Pergunta
Qual é o significado de Jesus dizer: "creiam também em mim" em João 14:1?
Resposta
No Evangelho de João, o Discurso de Despedida marca um momento crucial no ministério de Jesus, quando Ele prepara os discípulos para a Sua partida iminente (João 13-17). Em João 14:1, Jesus diz: "Que o coração de vocês não fique angustiado; vocês creem em Deus, creiam também em mim". Nessa declaração, Jesus elimina o medo e o substitui pela fé.
Para compreender o significado de creiam também em mim, devemos situá-la no contexto do Discurso de Despedida. Nos capítulos anteriores, Jesus prediz a Sua traição e morte e, compreensivelmente, os discípulos ficam angustiados. Como resultado, o clima está cheio de tensão e incerteza.
Então, Jesus aproveita um momento para confortar os discípulos, pedindo-lhes que não deixem seus corações se perturbarem. Os discípulos são incentivados a manter uma confiança inabalável tanto em Deus, o Pai, quanto em Jesus. A ênfase na crença é um tema recorrente no Evangelho de João (João 1:12-13; 3:16; 17:20; 20:27). De fato, esse é o propósito para o qual o Evangelho foi escrito: "Estes, porém, foram registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu nome" (João 20:31).
A diretriz "vocês creem em Deus, creiam também em mim" destaca a unidade do Pai e do Filho (consulte João 10:30). Essa ligação é mais do que um conceito abstrato; em vez disso, ela leva os crentes a ancorar sua fé na pessoa de Cristo (Hebreus 6:19).
Jesus é mais do que um professor e profeta. Ele é, como João declarou, "o Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14). O escritor de Hebreus colocou isso da seguinte forma: "O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas" (Hebreus 1:3). Parte da crença em Cristo, portanto, é confiar que Ele e o Pai são um.
A inclusão da palavra também (João 14:1) acrescenta profundidade à diretriz de Jesus. Ao dizer: "creiam também em mim", Jesus estabelece igualdade entre Ele e o Pai. Para os líderes judeus, isso era blasfêmia (veja João 5:18); a dureza do coração deles não permitiria que aceitassem aquele que é o caminho, a verdade e a vida (João 14:6). Os filhos de Deus, entretanto, confiam em Cristo com o mesmo vigor com que confiam em Deus.
Nenhum crente genuíno pode colocar Deus e Jesus em categorias separadas. Fazer isso seria uma falha em reconhecer a doutrina fundamental da divindade de Cristo. Jesus é mais do que um bom professor de moral. Ele foi, é e sempre será "a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Colossenses 1:15). E Ele merece ser adorado como tal (Filipenses 2:10).
A diretriz de acreditar em Jesus da mesma forma que acreditamos em Deus tem implicações profundas para o discipulado. Crer em Cristo significa que nos entregamos ao Seu senhorio e confiamos nossa vida somente a Ele. Nossa fé nEle nos capacita a enfrentar todo e qualquer desafio. A fé supera o medo.
Para compreender o significado de creiam também em mim, devemos situá-la no contexto do Discurso de Despedida. Nos capítulos anteriores, Jesus prediz a Sua traição e morte e, compreensivelmente, os discípulos ficam angustiados. Como resultado, o clima está cheio de tensão e incerteza.
Então, Jesus aproveita um momento para confortar os discípulos, pedindo-lhes que não deixem seus corações se perturbarem. Os discípulos são incentivados a manter uma confiança inabalável tanto em Deus, o Pai, quanto em Jesus. A ênfase na crença é um tema recorrente no Evangelho de João (João 1:12-13; 3:16; 17:20; 20:27). De fato, esse é o propósito para o qual o Evangelho foi escrito: "Estes, porém, foram registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu nome" (João 20:31).
A diretriz "vocês creem em Deus, creiam também em mim" destaca a unidade do Pai e do Filho (consulte João 10:30). Essa ligação é mais do que um conceito abstrato; em vez disso, ela leva os crentes a ancorar sua fé na pessoa de Cristo (Hebreus 6:19).
Jesus é mais do que um professor e profeta. Ele é, como João declarou, "o Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade" (João 1:14). O escritor de Hebreus colocou isso da seguinte forma: "O Filho, que é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela sua palavra poderosa, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas" (Hebreus 1:3). Parte da crença em Cristo, portanto, é confiar que Ele e o Pai são um.
A inclusão da palavra também (João 14:1) acrescenta profundidade à diretriz de Jesus. Ao dizer: "creiam também em mim", Jesus estabelece igualdade entre Ele e o Pai. Para os líderes judeus, isso era blasfêmia (veja João 5:18); a dureza do coração deles não permitiria que aceitassem aquele que é o caminho, a verdade e a vida (João 14:6). Os filhos de Deus, entretanto, confiam em Cristo com o mesmo vigor com que confiam em Deus.
Nenhum crente genuíno pode colocar Deus e Jesus em categorias separadas. Fazer isso seria uma falha em reconhecer a doutrina fundamental da divindade de Cristo. Jesus é mais do que um bom professor de moral. Ele foi, é e sempre será "a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Colossenses 1:15). E Ele merece ser adorado como tal (Filipenses 2:10).
A diretriz de acreditar em Jesus da mesma forma que acreditamos em Deus tem implicações profundas para o discipulado. Crer em Cristo significa que nos entregamos ao Seu senhorio e confiamos nossa vida somente a Ele. Nossa fé nEle nos capacita a enfrentar todo e qualquer desafio. A fé supera o medo.