Pergunta
O que significa que o homem deixará seu pai e sua mãe (Gênesis 2:24)?
Resposta
Gênesis 2:24 fornece aos casais cristãos um modelo indispensável para o casamento: "Por isso, o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne." Adão e Eva não tinham pai e mãe para deixar, mas Deus sabia que esse conselho matrimonial seria essencial para o sucesso de todo casamento futuro para o resto dos tempos.
Os casais têm problemas se não deixarem seus pais e mães. De acordo com Gênesis 2:24, quando nos casamos, saímos da autoridade de nossos pais. Esse mandamento era tão importante - "o homem deixará seu pai e sua mãe" - que Jesus o reiterou em Mateus 19:4-6. Inúmeros casamentos têm dificuldades ou fracassam porque os maridos e as esposas não entendem plenamente o relacionamento do novo convênio que foi formado. Não importa quão forte ou estimada seja a afinidade entre pais e filhos, cada cônjuge deve priorizar o novo relacionamento familiar, ou o casamento terá problemas.
A maioria dos jovens casais se muda da casa dos pais quando se casam. O fato de o homem deixar seu pai e sua mãe pode incluir o ato físico de sair, mas vai além disso. A palavra portuguesa deixar em Gênesis 2:24 é a tradução de um termo hebraico que significa "abandonar, deixar para trás". Isso não significa que as pessoas casadas devam cortar todos os laços com seus pais. A Bíblia chama os crentes adultos a honrar e respeitar seus pais (Provérbios 30:11, 17) e a cuidar deles em sua velhice (Marcos 7:10-13; 1 Timóteo 5:4-8).
Em vez de abandonar completamente os pais, "deixar" envolve cortar os laços emocionais de lealdade e dependência. Até que um casal se case, os laços emocionais mais fortes em sua vida são, na maioria das vezes, com os seus pais. Quando entramos em um convênio de casamento e "nos tornamos uma só carne" com nosso marido ou esposa, nossas dependências de relacionamento devem mudar totalmente de nossos pais para nosso cônjuge.
O homem deixará seu pai e sua mãe significa que um casal não tem mais a opção de "correr para casa do papai" ou deixar que uma sogra intrometida se interponha entre eles. A expressão hebraica traduzida como "unir-se a" em Gênesis 2:24 significa "aderir a, soldar ou colar". A terminologia enfatiza um compromisso total de ficarem juntos como cola. Duas pessoas não podem se aproximar muito mais do que serem soldadas como uma só carne. Nenhum outro relacionamento com antigos amigos ou familiares deve ser mais íntimo ou importante do que aquele entre marido e mulher.
Então, o que significa deixar e se unir em um sentido prático? Significa que nosso cônjuge se torna o nosso melhor amigo e confidente mais próximo. Não guardamos segredos um do outro nem compartilhamos segredos com nossos pais ou qualquer outra pessoa. Não contamos os mínimos detalhes de nossos problemas conjugais a nossos pais ou a qualquer outra pessoa, exceto no aconselhamento. Em vez disso, cultivamos um companheirismo íntimo com nosso marido ou esposa, abrindo nosso íntimo somente para eles. A construção dessa intimidade exigirá um esforço consistente, consciente e duradouro. Mas Deus promete criar um vínculo inquebrável quando colocamos o nosso relacionamento conjugal acima de todos os outros e amamos um ao outro profunda e exclusivamente.
A unidade no casamento se estende a todos os aspectos do relacionamento - físico, emocional, espiritual, intelectual, financeiro e social. Deixar e unir-se em uma só carne geralmente não acontecem da noite para o dia. É um processo que se desenvolve por meio da submissão mútua e do acordo mútuo entre os dois parceiros no casamento (ver Efésios 5:22-33). Os casais devem se esforçar ao máximo para resolver problemas e tomar decisões juntos (sem a pressão dos pais ou de outras pessoas), orando um com o outro em todas as situações e considerando as preferências de cada um ao negociarem soluções mutuamente acordadas.
O homem deixará seu pai e sua mãe faz parte do projeto de Deus para o casamento. O princípio de "deixar e unir-se" é ameaçado quando se permite que os pais interfiram e quebrem a unidade de qualquer aspecto do relacionamento do casal. Os pais que exigem obediência contínua ou dependência emocional estão correndo o risco de prejudicar o casamento de seus filhos. Quando um dos parceiros continua a depender emocionalmente de um dos pais em vez do cônjuge, ocorre um desequilíbrio antibíblico. Para que um casamento cristão prospere, ambos os parceiros devem se precaver contra o tratamento do relacionamento entre pais e filhos (ou qualquer outro relacionamento) como prioridade sobre a união entre marido e mulher.
Os casais têm problemas se não deixarem seus pais e mães. De acordo com Gênesis 2:24, quando nos casamos, saímos da autoridade de nossos pais. Esse mandamento era tão importante - "o homem deixará seu pai e sua mãe" - que Jesus o reiterou em Mateus 19:4-6. Inúmeros casamentos têm dificuldades ou fracassam porque os maridos e as esposas não entendem plenamente o relacionamento do novo convênio que foi formado. Não importa quão forte ou estimada seja a afinidade entre pais e filhos, cada cônjuge deve priorizar o novo relacionamento familiar, ou o casamento terá problemas.
A maioria dos jovens casais se muda da casa dos pais quando se casam. O fato de o homem deixar seu pai e sua mãe pode incluir o ato físico de sair, mas vai além disso. A palavra portuguesa deixar em Gênesis 2:24 é a tradução de um termo hebraico que significa "abandonar, deixar para trás". Isso não significa que as pessoas casadas devam cortar todos os laços com seus pais. A Bíblia chama os crentes adultos a honrar e respeitar seus pais (Provérbios 30:11, 17) e a cuidar deles em sua velhice (Marcos 7:10-13; 1 Timóteo 5:4-8).
Em vez de abandonar completamente os pais, "deixar" envolve cortar os laços emocionais de lealdade e dependência. Até que um casal se case, os laços emocionais mais fortes em sua vida são, na maioria das vezes, com os seus pais. Quando entramos em um convênio de casamento e "nos tornamos uma só carne" com nosso marido ou esposa, nossas dependências de relacionamento devem mudar totalmente de nossos pais para nosso cônjuge.
O homem deixará seu pai e sua mãe significa que um casal não tem mais a opção de "correr para casa do papai" ou deixar que uma sogra intrometida se interponha entre eles. A expressão hebraica traduzida como "unir-se a" em Gênesis 2:24 significa "aderir a, soldar ou colar". A terminologia enfatiza um compromisso total de ficarem juntos como cola. Duas pessoas não podem se aproximar muito mais do que serem soldadas como uma só carne. Nenhum outro relacionamento com antigos amigos ou familiares deve ser mais íntimo ou importante do que aquele entre marido e mulher.
Então, o que significa deixar e se unir em um sentido prático? Significa que nosso cônjuge se torna o nosso melhor amigo e confidente mais próximo. Não guardamos segredos um do outro nem compartilhamos segredos com nossos pais ou qualquer outra pessoa. Não contamos os mínimos detalhes de nossos problemas conjugais a nossos pais ou a qualquer outra pessoa, exceto no aconselhamento. Em vez disso, cultivamos um companheirismo íntimo com nosso marido ou esposa, abrindo nosso íntimo somente para eles. A construção dessa intimidade exigirá um esforço consistente, consciente e duradouro. Mas Deus promete criar um vínculo inquebrável quando colocamos o nosso relacionamento conjugal acima de todos os outros e amamos um ao outro profunda e exclusivamente.
A unidade no casamento se estende a todos os aspectos do relacionamento - físico, emocional, espiritual, intelectual, financeiro e social. Deixar e unir-se em uma só carne geralmente não acontecem da noite para o dia. É um processo que se desenvolve por meio da submissão mútua e do acordo mútuo entre os dois parceiros no casamento (ver Efésios 5:22-33). Os casais devem se esforçar ao máximo para resolver problemas e tomar decisões juntos (sem a pressão dos pais ou de outras pessoas), orando um com o outro em todas as situações e considerando as preferências de cada um ao negociarem soluções mutuamente acordadas.
O homem deixará seu pai e sua mãe faz parte do projeto de Deus para o casamento. O princípio de "deixar e unir-se" é ameaçado quando se permite que os pais interfiram e quebrem a unidade de qualquer aspecto do relacionamento do casal. Os pais que exigem obediência contínua ou dependência emocional estão correndo o risco de prejudicar o casamento de seus filhos. Quando um dos parceiros continua a depender emocionalmente de um dos pais em vez do cônjuge, ocorre um desequilíbrio antibíblico. Para que um casamento cristão prospere, ambos os parceiros devem se precaver contra o tratamento do relacionamento entre pais e filhos (ou qualquer outro relacionamento) como prioridade sobre a união entre marido e mulher.