Pergunta
O que é o movimento cristão de combate à pobreza?
Resposta
O movimento da pobreza cristã tomou forma na Idade Média, principalmente como uma resposta à cobiça da igreja durante esse período. A riqueza, o poder político e o crescimento da igreja apresentavam a imagem de um Jesus sedento de poder. Para se opor a essa visão, muitos cristãos desiludidos tomaram a direção oposta, optando por viver na pobreza.
O movimento cristão de combate à pobreza se inspirou em grande parte em alguns dos ditos de Jesus, como Mateus 19:21: "Jesus respondeu: — Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro nos céus; depois, venha e siga-me" (veja também Mateus 25:35-40; Lucas 4:18-19).
O movimento cristão de pobreza era caracterizado por um voto voluntário de pobreza. Uma figura importante, Francisco de Assis, apelidou a pobreza de "Senhora Pobreza". A ênfase na abnegação e em um estilo de vida simples agradou a muitos. Os adeptos do movimento de pobreza serviam à comunidade em vez de se isolarem como faziam os monges. Duas ordens religiosas associadas ao movimento da pobreza cristã foram as ordens dominicana e franciscana. Francisco considerava que a pobreza estava alinhada com Cristo, observando a relativa pobreza de Jesus na vida e Sua nudez na cruz. A ordem franciscana continua ativa até hoje e é a maior ordem religiosa da Igreja Católica.
Em 1933, Dorothy Day e Peter Maurin fundaram o movimento operário católico, com o objetivo de refletir a justiça e a caridade de Jesus Cristo. Seus ensinamentos defendiam os princípios da caridade, da hospitalidade e da não violência. O movimento operário católico também adotou a pobreza voluntária para aqueles que trabalham nas casas de hospitalidade, que oferecem abrigo aos necessitados. Assim, o movimento operário se alinhava com o movimento cristão geral de pobreza em princípio e na prática. Assim como a ordem franciscana, o movimento operário católico continua ativo até hoje.
Em um nível mais amplo, o movimento cristão contra a pobreza engloba todas as atividades que os cristãos realizam para combater a pobreza, incluindo o trabalho de caridade, o envolvimento da comunidade e a reforma do governo. O objetivo é encontrar alívio imediato e soluções de longo prazo para a pobreza mundial.
Podemos afirmar muitas das preocupações levantadas pelo movimento cristão de combate à pobreza. Jesus ensinou contra o desejo desordenado por dinheiro e advertiu que mamom pode afastar nossas afeições de Deus (Mateus 6:24). Jesus nos instruiu a investir em tesouros celestiais em vez de acumular bens terrenos (Mateus 6:19-21). O materialismo deve ser evitado, especialmente dentro da igreja, pois vai contra os ensinamentos de Jesus. Há um perigo espiritual inerente à riqueza, do qual todos nós devemos estar cientes.
As Escrituras também conferem dignidade aos pobres. Jesus era pobre, assim como a maioria de Seus discípulos. Entretanto, embora os pobres sejam dignos nas Escrituras, a pobreza não o é. Essa distinção crucial destaca um problema em muitas vertentes do movimento cristão pela pobreza, ou seja, a visão de que as posses materiais são inerentemente ruins e que ser pobre é um sinal de devoção. Esse "evangelho da pobreza" é tão errôneo quanto o "evangelho da prosperidade". O evangelho da pobreza pode rapidamente degenerar na busca de uma justiça baseada em obras, por meio da qual o adepto acredita que é aceito por Deus simplesmente por causa de sua falta de riqueza.
Nem a prosperidade nem a pobreza são os meios pelos quais obtemos a aprovação de Deus; Jesus é. Além disso, tanto o materialismo quanto a pobreza são produtos do pecado. A riqueza não é inerentemente ruim, como retrata a nova criação (Apocalipse 21:18-21). Na medida em que o movimento cristão contra a pobreza trabalha para melhorar as condições de pobreza, ele deve ser celebrado. Entretanto, a pobreza não é uma necessidade para um cristão. Em vez disso, devemos ser administradores de todos os recursos que Deus nos deu (Lucas 12:48b; cf. Mateus 25:14-30).
O movimento cristão de combate à pobreza se inspirou em grande parte em alguns dos ditos de Jesus, como Mateus 19:21: "Jesus respondeu: — Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro nos céus; depois, venha e siga-me" (veja também Mateus 25:35-40; Lucas 4:18-19).
O movimento cristão de pobreza era caracterizado por um voto voluntário de pobreza. Uma figura importante, Francisco de Assis, apelidou a pobreza de "Senhora Pobreza". A ênfase na abnegação e em um estilo de vida simples agradou a muitos. Os adeptos do movimento de pobreza serviam à comunidade em vez de se isolarem como faziam os monges. Duas ordens religiosas associadas ao movimento da pobreza cristã foram as ordens dominicana e franciscana. Francisco considerava que a pobreza estava alinhada com Cristo, observando a relativa pobreza de Jesus na vida e Sua nudez na cruz. A ordem franciscana continua ativa até hoje e é a maior ordem religiosa da Igreja Católica.
Em 1933, Dorothy Day e Peter Maurin fundaram o movimento operário católico, com o objetivo de refletir a justiça e a caridade de Jesus Cristo. Seus ensinamentos defendiam os princípios da caridade, da hospitalidade e da não violência. O movimento operário católico também adotou a pobreza voluntária para aqueles que trabalham nas casas de hospitalidade, que oferecem abrigo aos necessitados. Assim, o movimento operário se alinhava com o movimento cristão geral de pobreza em princípio e na prática. Assim como a ordem franciscana, o movimento operário católico continua ativo até hoje.
Em um nível mais amplo, o movimento cristão contra a pobreza engloba todas as atividades que os cristãos realizam para combater a pobreza, incluindo o trabalho de caridade, o envolvimento da comunidade e a reforma do governo. O objetivo é encontrar alívio imediato e soluções de longo prazo para a pobreza mundial.
Podemos afirmar muitas das preocupações levantadas pelo movimento cristão de combate à pobreza. Jesus ensinou contra o desejo desordenado por dinheiro e advertiu que mamom pode afastar nossas afeições de Deus (Mateus 6:24). Jesus nos instruiu a investir em tesouros celestiais em vez de acumular bens terrenos (Mateus 6:19-21). O materialismo deve ser evitado, especialmente dentro da igreja, pois vai contra os ensinamentos de Jesus. Há um perigo espiritual inerente à riqueza, do qual todos nós devemos estar cientes.
As Escrituras também conferem dignidade aos pobres. Jesus era pobre, assim como a maioria de Seus discípulos. Entretanto, embora os pobres sejam dignos nas Escrituras, a pobreza não o é. Essa distinção crucial destaca um problema em muitas vertentes do movimento cristão pela pobreza, ou seja, a visão de que as posses materiais são inerentemente ruins e que ser pobre é um sinal de devoção. Esse "evangelho da pobreza" é tão errôneo quanto o "evangelho da prosperidade". O evangelho da pobreza pode rapidamente degenerar na busca de uma justiça baseada em obras, por meio da qual o adepto acredita que é aceito por Deus simplesmente por causa de sua falta de riqueza.
Nem a prosperidade nem a pobreza são os meios pelos quais obtemos a aprovação de Deus; Jesus é. Além disso, tanto o materialismo quanto a pobreza são produtos do pecado. A riqueza não é inerentemente ruim, como retrata a nova criação (Apocalipse 21:18-21). Na medida em que o movimento cristão contra a pobreza trabalha para melhorar as condições de pobreza, ele deve ser celebrado. Entretanto, a pobreza não é uma necessidade para um cristão. Em vez disso, devemos ser administradores de todos os recursos que Deus nos deu (Lucas 12:48b; cf. Mateus 25:14-30).