Pergunta
O que significa o fato de a salvação ser dos judeus (João 4:22)?
Resposta
Em João 4:22, Jesus diz: "Vocês adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus". Essas palavras são imediatamente seguidas por esta bela verdade: "Mas vem a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espíritoe em verdade. Porque são esses que o Pai procura para seus adoradores" (versículo 23).
A conversa de Jesus com a mulher samaritana continua sendo uma das favoritas de muitos leitores modernos da Bíblia, tanto pela forma como rompe os limites culturais quanto pela verdade da salvação. Quando uma mulher samaritana saiu de sua casa para buscar água sozinha, ela nunca esperou encontrar um homem judeu ou que Ele iniciasse uma conversa. O que começou como um simples pedido de água se transformou em Jesus revelando o plano de salvação aplicável tanto aos judeus quanto aos gentios. A interação atingiu seu ápice quando a mulher cautelosa se transformou em uma evangelista entusiasmada: "Venham comigo e vejam um homem que me disse tudo o que eu já fiz. Não seria ele, por acaso, o Cristo?" (João 4:29). Durante o discurso, Jesus afirmou que a salvação é dos judeus em resposta à declaração da mulher no versículo 20, apontando que os samaritanos tinham um local sagrado diferente do dos judeus.
Ao declarar que a salvação vem dos judeus, Jesus afirmou que os judeus têm um papel fundamental no plano redentor de Deus. Deus os escolheu para serem o povo por meio do qual o Messias veio à Terra. Ele também confiou a eles a Sua aliança, como Paulo afirma em Romanos 3:1-2: "Qual é, então, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (cf. Deuteronômio 4:8; Salmo 147:20). O Antigo Testamento, muitas vezes chamado de Escritura Hebraica, reflete essa conexão profundamente enraizada.
Como cristãos, podemos apreciar a intencionalidade e o progresso cuidadoso de Deus ao orquestrar a chegada do Salvador por meio dos judeus. O nascimento de Cristo "na plenitude dos tempos" (Gálatas 4:4) e o sacrifício na cruz não foram um acidente ou um plano de reserva. Falando sobre o povo de Israel, Paulo diz: "São israelitas. A eles pertence a adoção, assim como a glória, as alianças, a promulgação da Lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém!" (Romanos 9:4-5). O simples fato é que Deus escolheu Israel - o povo e a terra - para preparar o palco para o Salvador do mundo. Dessa forma, a salvação vem dos judeus.
Entretanto, embora a salvação seja dos judeus, ela não é somente para eles. Jesus deixou isso bem claro em Sua conversa no poço: "Mas vem a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espíritoe em verdade. Porque são esses que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4:23-24). Vivemos agora em uma época em que o evangelho foi muito além das fronteiras judaicas, "até os confins da terra" (Atos 1:8). Chegou a hora de os adoradores genuínos adorarem a Deus em espírito e verdade, como Jesus declarou. Sua conversa com a mulher samaritana e sua resposta entusiasmada prenunciaram o que vivenciamos hoje: verdadeiros adoradores surgindo de origens judaicas e gentias.
A propagação do evangelho começou no dia de Pentecostes, quando mais de 3.000 judeus se converteram a Cristo (Atos 2:41). Depois disso, a mensagem passou para os gentios, desde o eunuco etíope até o romano Cornélio (Atos 8:26-40; 10-11). Após a conversão de Paulo, a atividade missionária para os gentios tomou forma formal, e continuamos a ver a mensagem ser transmitida a mais gentios atualmente.
Em resumo, a salvação é dos judeus porque eles tinham a aliança de Deus e eram os guardiões das Escrituras e do templo. Fisicamente, eles eram o povo do Salvador. No entanto, o projeto de Deus sempre abrangeu pessoas de todas as nações. Ele prometeu a Abraão: "Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar" (Gênesis 12:3), e isso continua a ser cumprido hoje.
A conversa de Jesus com a mulher samaritana continua sendo uma das favoritas de muitos leitores modernos da Bíblia, tanto pela forma como rompe os limites culturais quanto pela verdade da salvação. Quando uma mulher samaritana saiu de sua casa para buscar água sozinha, ela nunca esperou encontrar um homem judeu ou que Ele iniciasse uma conversa. O que começou como um simples pedido de água se transformou em Jesus revelando o plano de salvação aplicável tanto aos judeus quanto aos gentios. A interação atingiu seu ápice quando a mulher cautelosa se transformou em uma evangelista entusiasmada: "Venham comigo e vejam um homem que me disse tudo o que eu já fiz. Não seria ele, por acaso, o Cristo?" (João 4:29). Durante o discurso, Jesus afirmou que a salvação é dos judeus em resposta à declaração da mulher no versículo 20, apontando que os samaritanos tinham um local sagrado diferente do dos judeus.
Ao declarar que a salvação vem dos judeus, Jesus afirmou que os judeus têm um papel fundamental no plano redentor de Deus. Deus os escolheu para serem o povo por meio do qual o Messias veio à Terra. Ele também confiou a eles a Sua aliança, como Paulo afirma em Romanos 3:1-2: "Qual é, então, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus" (cf. Deuteronômio 4:8; Salmo 147:20). O Antigo Testamento, muitas vezes chamado de Escritura Hebraica, reflete essa conexão profundamente enraizada.
Como cristãos, podemos apreciar a intencionalidade e o progresso cuidadoso de Deus ao orquestrar a chegada do Salvador por meio dos judeus. O nascimento de Cristo "na plenitude dos tempos" (Gálatas 4:4) e o sacrifício na cruz não foram um acidente ou um plano de reserva. Falando sobre o povo de Israel, Paulo diz: "São israelitas. A eles pertence a adoção, assim como a glória, as alianças, a promulgação da Lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém!" (Romanos 9:4-5). O simples fato é que Deus escolheu Israel - o povo e a terra - para preparar o palco para o Salvador do mundo. Dessa forma, a salvação vem dos judeus.
Entretanto, embora a salvação seja dos judeus, ela não é somente para eles. Jesus deixou isso bem claro em Sua conversa no poço: "Mas vem a hora — e já chegou — em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espíritoe em verdade. Porque são esses que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4:23-24). Vivemos agora em uma época em que o evangelho foi muito além das fronteiras judaicas, "até os confins da terra" (Atos 1:8). Chegou a hora de os adoradores genuínos adorarem a Deus em espírito e verdade, como Jesus declarou. Sua conversa com a mulher samaritana e sua resposta entusiasmada prenunciaram o que vivenciamos hoje: verdadeiros adoradores surgindo de origens judaicas e gentias.
A propagação do evangelho começou no dia de Pentecostes, quando mais de 3.000 judeus se converteram a Cristo (Atos 2:41). Depois disso, a mensagem passou para os gentios, desde o eunuco etíope até o romano Cornélio (Atos 8:26-40; 10-11). Após a conversão de Paulo, a atividade missionária para os gentios tomou forma formal, e continuamos a ver a mensagem ser transmitida a mais gentios atualmente.
Em resumo, a salvação é dos judeus porque eles tinham a aliança de Deus e eram os guardiões das Escrituras e do templo. Fisicamente, eles eram o povo do Salvador. No entanto, o projeto de Deus sempre abrangeu pessoas de todas as nações. Ele prometeu a Abraão: "Abençoarei aqueles que o abençoarem e amaldiçoarei aquele que o amaldiçoar" (Gênesis 12:3), e isso continua a ser cumprido hoje.