Pergunta
O que significa produzir frutos de acordo com o arrependimento (Mateus 3:8)?
Resposta
No deserto da Judeia, João Batista começou seu ministério de preparar Israel para receber seu Messias, Jesus Cristo. Enormes multidões foram ouvir João (Mateus 3:5) enquanto ele viajava pela região "pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados" (Lucas 3:3). Muitas pessoas receberam a mensagem de João, confessaram seus pecados e foram batizadas (Mateus 3:6; Marcos 1:5). Esses batismos provocaram tamanha comoção que os fariseus e saduceus saíram para investigar. Ciente da insinceridade do coração deles, João disse: "Raça de víboras! Quem deu a entender que vocês podem fugir da ira que está por vir? Produzam fruto digno de arrependimento!" (Mateus 3:7-8).
João falou severamente, desafiando frontalmente o orgulho espiritual e a hipocrisia desses líderes religiosos. Eles precisavam saber que o julgamento de Deus pelo pecado estava chegando. O batismo é um símbolo externo da verdadeira mudança no coração. O batismo de João foi um "batismo de arrependimento". Arrependimento é o ato de mudar a mente de alguém que resulta em uma mudança de ações (Lucas 3:8-14, Atos 3:19). O arrependimento sincero envolve afastar-se do pecado tanto em pensamento quanto em ação. Quando as multidões foram até João para serem batizadas, estavam demonstrando seu arrependimento e se identificando com uma nova vida. Os fariseus e saduceus estavam observando o batismo de João com distanciamento. Eles alegavam ter se arrependido de seus pecados - pecados que eles apontavam avidamente nos outros -, mas viviam como pecadores, negando a sua própria culpa.
Os líderes religiosos da época de João haviam se recusado a se submeter a Deus. Eles achavam que eram bons o suficiente por meio da associação com Abraão por meio de sua herança judaica (veja Mateus 3:9; João 8:39). Mas seus rituais religiosos e seu "pedigree" espiritual não eram suficientes para agradar a Deus. A única maneira de os pecadores entrarem em um relacionamento com Deus é por meio do arrependimento e da fé genuínos. Esses líderes religiosos deveriam estar dando o exemplo e assumindo a liderança. Em vez disso, eles viviam em uma negação hipócrita de sua condição espiritual.
João Batista advertiu: "E o machado já está posto à raiz das árvores. Portanto, toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo" (Mateus 3:10). A árvore representa Israel. Se Israel não se arrependesse, ela seria cortada e destruída (veja Lucas 13:6-10). Somente aqueles que se arrependessem genuinamente e começassem a produzir bons frutos estariam preparados para a vinda de Jesus Cristo.
O evangelho de Lucas fornece mais informações sobre o que significa produzir frutos de acordo com o arrependimento. João disse ao povo: "Produzam frutos dignos de arrependimento! E não comecem a dizer uns aos outros: 'Temos por pai Abraão', porque eu afirmo a vocês que Deus pode fazer com que destas pedras surjam filhos a Abraão" (Lucas 3:8). O batismo de arrependimento de João foi planejado para ser o início de uma vida nova e contínua de produção de frutos de acordo com a justiça. Nossa árvore genealógica não nos garante um lugar no céu nem nos dá um direito automático às promessas de Deus. João disse aos saduceus e fariseus, que se orgulhavam de sua linhagem, que adotassem uma visão mais humilde: assim como Deus havia feito Adão do pó da terra, Deus poderia levantar filhos de Abraão das pedras do deserto.
Com a pregação de João, as pessoas começaram a perguntar: "O que devemos fazer?" (Lucas 3:10). Em outras palavras, "Qual é o fruto que está de acordo com o arrependimento?" "Ele respondeu: — Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem, e quem tiver comida faça o mesmo" (Lucas 3:11). Ele disse aos cobradores de impostos da multidão: "Não cobrem mais do que o estipulado" (versículo 13). Ele disse aos soldados: "Não sejam prepotentes, não façam denúncias falsas e contentem-se com o salário que vocês recebem" (versículo 14). Essas ações eram o "fruto" do arrependimento, pois mostravam a genuinidade da mudança de coração.
Quando o apóstolo Paulo começou o seu ministério de pregação, ele também falou de boas ações como prova de arrependimento genuíno: "Anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judeia, e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento" (Atos 26:20).
A vida espiritual e o crescimento do crente são frequentemente comparados a uma árvore frutífera nas Escrituras. Assim como a produção de frutos é a prova de vida e saúde em uma árvore, as boas ações são a evidência da vida espiritual em Jesus Cristo e da presença do Espírito de Deus habitando em uma pessoa. Jesus disse: "Assim, toda árvore boa produz frutos bons, porém a árvore má produz frutos maus. A árvore boa não pode produzir frutos maus, e a árvore má não pode produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e jogada no fogo. Assim, pois, pelos seus frutos vocês os conhecerão" (Mateus 7:17-20).
Os frutos que estão de acordo com o arrependimento representam as boas ações e a mudança de comportamento que fluem naturalmente de um coração verdadeiramente arrependido e transformado. Em Tiago 2:14-26, Tiago ensina extensivamente sobre o assunto, explicando que "a fé, se não tiver obras, por si só está morta" (versículo 17). Tiago conclui: "Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta" (versículo 26).
Paulo ora para que os filipenses sejam "cheios do fruto de justiça que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus" (Filipenses 1:11). Ele dá exemplos de bons frutos espirituais: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22-23; veja também Efésios 5:9; Colossenses 1:10; Tiago 3:17).
A capacidade do crente de produzir frutos de acordo com o arrependimento depende totalmente de nossa comunhão íntima com Jesus Cristo, que disse: "Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim. Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada" (João 15:4-5). A raiz naturalmente produzirá frutos. O fruto de acordo com o arrependimento é a evidência (bem como o resultado) de uma mente mudada, de uma vida transformada e de uma comunhão contínua com Jesus.
João falou severamente, desafiando frontalmente o orgulho espiritual e a hipocrisia desses líderes religiosos. Eles precisavam saber que o julgamento de Deus pelo pecado estava chegando. O batismo é um símbolo externo da verdadeira mudança no coração. O batismo de João foi um "batismo de arrependimento". Arrependimento é o ato de mudar a mente de alguém que resulta em uma mudança de ações (Lucas 3:8-14, Atos 3:19). O arrependimento sincero envolve afastar-se do pecado tanto em pensamento quanto em ação. Quando as multidões foram até João para serem batizadas, estavam demonstrando seu arrependimento e se identificando com uma nova vida. Os fariseus e saduceus estavam observando o batismo de João com distanciamento. Eles alegavam ter se arrependido de seus pecados - pecados que eles apontavam avidamente nos outros -, mas viviam como pecadores, negando a sua própria culpa.
Os líderes religiosos da época de João haviam se recusado a se submeter a Deus. Eles achavam que eram bons o suficiente por meio da associação com Abraão por meio de sua herança judaica (veja Mateus 3:9; João 8:39). Mas seus rituais religiosos e seu "pedigree" espiritual não eram suficientes para agradar a Deus. A única maneira de os pecadores entrarem em um relacionamento com Deus é por meio do arrependimento e da fé genuínos. Esses líderes religiosos deveriam estar dando o exemplo e assumindo a liderança. Em vez disso, eles viviam em uma negação hipócrita de sua condição espiritual.
João Batista advertiu: "E o machado já está posto à raiz das árvores. Portanto, toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo" (Mateus 3:10). A árvore representa Israel. Se Israel não se arrependesse, ela seria cortada e destruída (veja Lucas 13:6-10). Somente aqueles que se arrependessem genuinamente e começassem a produzir bons frutos estariam preparados para a vinda de Jesus Cristo.
O evangelho de Lucas fornece mais informações sobre o que significa produzir frutos de acordo com o arrependimento. João disse ao povo: "Produzam frutos dignos de arrependimento! E não comecem a dizer uns aos outros: 'Temos por pai Abraão', porque eu afirmo a vocês que Deus pode fazer com que destas pedras surjam filhos a Abraão" (Lucas 3:8). O batismo de arrependimento de João foi planejado para ser o início de uma vida nova e contínua de produção de frutos de acordo com a justiça. Nossa árvore genealógica não nos garante um lugar no céu nem nos dá um direito automático às promessas de Deus. João disse aos saduceus e fariseus, que se orgulhavam de sua linhagem, que adotassem uma visão mais humilde: assim como Deus havia feito Adão do pó da terra, Deus poderia levantar filhos de Abraão das pedras do deserto.
Com a pregação de João, as pessoas começaram a perguntar: "O que devemos fazer?" (Lucas 3:10). Em outras palavras, "Qual é o fruto que está de acordo com o arrependimento?" "Ele respondeu: — Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem, e quem tiver comida faça o mesmo" (Lucas 3:11). Ele disse aos cobradores de impostos da multidão: "Não cobrem mais do que o estipulado" (versículo 13). Ele disse aos soldados: "Não sejam prepotentes, não façam denúncias falsas e contentem-se com o salário que vocês recebem" (versículo 14). Essas ações eram o "fruto" do arrependimento, pois mostravam a genuinidade da mudança de coração.
Quando o apóstolo Paulo começou o seu ministério de pregação, ele também falou de boas ações como prova de arrependimento genuíno: "Anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judeia, e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento" (Atos 26:20).
A vida espiritual e o crescimento do crente são frequentemente comparados a uma árvore frutífera nas Escrituras. Assim como a produção de frutos é a prova de vida e saúde em uma árvore, as boas ações são a evidência da vida espiritual em Jesus Cristo e da presença do Espírito de Deus habitando em uma pessoa. Jesus disse: "Assim, toda árvore boa produz frutos bons, porém a árvore má produz frutos maus. A árvore boa não pode produzir frutos maus, e a árvore má não pode produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e jogada no fogo. Assim, pois, pelos seus frutos vocês os conhecerão" (Mateus 7:17-20).
Os frutos que estão de acordo com o arrependimento representam as boas ações e a mudança de comportamento que fluem naturalmente de um coração verdadeiramente arrependido e transformado. Em Tiago 2:14-26, Tiago ensina extensivamente sobre o assunto, explicando que "a fé, se não tiver obras, por si só está morta" (versículo 17). Tiago conclui: "Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta" (versículo 26).
Paulo ora para que os filipenses sejam "cheios do fruto de justiça que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus" (Filipenses 1:11). Ele dá exemplos de bons frutos espirituais: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22-23; veja também Efésios 5:9; Colossenses 1:10; Tiago 3:17).
A capacidade do crente de produzir frutos de acordo com o arrependimento depende totalmente de nossa comunhão íntima com Jesus Cristo, que disse: "Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim. Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer nada" (João 15:4-5). A raiz naturalmente produzirá frutos. O fruto de acordo com o arrependimento é a evidência (bem como o resultado) de uma mente mudada, de uma vida transformada e de uma comunhão contínua com Jesus.