Pergunta
O livro de Jó é uma história verdadeira ou uma parábola/alegoria?
Resposta
O livro de Jó é uma das obras literárias mais antigas, mais influentes e mais poderosas do mundo. Como é muito antigo e o livro não identifica o autor, não há como ter certeza absoluta de quem escreveu Jó ou quando exatamente foi escrito. Alguns teorizam que a história de Jó foi registrada por Samuel, Moisés ou um autor hebreu ainda mais antigo. O cenário da história em si é antigo, não fazendo referência ao sacerdócio ou aos sacrifícios do templo. O livro também é escrito em sua maior parte em forma poética. Como resultado, alguns se perguntam se o livro de Jó é, de fato, uma parábola ou alegoria. Jesus sempre contava parábolas e, em tais histórias, não se supõe que os personagens e as situações sejam reais, mas simplesmente um meio de se fazer uma afirmação. O livro de Jó também poderia ser não literal?
No caso de Jó, há várias boas razões para interpretar o livro como histórico em vez de alegórico. Isso inclui a maneira como Jó é apresentado, referências a Jó no livro de Ezequiel e referências a Jó no livro de Tiago.
No primeiro capítulo do livro de Jó, Jó é apresentado como um homem de um local específico: o país de Uz. O livro também entra em grandes detalhes sobre as finanças e a família de Jó. Embora seja possível que esses sejam apenas detalhes vívidos de uma parábola, tais detalhes não eram comuns na literatura alegórica antiga. A maneira geral como Jó, o homem, é descrito sugere que se tratava de uma pessoa real.
O Antigo Testamento refere-se consistentemente a Jó como se ele fosse uma pessoa real e histórica. Em Ezequiel 14:14 e 20, Deus menciona Noé, Daniel e Jó como exemplos de retidão. O contexto dessa declaração não faria sentido se Jó fosse apenas uma figura literária. A suposição desse texto é que Jó era tão real quanto Noé e Daniel.
O Novo Testamento faz uma referência semelhante a Jó. Em Tiago 5:11, Jó é mencionado como um exemplo de perseverança espiritual. Todas as outras figuras mencionadas no livro de Tiago são pessoas reais e históricas, incluindo Abraão, Raabe e Elias. Assim como a referência de Ezequiel a Jó, a alusão de Tiago faz mais sentido se Jó for uma pessoa real a quem devemos imitar.
Em suma, há mais evidências sugerindo que Jó seja um relato da história do que uma parábola ou alegoria. Com base nas informações atuais, não podemos dizer com certeza quando foi escrito ou por quem. No entanto, tanto as evidências internas quanto as externas parecem sugerir que Jó deve ser lido como fato, não como ficção.
No caso de Jó, há várias boas razões para interpretar o livro como histórico em vez de alegórico. Isso inclui a maneira como Jó é apresentado, referências a Jó no livro de Ezequiel e referências a Jó no livro de Tiago.
No primeiro capítulo do livro de Jó, Jó é apresentado como um homem de um local específico: o país de Uz. O livro também entra em grandes detalhes sobre as finanças e a família de Jó. Embora seja possível que esses sejam apenas detalhes vívidos de uma parábola, tais detalhes não eram comuns na literatura alegórica antiga. A maneira geral como Jó, o homem, é descrito sugere que se tratava de uma pessoa real.
O Antigo Testamento refere-se consistentemente a Jó como se ele fosse uma pessoa real e histórica. Em Ezequiel 14:14 e 20, Deus menciona Noé, Daniel e Jó como exemplos de retidão. O contexto dessa declaração não faria sentido se Jó fosse apenas uma figura literária. A suposição desse texto é que Jó era tão real quanto Noé e Daniel.
O Novo Testamento faz uma referência semelhante a Jó. Em Tiago 5:11, Jó é mencionado como um exemplo de perseverança espiritual. Todas as outras figuras mencionadas no livro de Tiago são pessoas reais e históricas, incluindo Abraão, Raabe e Elias. Assim como a referência de Ezequiel a Jó, a alusão de Tiago faz mais sentido se Jó for uma pessoa real a quem devemos imitar.
Em suma, há mais evidências sugerindo que Jó seja um relato da história do que uma parábola ou alegoria. Com base nas informações atuais, não podemos dizer com certeza quando foi escrito ou por quem. No entanto, tanto as evidências internas quanto as externas parecem sugerir que Jó deve ser lido como fato, não como ficção.