Pergunta
O que significa compreender a "largura, o comprimento, a altura e a profundidade" em Efésios 3:18?
Resposta
Em Efésios 3, Paulo expressa seu desejo e oração pelos crentes de Éfeso. Parte do que ele pede é que "assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3:17-19). Paulo está explicando aqui que, embora estivesse sofrendo por causa do evangelho (versículos 1 e 13), valia a pena se eles pudessem compreender a magnitude do amor de Cristo por eles.
A palavra grega traduzida como "compreender" ou "entender" implica mais do que um entendimento mental. Ela significa literalmente "tomar posse de algo e torná-lo seu". Para que os cristãos de Éfeso compreendessem de fato o "amor que excede o conhecimento", eles precisavam ir além do que ouviam dizer. Esse tipo de compreensão é experimental. Exige que nos apoderemos de uma verdade e nos definamos por ela. Paulo os estava incentivando - e a todos os santos em todos os lugares - a meditar sobre o que significa ser totalmente amado por Deus por causa de Cristo. Ele queria que eles compreendessem o amor de Deus em toda a sua plenitude; que soubessem "quão largo, e comprido, e alto, e profundo é o amor de Cristo".
Jesus já havia definido o amor como ele era demonstrado pelo Pai e pelo Filho. De Si mesmo, Ele disse: "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos" (João 15:13). Do Pai, Ele disse: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" (João 3:16). O amor de Deus é abrangente, ultrapassando em muito nossa capacidade de compreensão. A sua largura, comprimento, altura e profundidade são surpreendentes. É preciso meditar, fazer um exame de consciência e ser honesto para se aproximar de Deus o suficiente para compreender a Sua natureza (Tiago 4:8). E foi isso que Paulo os exortou, e a todos os cristãos, a fazer: considerar a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo por Sua igreja. Mais adiante em sua epístola, Paulo novamente faz alusão ao amor de Cristo quando exorta os maridos a amarem suas esposas da mesma forma que Cristo ama a igreja (Efésios 5:25-27).
O uso que Paulo faz da linguagem dimensional para descrever o amor de Cristo sugere uma vastidão do amor de Cristo. O amor do Redentor por Seu povo é tão grande, de tal magnitude, que está quase além da compreensão. A descrição quádrupla de comprimento-largura-altura-profundidade traz consigo nuances do Salmo 103:11-12, que também usa linguagem dimensional:
"Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões."
Não há absolutamente nada que possa nos separar do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39). Quando aprendemos a nos deleitar nesse amor (1 João 3:1), a celebrar o Seu prazer em nós (Salmo 37:23) e a descansar em Sua fidelidade (Salmo 136:1), desfrutamos de um relacionamento, não de uma religião. Somente um Deus relacional poderia nos amar tanto que mal podemos compreender a amplitude, o comprimento, a altura e a profundidade desse amor.
A palavra grega traduzida como "compreender" ou "entender" implica mais do que um entendimento mental. Ela significa literalmente "tomar posse de algo e torná-lo seu". Para que os cristãos de Éfeso compreendessem de fato o "amor que excede o conhecimento", eles precisavam ir além do que ouviam dizer. Esse tipo de compreensão é experimental. Exige que nos apoderemos de uma verdade e nos definamos por ela. Paulo os estava incentivando - e a todos os santos em todos os lugares - a meditar sobre o que significa ser totalmente amado por Deus por causa de Cristo. Ele queria que eles compreendessem o amor de Deus em toda a sua plenitude; que soubessem "quão largo, e comprido, e alto, e profundo é o amor de Cristo".
Jesus já havia definido o amor como ele era demonstrado pelo Pai e pelo Filho. De Si mesmo, Ele disse: "Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos" (João 15:13). Do Pai, Ele disse: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" (João 3:16). O amor de Deus é abrangente, ultrapassando em muito nossa capacidade de compreensão. A sua largura, comprimento, altura e profundidade são surpreendentes. É preciso meditar, fazer um exame de consciência e ser honesto para se aproximar de Deus o suficiente para compreender a Sua natureza (Tiago 4:8). E foi isso que Paulo os exortou, e a todos os cristãos, a fazer: considerar a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo por Sua igreja. Mais adiante em sua epístola, Paulo novamente faz alusão ao amor de Cristo quando exorta os maridos a amarem suas esposas da mesma forma que Cristo ama a igreja (Efésios 5:25-27).
O uso que Paulo faz da linguagem dimensional para descrever o amor de Cristo sugere uma vastidão do amor de Cristo. O amor do Redentor por Seu povo é tão grande, de tal magnitude, que está quase além da compreensão. A descrição quádrupla de comprimento-largura-altura-profundidade traz consigo nuances do Salmo 103:11-12, que também usa linguagem dimensional:
"Pois quanto o céu se alteia acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões."
Não há absolutamente nada que possa nos separar do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39). Quando aprendemos a nos deleitar nesse amor (1 João 3:1), a celebrar o Seu prazer em nós (Salmo 37:23) e a descansar em Sua fidelidade (Salmo 136:1), desfrutamos de um relacionamento, não de uma religião. Somente um Deus relacional poderia nos amar tanto que mal podemos compreender a amplitude, o comprimento, a altura e a profundidade desse amor.