto útil dos Atos Apócrifos dos Apóstolos é sua conexão com outras tradições cristãs primitivas. Pontos amplos, como a viagem de Tomé à Índia e a crucificação de Pedro de cabeça para baixo, encontram eco nesses escritos gnósticos. Essas histórias são consideradas pelo que são: tradições, mas não histórias infalíveis. Na melhor das hipóteses, os Atos Apócrifos oferecem uma perspectiva das histórias lendárias atribuídas aos apóstolos. Mas como eles também estão repletos de palavras de falsos mestres, nunca devem ser considerados com a mesma estima que a verdadeira e inspirada Palavra de Deus.