Pergunta
Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o céu?
Resposta
Jesus falou sobre o céu e o inferno em Seus ensinamentos, tanto direta quanto indiretamente. Seus ensinamentos sobre esses assuntos são de grande importância, apesar dos pensadores contemporâneos que podem dizer o contrário. O céu e o inferno não são meros produtos da imaginação; são realidades estabelecidas, afirmadas pelo Filho de Deus. Muitos pintaram Jesus como sendo excessivamente tolerante com o pecado, mas isso contradiz o Jesus das Escrituras. Jesus falou extensivamente sobre o inferno, soando o aviso da perfeita justiça de Deus. Mas será que Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o céu?
Surpreendentemente, não há consenso sobre o assunto. Enquanto professores respeitáveis como John MacArthur e D. A. Carson afirmam que Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o céu, outros pesquisadores chegam a uma conclusão diferente. Não se trata de uma simples questão de contar todas as vezes que a palavra inferno ou céu aparece nos Evangelhos. O que complica as coisas é a variação na tradução usada e se devemos considerar os ensinamentos sobre o "reino dos céus" como sendo sobre o "céu". E quanto às passagens paralelas - elas devem ser contadas como uma menção ou duas? E quanto às referências indiretas ao céu ou ao inferno? A resposta variará, dependendo de como a pessoa aborda essas questões.
Talvez seja prudente concentrar-se na realidade inegável de que Jesus de fato falou sobre o inferno. Muitas congregações modernas ficam desconcertadas com a simples menção do julgamento. No entanto, a justiça é uma coisa boa; é, de fato, um dos atributos de Deus. Chamamos Deus de menos que bom se O considerarmos perfeitamente amoroso, mas não perfeitamente justo. Dada a realidade do mal, seria terrível se Deus não tivesse um plano para lidar com ele de forma justa.
Para ilustrar a realidade do inferno, Jesus usou o Vale de Hinom, também chamado de Geena (Marcos 9:47-48), um lugar detestável perto de Jerusalém. No Antigo Testamento, os judeus se rebelaram contra Deus realizando sacrifícios de crianças nesse vale, principalmente para o deus Moleque. Profetas como Jeremias condenaram o vale por causa das práticas idólatras (Jeremias 7:31-32; 19:2-6), e ele também foi profanado pelo rei Josias (2 Reis 23:10). Durante o tempo de Jesus na Terra, o vale era um lixão público, um lugar onde o lixo era queimado e os cadáveres de animais e criminosos eram jogados. Assim como a Geena, o inferno é o lugar onde toda a impureza e a morte permanecerão. Jesus também se referiu ao inferno como "trevas exteriores" e como "fogo" (veja Mateus 5:22; 8:12).
Embora seja impreciso comparar o inferno com a descrição dele no Inferno de Dante, a realidade é muito pior. Visualize um reino desprovido de bem, uma realidade despojada de alegria, bondade e amor - o resultado de persistir no autogoverno e rejeitar a reconciliação com Deus. Mesmo a crença sincera e o desejo de servir a Deus não podem garantir a salvação se forem buscados por meio da adesão à lei (veja Romanos 3:19-23; 5:12; Gálatas 3:22). O único caminho para o céu é por meio da graça de Deus, manifestada na obra redentora de Cristo (Marcos 10:45; Lucas 19:10; João 3:16; 14:6; Efésios 2:8-9). Em essência, só chegamos a Deus por meio de Deus.
Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o céu? É possível que sim, mas mesmo que o oposto seja verdadeiro, nem Jesus nem Seus apóstolos se esquivaram de ensinar sobre a justiça de Deus e a condenação eterna dos iníquos. Tampouco devemos ter medo de discutir a realidade do inferno. O evangelho é a boa notícia de que, devido à graça de Deus e à obra de Cristo, não precisamos ir para lá.
Surpreendentemente, não há consenso sobre o assunto. Enquanto professores respeitáveis como John MacArthur e D. A. Carson afirmam que Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o céu, outros pesquisadores chegam a uma conclusão diferente. Não se trata de uma simples questão de contar todas as vezes que a palavra inferno ou céu aparece nos Evangelhos. O que complica as coisas é a variação na tradução usada e se devemos considerar os ensinamentos sobre o "reino dos céus" como sendo sobre o "céu". E quanto às passagens paralelas - elas devem ser contadas como uma menção ou duas? E quanto às referências indiretas ao céu ou ao inferno? A resposta variará, dependendo de como a pessoa aborda essas questões.
Talvez seja prudente concentrar-se na realidade inegável de que Jesus de fato falou sobre o inferno. Muitas congregações modernas ficam desconcertadas com a simples menção do julgamento. No entanto, a justiça é uma coisa boa; é, de fato, um dos atributos de Deus. Chamamos Deus de menos que bom se O considerarmos perfeitamente amoroso, mas não perfeitamente justo. Dada a realidade do mal, seria terrível se Deus não tivesse um plano para lidar com ele de forma justa.
Para ilustrar a realidade do inferno, Jesus usou o Vale de Hinom, também chamado de Geena (Marcos 9:47-48), um lugar detestável perto de Jerusalém. No Antigo Testamento, os judeus se rebelaram contra Deus realizando sacrifícios de crianças nesse vale, principalmente para o deus Moleque. Profetas como Jeremias condenaram o vale por causa das práticas idólatras (Jeremias 7:31-32; 19:2-6), e ele também foi profanado pelo rei Josias (2 Reis 23:10). Durante o tempo de Jesus na Terra, o vale era um lixão público, um lugar onde o lixo era queimado e os cadáveres de animais e criminosos eram jogados. Assim como a Geena, o inferno é o lugar onde toda a impureza e a morte permanecerão. Jesus também se referiu ao inferno como "trevas exteriores" e como "fogo" (veja Mateus 5:22; 8:12).
Embora seja impreciso comparar o inferno com a descrição dele no Inferno de Dante, a realidade é muito pior. Visualize um reino desprovido de bem, uma realidade despojada de alegria, bondade e amor - o resultado de persistir no autogoverno e rejeitar a reconciliação com Deus. Mesmo a crença sincera e o desejo de servir a Deus não podem garantir a salvação se forem buscados por meio da adesão à lei (veja Romanos 3:19-23; 5:12; Gálatas 3:22). O único caminho para o céu é por meio da graça de Deus, manifestada na obra redentora de Cristo (Marcos 10:45; Lucas 19:10; João 3:16; 14:6; Efésios 2:8-9). Em essência, só chegamos a Deus por meio de Deus.
Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o céu? É possível que sim, mas mesmo que o oposto seja verdadeiro, nem Jesus nem Seus apóstolos se esquivaram de ensinar sobre a justiça de Deus e a condenação eterna dos iníquos. Tampouco devemos ter medo de discutir a realidade do inferno. O evangelho é a boa notícia de que, devido à graça de Deus e à obra de Cristo, não precisamos ir para lá.