Pergunta
O que significa "na última trombeta" em 1 Coríntios 15:52?
Resposta
Primeira Coríntios 15:51-52 refere-se a uma mudança instantânea que ocorrerá "ao som da última trombeta": "Eis que vou lhes revelar um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados."
1 Tessalonicenses 4:16 enfatiza "o chamado da trombeta de Deus" que parece ser equiparado à "última trombeta" em 1 Coríntios 15:52. O versículo em 1 Tessalonicenses diz: "Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro".
Ambas as passagens falam de uma ressurreição dos crentes em Cristo Jesus. O propósito da vinda de Cristo em 1 Coríntios 15 não é julgar e depois reinar (cf. Mateus 24:29-31; Apocalipse 19:11-19), mas sim que o Senhor encontre os Seus santos nos ares e os faça "mudar". Nosso entendimento é que essa "última trombeta" se refere ao fim da era da igreja e ao arrebatamento da igreja antes da tribulação de sete anos.
Mateus 24:31 também menciona o som de "um forte toque de trombeta": "E ele enviará os seus anjos, com grande som de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus." Isso acontecerá após um período de angústia em que "o sol escurecerá" e "as estrelas cairão do céu" (versículo 29). A trombeta mencionada em Mateus 24 é diferente da última trombeta de 1 Coríntios 15. A trombeta em Mateus 24 reunirá os eleitos que sobreviveram à tribulação e foram espalhados pela Terra como resultado dos horrores desse período. Não há menção de uma mudança instantânea ou ressurreição em relação a essa trombeta. Em contraste, 1 Coríntios 15 e 1 Tessalonicenses 4 não fazem nenhuma referência a julgamento; eles se referem à ressurreição e à transladação. As diferenças óbvias exigem uma distinção.
O mesmo se aplica à distinção entre a última trombeta de 1 Coríntios 15 e a sétima trombeta de Apocalipse 11:15. É teoricamente possível que a última trombeta de 1 Coríntios 15 possa mais tarde ser conectada com as sete trombetas de Apocalipse. Deus, de fato, revela as coisas progressivamente. O problema em argumentar que Deus conectou a última trombeta de 1 Coríntios com a revelação posterior envolve o contexto. Os coríntios teriam entendido que a sua carta comunicava o retorno iminente do Senhor ("em um momento, num abrir e fechar de olhos"). Não há nada no contexto de 1 Coríntios que indique um período de intensa tribulação sobre o mundo inteiro que precederia o retorno do Senhor. A interpretação dos coríntios sobre a última trombeta seria forçosamente alterada pela revelação da sétima trombeta de julgamento, se ambas se referissem ao mesmo evento.
Além disso, não se deve entender o uso da palavra última em 1 Coríntios 15 como limitado apenas a uma determinada sequência cronológica (como nas sete trombetas do Apocalipse). Ela também pode se referir ao fim de um período específico, como a era da igreja. Na última trombeta não implica o toque de nenhuma trombeta anterior; em vez disso, última indica a consumação de algo (ou seja, a era da igreja).
O significado da última trombeta em 1 Coríntios 15:52 é duplo. Primeiro, a última trombeta pode ser uma frase técnica que denota o fim da era da igreja. A palavra última é bastante comum quando se refere a eventos que envolvem o fim da era da igreja (Atos 2:17; 2 Timóteo 3:1-5; Hebreus 1:1; Tiago 5:3; 1 Pedro 1:5, 20; 1 João 2:18; Judas 1:18). Em segundo lugar, a última trombeta também pode ser uma frase técnica que indica a reunião da igreja. Em Números 10, o som de uma trombeta reuniu uma assembleia do povo. Portanto, a última trombeta pode ser uma convocação final, indicando que a igreja está mudando de lugar (da terra para o céu), assim como Israel mudou de lugar no deserto.
A ressurreição de Cristo fez dEle as "primícias" (1 Coríntios 15:23). Ele foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos e é a certeza de que muitos outros ressuscitarão. Os mortos em Cristo serão ressuscitados imortais ao som da última trombeta. Eles ressuscitarão incorruptíveis (versículo 53). Quando a última trombeta soar para a igreja, haverá uma geração inteira de crentes vivos que nunca experimentarão a morte física, mas serão transformados instantaneamente (versículos 51-52). Tanto os que estão mortos ("corruptíveis") quanto os que estão vivos ("mortais") devem ser transformados. Cada crente receberá um corpo incorruptível e imortal, preparado para o reino eterno.
1 Tessalonicenses 4:16 enfatiza "o chamado da trombeta de Deus" que parece ser equiparado à "última trombeta" em 1 Coríntios 15:52. O versículo em 1 Tessalonicenses diz: "Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro".
Ambas as passagens falam de uma ressurreição dos crentes em Cristo Jesus. O propósito da vinda de Cristo em 1 Coríntios 15 não é julgar e depois reinar (cf. Mateus 24:29-31; Apocalipse 19:11-19), mas sim que o Senhor encontre os Seus santos nos ares e os faça "mudar". Nosso entendimento é que essa "última trombeta" se refere ao fim da era da igreja e ao arrebatamento da igreja antes da tribulação de sete anos.
Mateus 24:31 também menciona o som de "um forte toque de trombeta": "E ele enviará os seus anjos, com grande som de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus." Isso acontecerá após um período de angústia em que "o sol escurecerá" e "as estrelas cairão do céu" (versículo 29). A trombeta mencionada em Mateus 24 é diferente da última trombeta de 1 Coríntios 15. A trombeta em Mateus 24 reunirá os eleitos que sobreviveram à tribulação e foram espalhados pela Terra como resultado dos horrores desse período. Não há menção de uma mudança instantânea ou ressurreição em relação a essa trombeta. Em contraste, 1 Coríntios 15 e 1 Tessalonicenses 4 não fazem nenhuma referência a julgamento; eles se referem à ressurreição e à transladação. As diferenças óbvias exigem uma distinção.
O mesmo se aplica à distinção entre a última trombeta de 1 Coríntios 15 e a sétima trombeta de Apocalipse 11:15. É teoricamente possível que a última trombeta de 1 Coríntios 15 possa mais tarde ser conectada com as sete trombetas de Apocalipse. Deus, de fato, revela as coisas progressivamente. O problema em argumentar que Deus conectou a última trombeta de 1 Coríntios com a revelação posterior envolve o contexto. Os coríntios teriam entendido que a sua carta comunicava o retorno iminente do Senhor ("em um momento, num abrir e fechar de olhos"). Não há nada no contexto de 1 Coríntios que indique um período de intensa tribulação sobre o mundo inteiro que precederia o retorno do Senhor. A interpretação dos coríntios sobre a última trombeta seria forçosamente alterada pela revelação da sétima trombeta de julgamento, se ambas se referissem ao mesmo evento.
Além disso, não se deve entender o uso da palavra última em 1 Coríntios 15 como limitado apenas a uma determinada sequência cronológica (como nas sete trombetas do Apocalipse). Ela também pode se referir ao fim de um período específico, como a era da igreja. Na última trombeta não implica o toque de nenhuma trombeta anterior; em vez disso, última indica a consumação de algo (ou seja, a era da igreja).
O significado da última trombeta em 1 Coríntios 15:52 é duplo. Primeiro, a última trombeta pode ser uma frase técnica que denota o fim da era da igreja. A palavra última é bastante comum quando se refere a eventos que envolvem o fim da era da igreja (Atos 2:17; 2 Timóteo 3:1-5; Hebreus 1:1; Tiago 5:3; 1 Pedro 1:5, 20; 1 João 2:18; Judas 1:18). Em segundo lugar, a última trombeta também pode ser uma frase técnica que indica a reunião da igreja. Em Números 10, o som de uma trombeta reuniu uma assembleia do povo. Portanto, a última trombeta pode ser uma convocação final, indicando que a igreja está mudando de lugar (da terra para o céu), assim como Israel mudou de lugar no deserto.
A ressurreição de Cristo fez dEle as "primícias" (1 Coríntios 15:23). Ele foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos e é a certeza de que muitos outros ressuscitarão. Os mortos em Cristo serão ressuscitados imortais ao som da última trombeta. Eles ressuscitarão incorruptíveis (versículo 53). Quando a última trombeta soar para a igreja, haverá uma geração inteira de crentes vivos que nunca experimentarão a morte física, mas serão transformados instantaneamente (versículos 51-52). Tanto os que estão mortos ("corruptíveis") quanto os que estão vivos ("mortais") devem ser transformados. Cada crente receberá um corpo incorruptível e imortal, preparado para o reino eterno.