Pergunta
O que significa o fato de que Paulo era devedor para com os gregos e os bárbaros (Romanos 1:14)?
Resposta
Quando o apóstolo Paulo escreveu a sua carta aos Romanos, ele ainda não tinha tido a oportunidade de visitar a igreja em Roma, pois essa não era uma das igrejas que ele havia plantado. Em sua introdução, Paulo expressou o seu desejo de estar com os crentes de lá (veja Romanos 1:10-13). Como apóstolo de Jesus Cristo, Paulo estava profundamente comprometido com os crentes romanos, uma mistura de judeus e gentios que haviam abraçado as boas novas de Jesus Cristo. Assim, Paulo escreveu: "Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a insensatos. Por isso, quanto a mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vocês que estão em Roma" (Romanos 1:14-15).
Nessa passagem, Paulo usou a palavra grega opheiletēs, traduzida como "um devedor", para explicar por que ele estava ansioso para pregar o evangelho em Roma. Esse termo descreve uma pessoa sob uma obrigação moral de fazer algo. Paulo se sentia moralmente "devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a insensatos" (Romanos 1:14).
Paulo usou o termo gregos para se referir às pessoas do mundo civilizado. Os gregos eram pessoas educadas, sábias e sofisticadas da cultura greco-romana. Os bárbaros eram povos nativos que não falavam grego, não tinham instrução e não eram assimilados pela cultura. Paulo estava usando um artifício literário conhecido como merismo, que cita opostos ou extremos contrastantes (como "da cabeça aos pés", "alto e baixo" ou "céu e terra") para indicar totalidade. Paulo se sentiu chamado a alcançar todas as pessoas com o evangelho - gregos, bárbaros e todos os demais, desde oficiais de alto escalão até prisioneiros na cadeia.
Não havia ninguém no mundo que Paulo não tentasse alcançar com o evangelho, tamanha era a vastidão da dívida que ele tinha com Jesus Cristo. Ele se considerava "o menor dos apóstolos" que "nem merecia ser apóstolo" porque havia perseguido a igreja de Deus (1 Coríntios 15:9). Paulo disse: "Esta palavra é fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal" (1 Timóteo 1:15). "Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, sou escravo da lei do pecado" (Romanos 7:24-25).
A dívida de Paulo para com Jesus o compeliu a compartilhar a mensagem de Cristo: "Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho recompensa; mas, se o faço por obrigação, é porque uma responsabilidade me foi confiada. Nesse caso, qual é a minha recompensa? É que, anunciando o evangelho, eu o apresente de graça, para não me valer do direito que ele me dá" (1 Coríntios 9:16-18).
A visão de Paulo para o evangelismo se estendia muito além de Roma. Ele entendia que a igreja romana estava estrategicamente posicionada como um centro de divulgação para o mundo inteiro (veja Romanos 1:8). Paulo era devedor aos gregos e aos bárbaros porque pregar a qualquer pessoa e a todos era o propósito que Deus o havia chamado para cumprir (veja Atos 9:15). Ele nunca perdeu de vista o imenso amor de Deus por ele e por todo o mundo - que Deus estava disposto a enviar o Seu Filho à Terra para morrer na cruz e pagar o preço final por nossos pecados (Romanos 5:6, 8, 10). Mais tarde, como prisioneiro em prisão domiciliar em Roma, Paulo "recebia todos os que o procuravam. Pregava o Reino de Deus, e, com toda a ousadia, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum" (Atos 28:30-31).
Ao considerarmos o intenso fardo de Paulo pelos perdidos, que isso nos inspire a adquirir a mesma paixão pelas pessoas que precisam conhecer Jesus, independentemente de sua cultura, cor da pele ou nível de instrução. Que estejamos sempre conscientes da dívida que temos com Deus por ter enviado o Seu Filho para nos salvar, e que isso nos estimule a alcançar o maior número possível de almas com as boas novas da salvação em Jesus Cristo.
Nessa passagem, Paulo usou a palavra grega opheiletēs, traduzida como "um devedor", para explicar por que ele estava ansioso para pregar o evangelho em Roma. Esse termo descreve uma pessoa sob uma obrigação moral de fazer algo. Paulo se sentia moralmente "devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a insensatos" (Romanos 1:14).
Paulo usou o termo gregos para se referir às pessoas do mundo civilizado. Os gregos eram pessoas educadas, sábias e sofisticadas da cultura greco-romana. Os bárbaros eram povos nativos que não falavam grego, não tinham instrução e não eram assimilados pela cultura. Paulo estava usando um artifício literário conhecido como merismo, que cita opostos ou extremos contrastantes (como "da cabeça aos pés", "alto e baixo" ou "céu e terra") para indicar totalidade. Paulo se sentiu chamado a alcançar todas as pessoas com o evangelho - gregos, bárbaros e todos os demais, desde oficiais de alto escalão até prisioneiros na cadeia.
Não havia ninguém no mundo que Paulo não tentasse alcançar com o evangelho, tamanha era a vastidão da dívida que ele tinha com Jesus Cristo. Ele se considerava "o menor dos apóstolos" que "nem merecia ser apóstolo" porque havia perseguido a igreja de Deus (1 Coríntios 15:9). Paulo disse: "Esta palavra é fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal" (1 Timóteo 1:15). "Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, sou escravo da lei do pecado" (Romanos 7:24-25).
A dívida de Paulo para com Jesus o compeliu a compartilhar a mensagem de Cristo: "Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho recompensa; mas, se o faço por obrigação, é porque uma responsabilidade me foi confiada. Nesse caso, qual é a minha recompensa? É que, anunciando o evangelho, eu o apresente de graça, para não me valer do direito que ele me dá" (1 Coríntios 9:16-18).
A visão de Paulo para o evangelismo se estendia muito além de Roma. Ele entendia que a igreja romana estava estrategicamente posicionada como um centro de divulgação para o mundo inteiro (veja Romanos 1:8). Paulo era devedor aos gregos e aos bárbaros porque pregar a qualquer pessoa e a todos era o propósito que Deus o havia chamado para cumprir (veja Atos 9:15). Ele nunca perdeu de vista o imenso amor de Deus por ele e por todo o mundo - que Deus estava disposto a enviar o Seu Filho à Terra para morrer na cruz e pagar o preço final por nossos pecados (Romanos 5:6, 8, 10). Mais tarde, como prisioneiro em prisão domiciliar em Roma, Paulo "recebia todos os que o procuravam. Pregava o Reino de Deus, e, com toda a ousadia, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum" (Atos 28:30-31).
Ao considerarmos o intenso fardo de Paulo pelos perdidos, que isso nos inspire a adquirir a mesma paixão pelas pessoas que precisam conhecer Jesus, independentemente de sua cultura, cor da pele ou nível de instrução. Que estejamos sempre conscientes da dívida que temos com Deus por ter enviado o Seu Filho para nos salvar, e que isso nos estimule a alcançar o maior número possível de almas com as boas novas da salvação em Jesus Cristo.