Pergunta
O que podemos aprender com o fato de Jesus ter alimentado as 5.000 pessoas?
Resposta
De todos os muitos milagres de Jesus, apenas a ressurreição e a alimentação dos 5.000 estão registradas nos quatro Evangelhos. Obviamente, os autores dos Evangelhos consideraram a alimentação de 5.000 pessoas um milagre significativo. Quando Cristo alimentou as massas naquele dia, Ele começou com apenas "cinco pães de cevada e dois peixes", emprestados do almoço de um menino (João 6:9). Alimentar 5.000 pessoas com cinco pães e dois peixes é de fato milagroso, mas o termo grego usado em Mateus 14:21 especifica homens, e Mateus enfatiza ainda mais o ponto acrescentando: "Além de mulheres e crianças". Muitos estudiosos da Bíblia acreditam que o número real de pessoas alimentadas naquele dia poderia ter sido de 15.000 a 20.000 pessoas.
Os discípulos de Jesus queriam mandar as pessoas embora porque a noite estava se aproximando e eles estavam em um lugar remoto (Mateus 14:15). Eles sabiam que as pessoas precisavam chegar logo aos vilarejos vizinhos para comprar comida, encontrar alojamento, etc., ou provavelmente passariam fome (Marcos 6:36). Mas Cristo tinha uma ideia melhor: "Dêem-lhes vocês de comer" (Mateus 14:16). Nesse ponto, os discípulos deveriam ter se lembrado dos muitos milagres que tinham visto Jesus fazer. Talvez alguns deles tenham se lembrado, mas André perguntou: "Mas o que é isto para tanta gente?" (João 6:9). E Filipe exclamou: "Nem mesmo duzentos denários de pão seriam suficientes para que cada um recebesse um pedaço" (versículo 7).
Jesus pediu que lhe trouxessem o pão e o peixe (Mateus 14:18). Ele então agradeceu pela refeição, partiu o pão e o deu aos discípulos para que o distribuíssem à multidão. Surpreendentemente, toda a multidão foi alimentada com aquela pequena refeição. Jesus forneceu "tanto quanto eles queriam" (João 6:11), e "todos comeram e se fartaram" (Mateus 14:20). Cristo não apenas supriu a necessidade; Ele os proveu com tanta comida que sobraram "doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe" (Marcos 6:43).
Deus quebrará as pequenas expectativas do que Seus seguidores podem fazer se eles aprenderem a levar a Ele o que já lhes foi dado. "O pouco é muito quando Deus está nele." Quando os cristãos estiverem dispostos a oferecer suas vidas de forma sacrificial, abrindo mão de tudo o que Deus lhes deu em termos de tempo, dinheiro, talentos, etc., Deus usará essas coisas comuns para criar coisas extraordinárias. Os cristãos nunca devem acreditar que seus recursos são muito pequenos para servir a Deus. Deus se deleita em pegar uma pessoa humilde e aparentemente insignificante e usá-la para a Sua glória (veja 1 Coríntios 1:27).
A mente de Filipe imediatamente se voltou para o custo do projeto. Ele calculou rapidamente quantas horas de trabalho seriam necessárias para alimentar todas aquelas pessoas; ele viu a tarefa como impossível porque a encarou como se tudo dependesse de seu próprio trabalho. A abordagem de Jesus foi diferente. Jesus ignorou todo o esforço humano e fez o impossível. "'Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito', diz o Senhor dos Exércitos" (Zacarias 4:6).
É digno de nota o fato de que Jesus alimentou as pessoas por meio da ação de Seus discípulos. Ele poderia ter simplesmente estalado os dedos e feito com que todos os presentes recebessem uma refeição, mas não o fez. Em vez disso, Ele "deu... aos seus discípulos para que distribuíssem ao povo" (Marcos 6:41). Dessa forma, os discípulos tinham de confiar no Senhor para tudo o que distribuíam. Eles só podiam dar conforme recebiam. Filipe, André e os demais foram colocados em uma posição de total dependência do Senhor para o suprimento. Deus ainda usa as pessoas da mesma maneira hoje.
Os cristãos também devem ser lembrados de que seus problemas nunca são grandes demais (os "muitos" de João 6:9) para Deus resolver. Certamente, André estava se perguntando: "O que vamos fazer de bom com apenas cinco pães e dois peixes?" É claro que, teoricamente, os crentes sabem que Deus pode facilmente multiplicar o que quiser, para alimentar quantas pessoas quiser - Ele é Deus. O problema surge quando nos deparamos com a aplicação prática da teoria; tendemos a duvidar que Deus queira atender à nossa necessidade.
Há um prenúncio do milagre de Cristo na vida de Eliseu em 2 Reis. Eliseu disse a seu servo que alimentasse as pessoas reunidas ali, embora não houvesse comida suficiente para os cem homens. Um dos homens disse: "Como posso fazer isso diante de cem homens?" (2 Reis 4:42-43) No final, porém, os homens não apenas tiveram o suficiente para comer, mas "comeram e ainda sobrou" (2 Reis 4:44). Isso não é exatamente como Deus? Ele diz que fará mais do que prover para Seu povo; Ele dará em abundância (Salmo 132:15).
Os cristãos devem levar suas vidas a Deus em um espírito de obediência e sacrifício, não importando o quão insignificantes possam pensar que seus dons ou talentos sejam (Romanos 12:1). Ao fazer isso, espere que Deus faça muito além do que se pode imaginar (Efésios 3:20). Além disso, os cristãos devem confiar que Deus não só quer atender às necessidades de Seus filhos, mas também que Ele quer prodigalizar Seus filhos com bênçãos espirituais, até transbordar (Salmo 23:5).
Os discípulos de Jesus queriam mandar as pessoas embora porque a noite estava se aproximando e eles estavam em um lugar remoto (Mateus 14:15). Eles sabiam que as pessoas precisavam chegar logo aos vilarejos vizinhos para comprar comida, encontrar alojamento, etc., ou provavelmente passariam fome (Marcos 6:36). Mas Cristo tinha uma ideia melhor: "Dêem-lhes vocês de comer" (Mateus 14:16). Nesse ponto, os discípulos deveriam ter se lembrado dos muitos milagres que tinham visto Jesus fazer. Talvez alguns deles tenham se lembrado, mas André perguntou: "Mas o que é isto para tanta gente?" (João 6:9). E Filipe exclamou: "Nem mesmo duzentos denários de pão seriam suficientes para que cada um recebesse um pedaço" (versículo 7).
Jesus pediu que lhe trouxessem o pão e o peixe (Mateus 14:18). Ele então agradeceu pela refeição, partiu o pão e o deu aos discípulos para que o distribuíssem à multidão. Surpreendentemente, toda a multidão foi alimentada com aquela pequena refeição. Jesus forneceu "tanto quanto eles queriam" (João 6:11), e "todos comeram e se fartaram" (Mateus 14:20). Cristo não apenas supriu a necessidade; Ele os proveu com tanta comida que sobraram "doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe" (Marcos 6:43).
Deus quebrará as pequenas expectativas do que Seus seguidores podem fazer se eles aprenderem a levar a Ele o que já lhes foi dado. "O pouco é muito quando Deus está nele." Quando os cristãos estiverem dispostos a oferecer suas vidas de forma sacrificial, abrindo mão de tudo o que Deus lhes deu em termos de tempo, dinheiro, talentos, etc., Deus usará essas coisas comuns para criar coisas extraordinárias. Os cristãos nunca devem acreditar que seus recursos são muito pequenos para servir a Deus. Deus se deleita em pegar uma pessoa humilde e aparentemente insignificante e usá-la para a Sua glória (veja 1 Coríntios 1:27).
A mente de Filipe imediatamente se voltou para o custo do projeto. Ele calculou rapidamente quantas horas de trabalho seriam necessárias para alimentar todas aquelas pessoas; ele viu a tarefa como impossível porque a encarou como se tudo dependesse de seu próprio trabalho. A abordagem de Jesus foi diferente. Jesus ignorou todo o esforço humano e fez o impossível. "'Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito', diz o Senhor dos Exércitos" (Zacarias 4:6).
É digno de nota o fato de que Jesus alimentou as pessoas por meio da ação de Seus discípulos. Ele poderia ter simplesmente estalado os dedos e feito com que todos os presentes recebessem uma refeição, mas não o fez. Em vez disso, Ele "deu... aos seus discípulos para que distribuíssem ao povo" (Marcos 6:41). Dessa forma, os discípulos tinham de confiar no Senhor para tudo o que distribuíam. Eles só podiam dar conforme recebiam. Filipe, André e os demais foram colocados em uma posição de total dependência do Senhor para o suprimento. Deus ainda usa as pessoas da mesma maneira hoje.
Os cristãos também devem ser lembrados de que seus problemas nunca são grandes demais (os "muitos" de João 6:9) para Deus resolver. Certamente, André estava se perguntando: "O que vamos fazer de bom com apenas cinco pães e dois peixes?" É claro que, teoricamente, os crentes sabem que Deus pode facilmente multiplicar o que quiser, para alimentar quantas pessoas quiser - Ele é Deus. O problema surge quando nos deparamos com a aplicação prática da teoria; tendemos a duvidar que Deus queira atender à nossa necessidade.
Há um prenúncio do milagre de Cristo na vida de Eliseu em 2 Reis. Eliseu disse a seu servo que alimentasse as pessoas reunidas ali, embora não houvesse comida suficiente para os cem homens. Um dos homens disse: "Como posso fazer isso diante de cem homens?" (2 Reis 4:42-43) No final, porém, os homens não apenas tiveram o suficiente para comer, mas "comeram e ainda sobrou" (2 Reis 4:44). Isso não é exatamente como Deus? Ele diz que fará mais do que prover para Seu povo; Ele dará em abundância (Salmo 132:15).
Os cristãos devem levar suas vidas a Deus em um espírito de obediência e sacrifício, não importando o quão insignificantes possam pensar que seus dons ou talentos sejam (Romanos 12:1). Ao fazer isso, espere que Deus faça muito além do que se pode imaginar (Efésios 3:20). Além disso, os cristãos devem confiar que Deus não só quer atender às necessidades de Seus filhos, mas também que Ele quer prodigalizar Seus filhos com bênçãos espirituais, até transbordar (Salmo 23:5).