Pergunta
Como Jesus pode ser Deus e homem ao mesmo tempo?
Resposta
A Bíblia ensina que Jesus Cristo é Deus e homem. É compreensível que muitos cristãos fiquem confusos quando se trata de entender como Jesus pode ser Deus e homem ao mesmo tempo. Como nosso Criador divino poderia se tornar um humano? Um homem judeu do primeiro século poderia realmente ser Deus? Embora essa questão sempre seja acompanhada de certo mistério, tanto as Escrituras quanto, em menor grau, a tradição da igreja nos fornecem distinções importantes para nos ajudar a entender essa questão.
Embora os concílios anteriores da igreja tenham deliberado sobre questões relativas à natureza de Cristo e Seu relacionamento com o Pai, foi o Concílio de Calcedônia (451 d.C.) que afirmou que Cristo é "o mesmo perfeito em divindade e perfeito em humanidade, o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem". Essa afirmação não é verdadeira simplesmente porque o concílio a ensinou. Em vez disso, a declaração do concílio foi autorizada apenas na medida em que se alinhava com o que a Bíblia ensina sobre o assunto. As Escrituras deixam claro que Jesus é Deus (João 20:28; Tito 2:13; Hebreus 1:8), e é igualmente claro que Ele é verdadeiramente humano (Romanos 1:2-4; 1 João 4:2-3). Jesus reivindicou o nome divino (João 8:58) e fez coisas que somente Deus pode fazer (Marcos 2:1-12; Lucas 7:48-50). Mas Jesus também demonstrou as fraquezas e vulnerabilidades comuns à humanidade (Lucas 19:41; João 19:28).
A crença de que Jesus é tanto Deus quanto homem é de fundamental importância. O apóstolo Paulo escreveu que a afirmação da divindade de Jesus é necessária para ser salvo (Romanos 10:9), e o apóstolo João fez um alerta sóbrio de que aqueles que negam a verdadeira humanidade de Cristo estão promovendo a doutrina do anticristo (2 João 1:7).
O Deus Triúno da Bíblia existe e reina desde toda a eternidade, e a segunda Pessoa da Trindade, o Filho, assumiu a carne humana em um determinado momento (Lucas 1:35; Hebreus 1:5). Deus, o Filho, acrescentou uma natureza humana sem pecado à Sua natureza divina eternamente existente. O resultado foi a Encarnação. Deus, o Filho, tornou-se um homem (João 1:1, 14). Hebreus 2:17 apresenta a razão pela qual Jesus teve de ser Deus e homem ao mesmo tempo: "Por isso mesmo, era necessário que, em todas as coisas, ele se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo." O Filho de Deus assumiu a carne humana para proporcionar redenção aos que estavam sob a lei (Gálatas 4:4-5).
Em nenhum momento Jesus deixou de ser Deus. Embora Ele tenha se tornado totalmente humano, nunca houve um momento em que Ele revogou a Sua natureza divina (ver Lucas 6:5, 8). É igualmente verdade que, depois de encarnar, o Filho nunca deixou de ser humano. Como o apóstolo Paulo escreveu: "Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e a humanidade, Cristo Jesus, homem" (1 Timóteo 2:5, grifo nosso). Jesus não é metade humano e metade divino. Em vez disso, Ele é o Theanthropos, o Deus-homem. O Senhor Jesus Cristo é uma Pessoa eternamente divina que sempre possuirá duas naturezas distintas, porém inseparáveis: uma divina e outra humana.
Embora os concílios anteriores da igreja tenham deliberado sobre questões relativas à natureza de Cristo e Seu relacionamento com o Pai, foi o Concílio de Calcedônia (451 d.C.) que afirmou que Cristo é "o mesmo perfeito em divindade e perfeito em humanidade, o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem". Essa afirmação não é verdadeira simplesmente porque o concílio a ensinou. Em vez disso, a declaração do concílio foi autorizada apenas na medida em que se alinhava com o que a Bíblia ensina sobre o assunto. As Escrituras deixam claro que Jesus é Deus (João 20:28; Tito 2:13; Hebreus 1:8), e é igualmente claro que Ele é verdadeiramente humano (Romanos 1:2-4; 1 João 4:2-3). Jesus reivindicou o nome divino (João 8:58) e fez coisas que somente Deus pode fazer (Marcos 2:1-12; Lucas 7:48-50). Mas Jesus também demonstrou as fraquezas e vulnerabilidades comuns à humanidade (Lucas 19:41; João 19:28).
A crença de que Jesus é tanto Deus quanto homem é de fundamental importância. O apóstolo Paulo escreveu que a afirmação da divindade de Jesus é necessária para ser salvo (Romanos 10:9), e o apóstolo João fez um alerta sóbrio de que aqueles que negam a verdadeira humanidade de Cristo estão promovendo a doutrina do anticristo (2 João 1:7).
O Deus Triúno da Bíblia existe e reina desde toda a eternidade, e a segunda Pessoa da Trindade, o Filho, assumiu a carne humana em um determinado momento (Lucas 1:35; Hebreus 1:5). Deus, o Filho, acrescentou uma natureza humana sem pecado à Sua natureza divina eternamente existente. O resultado foi a Encarnação. Deus, o Filho, tornou-se um homem (João 1:1, 14). Hebreus 2:17 apresenta a razão pela qual Jesus teve de ser Deus e homem ao mesmo tempo: "Por isso mesmo, era necessário que, em todas as coisas, ele se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo." O Filho de Deus assumiu a carne humana para proporcionar redenção aos que estavam sob a lei (Gálatas 4:4-5).
Em nenhum momento Jesus deixou de ser Deus. Embora Ele tenha se tornado totalmente humano, nunca houve um momento em que Ele revogou a Sua natureza divina (ver Lucas 6:5, 8). É igualmente verdade que, depois de encarnar, o Filho nunca deixou de ser humano. Como o apóstolo Paulo escreveu: "Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e a humanidade, Cristo Jesus, homem" (1 Timóteo 2:5, grifo nosso). Jesus não é metade humano e metade divino. Em vez disso, Ele é o Theanthropos, o Deus-homem. O Senhor Jesus Cristo é uma Pessoa eternamente divina que sempre possuirá duas naturezas distintas, porém inseparáveis: uma divina e outra humana.