Pergunta
Quem eram Janes e Jambres?
Resposta
A Bíblia não nos dá muitas informações sobre Janes e Jambres. De fato, os nomes desses dois homens aparecem apenas uma vez em toda a Bíblia, em 2 Timóteo 3:8. Em uma passagem que descreve a maldade dos últimos dias, Paulo diz: "E do mesmo modo que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens que têm a mente totalmente corrompida, reprovados quanto à fé. Mas esses não irão longe, porque a insensatez deles ficará evidente a todos, como também aconteceu com a insensatez de Janes e Jambres" (versículos 8-9).
A tradição judaica de longa data diz que Janes e Jambres foram os dois principais magos que resistiram a Moisés e Arão em Êxodo 7. "Então Moisés e Arão foram até Faraó e fizeram como o Senhor lhes havia ordenado. Arão jogou o seu bordão diante de Faraó e diante dos seus oficiais, e ele virou uma serpente. Faraó, porém, mandou vir os sábios e encantadores, e eles, os sábios do Egito, fizeram também o mesmo com as suas ciências ocultas. Pois cada um deles jogou o seu bordão, e eles viraram serpentes; mas o bordão de Arão devorou os bordões deles" (versículos 10-12). Mais tarde, esses mesmos feiticeiros duplicaram a transformação da água em sangue (Êxodo 7:22) e a produção de rãs (8:7). No entanto, os feiticeiros não tinham poder para duplicar as outras pragas (8:19).
Os nomes "Janes" e "Jambres" também aparecem no Talmude. De acordo com um midrash, os dois magos deixaram o Egito com os israelitas após a primeira Páscoa (veja Êxodo 12:38) e, mais tarde, foram fundamentais para promover a adoração do bezerro de ouro que Arão fez (Êxodo 32). Outro midrash identifica os "dois servos" de Balaão como Janes e Jambres (Números 22:22). De acordo com os midrashim e outras fontes, Janes e Jambres continuaram a exercer uma influência perversa sobre Israel até a época de Finéias (Números 25). Essas histórias são interessantes, mas não devem ser consideradas equivalentes às Escrituras inspiradas.
Paulo confirma os nomes tradicionais dos feiticeiros que desafiaram Moisés sem dar crédito às lendas encontradas em obras apócrifas. Sua intenção era usar a maldade de Janes e Jambres, conforme apresentada no Talmude, como ilustração de uma rejeição ativa e generalizada da verdade nos últimos dias.
A tradição judaica de longa data diz que Janes e Jambres foram os dois principais magos que resistiram a Moisés e Arão em Êxodo 7. "Então Moisés e Arão foram até Faraó e fizeram como o Senhor lhes havia ordenado. Arão jogou o seu bordão diante de Faraó e diante dos seus oficiais, e ele virou uma serpente. Faraó, porém, mandou vir os sábios e encantadores, e eles, os sábios do Egito, fizeram também o mesmo com as suas ciências ocultas. Pois cada um deles jogou o seu bordão, e eles viraram serpentes; mas o bordão de Arão devorou os bordões deles" (versículos 10-12). Mais tarde, esses mesmos feiticeiros duplicaram a transformação da água em sangue (Êxodo 7:22) e a produção de rãs (8:7). No entanto, os feiticeiros não tinham poder para duplicar as outras pragas (8:19).
Os nomes "Janes" e "Jambres" também aparecem no Talmude. De acordo com um midrash, os dois magos deixaram o Egito com os israelitas após a primeira Páscoa (veja Êxodo 12:38) e, mais tarde, foram fundamentais para promover a adoração do bezerro de ouro que Arão fez (Êxodo 32). Outro midrash identifica os "dois servos" de Balaão como Janes e Jambres (Números 22:22). De acordo com os midrashim e outras fontes, Janes e Jambres continuaram a exercer uma influência perversa sobre Israel até a época de Finéias (Números 25). Essas histórias são interessantes, mas não devem ser consideradas equivalentes às Escrituras inspiradas.
Paulo confirma os nomes tradicionais dos feiticeiros que desafiaram Moisés sem dar crédito às lendas encontradas em obras apócrifas. Sua intenção era usar a maldade de Janes e Jambres, conforme apresentada no Talmude, como ilustração de uma rejeição ativa e generalizada da verdade nos últimos dias.