Pergunta
O que significa o fato de que um pouco de fermento leveda toda a massa (Gálatas 5:9)?
Resposta
Um pouco de fermento leveda toda a massa é uma metáfora que o apóstolo Paulo usa para comparar os efeitos do falso ensino na igreja com os resultados do fermento na massa do pão (Gálatas 5:9). Assim como uma pequena quantidade de fermento fará com que todo o pão cresça, um pouco de ensino legalista se espalhará rapidamente, infiltrando-se no coração e na mente de cada crente até que toda a igreja seja contaminada.
Fermento é qualquer substância (como a levedura) usada para produzir fermentação na massa. É o principal ingrediente que faz o pão crescer na preparação para o cozimento. A "massa inteira" em Gálatas 5:9 refere-se a um lote inteiro de massa e, na analogia de Paulo, denota toda a congregação de crentes.
Em Gálatas 5:1-6, Paulo enfatiza que Cristo, pela graça de Deus e por meio da ação interna do Espírito Santo, libertou os crentes da escravidão do controle externo da lei. Em seguida, ele começa a listar as consequências destrutivas do retorno à escravidão legalista da lei. Um resultado adverso é o crescimento espiritual atrofiado: "Vocês vinham correndo bem! Quem foi que os impediu de continuar a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que os chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Tenho confiança no Senhor de que vocês não mudarão a sua forma de pensar. Mas aquele que está perturbando vocês, seja ele quem for, sofrerá a condenação" (Gálatas 5:7-10).
Empregando uma de suas comparações favoritas, Paulo compara a vida cristã a uma corrida. Os gálatas estavam se destacando na corrida até que falsos mestres interromperam a sua maratona espiritual. Eles criaram obstáculos de legalismo, confundindo os crentes e impedindo o seu desenvolvimento espiritual. Os gálatas que tropeçavam pararam de obedecer à verdade, pois a influência das más companhias corrompeu o seu bom caráter (1 Coríntios 15:33).
Paulo, então, faz a comparação com o fermento, enfatizando que um pouco de legalismo na igreja - como o fermento em uma massa - é muito prejudicial. O "fermento" aqui simboliza o ensino errado que destrói a verdadeira liberdade cristã. Paulo rapidamente comunica a sua confiança no Senhor para manter os gálatas na trilha da verdade e adverte que Deus julgará os falsos mestres que os estavam enganando.
Paulo usa essa mesma metáfora do fermento com a igreja em Corinto: "Não é bom esse orgulho que vocês têm. Por acaso vocês não sabem que um pouco de fermento leveda a massa toda? Joguem fora o velho fermento, para que vocês sejam nova massa, como, de fato, já são, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado" (1 Coríntios 5:6-7).
Aqui, o "fermento" representa o pecado, e precisamente o pecado do orgulho (1 Coríntios 5:2). Paulo quer proteger a igreja das consequências desastrosas da corrupção moral. Sua atitude arrogante de tolerar um pecado terrível na igreja representava uma grave ameaça. Permitir que um crente continuasse sem controle em uma transgressão flagrante teria um impacto devastador em toda a igreja. Paulo pergunta: "Por acaso vocês não sabem que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (1 Coríntios 5:6).
Paulo é inflexível. A igreja deve lidar com o pecado da pessoa. O pecado de um único membro afeta todo o corpo porque somos todos partes coletivas de um todo (1 Coríntios 12:12-26). A igreja deve curar, restaurar e manter o corpo como uma comunidade pura e moral de crentes porque ele vive, se move e existe em Cristo (Atos 17:28; Romanos 12:5). Paulo explica: "Joguem fora o velho fermento, para que vocês sejam nova massa, como, de fato, já são, sem fermento" (1 Coríntios 5:7).
A metáfora de Paulo de que um pouco de fermento leveda toda a massa está enraizada no significado do sacrifício de Cristo e diretamente ligada à Páscoa. Paulo conclui: "Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado" (1 Coríntios 5:7). Jesus é o nosso Cordeiro Pascal de Deus (João 1:29; Apocalipse 13:8). Quando Cristo morreu na cruz, o Seu sangue foi derramado para nos proteger da ira de Deus, assim como o sangue espalhado sobre os batentes das portas das casas dos hebreus os protegeu no Egito (Êxodo 12:7).
Como parte da comemoração da Páscoa, os antigos israelitas eram proibidos de assar ou comer pão fermentado ou mesmo de ter fermento em suas casas. Essa tradição era observada em lembrança do êxodo apressado de Israel do Egito, que não deu tempo para preparar pão fermentado (Êxodo 12:33-34, 39). Sabendo que Cristo é a nossa Páscoa, Paulo exorta os crentes a se lembrarem de Seu sacrifício removendo o "velho fermento" do pecado de nossas vidas individuais e de nossas congregações.
Jesus também usou a palavra fermento para descrever os ensinamentos corruptos dos saduceus e fariseus (Mateus 16:6, 11-12) e de Herodes (Marcos 8:15). Como o fermento que se espalha pela massa, espalhando-se até que seus efeitos se manifestem em todo o lote, Jesus advertiu que as ideias de Herodes e dos líderes religiosos estavam permeando constantemente o pensamento das pessoas. Até mesmo um pouco de fermento fermenta toda a massa, assim como um pouquinho de pecado, ou apenas uma pequena quantidade de ensinamentos prejudiciais, tem uma ampla influência corruptora na mente e no coração das pessoas.
Apenas uma vez no Novo Testamento o fermento é usado como uma metáfora positiva. Jesus disse: "O reino dos céus é semelhante ao fermento" (Mateus 13:33; Lucas 13:20-21) para ilustrar a influência sempre crescente e generalizada do reino de Deus no mundo.
Fermento é qualquer substância (como a levedura) usada para produzir fermentação na massa. É o principal ingrediente que faz o pão crescer na preparação para o cozimento. A "massa inteira" em Gálatas 5:9 refere-se a um lote inteiro de massa e, na analogia de Paulo, denota toda a congregação de crentes.
Em Gálatas 5:1-6, Paulo enfatiza que Cristo, pela graça de Deus e por meio da ação interna do Espírito Santo, libertou os crentes da escravidão do controle externo da lei. Em seguida, ele começa a listar as consequências destrutivas do retorno à escravidão legalista da lei. Um resultado adverso é o crescimento espiritual atrofiado: "Vocês vinham correndo bem! Quem foi que os impediu de continuar a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que os chamou. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Tenho confiança no Senhor de que vocês não mudarão a sua forma de pensar. Mas aquele que está perturbando vocês, seja ele quem for, sofrerá a condenação" (Gálatas 5:7-10).
Empregando uma de suas comparações favoritas, Paulo compara a vida cristã a uma corrida. Os gálatas estavam se destacando na corrida até que falsos mestres interromperam a sua maratona espiritual. Eles criaram obstáculos de legalismo, confundindo os crentes e impedindo o seu desenvolvimento espiritual. Os gálatas que tropeçavam pararam de obedecer à verdade, pois a influência das más companhias corrompeu o seu bom caráter (1 Coríntios 15:33).
Paulo, então, faz a comparação com o fermento, enfatizando que um pouco de legalismo na igreja - como o fermento em uma massa - é muito prejudicial. O "fermento" aqui simboliza o ensino errado que destrói a verdadeira liberdade cristã. Paulo rapidamente comunica a sua confiança no Senhor para manter os gálatas na trilha da verdade e adverte que Deus julgará os falsos mestres que os estavam enganando.
Paulo usa essa mesma metáfora do fermento com a igreja em Corinto: "Não é bom esse orgulho que vocês têm. Por acaso vocês não sabem que um pouco de fermento leveda a massa toda? Joguem fora o velho fermento, para que vocês sejam nova massa, como, de fato, já são, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado" (1 Coríntios 5:6-7).
Aqui, o "fermento" representa o pecado, e precisamente o pecado do orgulho (1 Coríntios 5:2). Paulo quer proteger a igreja das consequências desastrosas da corrupção moral. Sua atitude arrogante de tolerar um pecado terrível na igreja representava uma grave ameaça. Permitir que um crente continuasse sem controle em uma transgressão flagrante teria um impacto devastador em toda a igreja. Paulo pergunta: "Por acaso vocês não sabem que um pouco de fermento leveda a massa toda?" (1 Coríntios 5:6).
Paulo é inflexível. A igreja deve lidar com o pecado da pessoa. O pecado de um único membro afeta todo o corpo porque somos todos partes coletivas de um todo (1 Coríntios 12:12-26). A igreja deve curar, restaurar e manter o corpo como uma comunidade pura e moral de crentes porque ele vive, se move e existe em Cristo (Atos 17:28; Romanos 12:5). Paulo explica: "Joguem fora o velho fermento, para que vocês sejam nova massa, como, de fato, já são, sem fermento" (1 Coríntios 5:7).
A metáfora de Paulo de que um pouco de fermento leveda toda a massa está enraizada no significado do sacrifício de Cristo e diretamente ligada à Páscoa. Paulo conclui: "Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado" (1 Coríntios 5:7). Jesus é o nosso Cordeiro Pascal de Deus (João 1:29; Apocalipse 13:8). Quando Cristo morreu na cruz, o Seu sangue foi derramado para nos proteger da ira de Deus, assim como o sangue espalhado sobre os batentes das portas das casas dos hebreus os protegeu no Egito (Êxodo 12:7).
Como parte da comemoração da Páscoa, os antigos israelitas eram proibidos de assar ou comer pão fermentado ou mesmo de ter fermento em suas casas. Essa tradição era observada em lembrança do êxodo apressado de Israel do Egito, que não deu tempo para preparar pão fermentado (Êxodo 12:33-34, 39). Sabendo que Cristo é a nossa Páscoa, Paulo exorta os crentes a se lembrarem de Seu sacrifício removendo o "velho fermento" do pecado de nossas vidas individuais e de nossas congregações.
Jesus também usou a palavra fermento para descrever os ensinamentos corruptos dos saduceus e fariseus (Mateus 16:6, 11-12) e de Herodes (Marcos 8:15). Como o fermento que se espalha pela massa, espalhando-se até que seus efeitos se manifestem em todo o lote, Jesus advertiu que as ideias de Herodes e dos líderes religiosos estavam permeando constantemente o pensamento das pessoas. Até mesmo um pouco de fermento fermenta toda a massa, assim como um pouquinho de pecado, ou apenas uma pequena quantidade de ensinamentos prejudiciais, tem uma ampla influência corruptora na mente e no coração das pessoas.
Apenas uma vez no Novo Testamento o fermento é usado como uma metáfora positiva. Jesus disse: "O reino dos céus é semelhante ao fermento" (Mateus 13:33; Lucas 13:20-21) para ilustrar a influência sempre crescente e generalizada do reino de Deus no mundo.